quinta-feira, dezembro 17, 2009
Feliz Natal
Ufa, depois de muitas peregrinações a lojas finalmente estou com uma casa razoavelmente em condições habitáveis!
Por essa e por não estarmos com internet em casa ainda, não tenho conseguido colocar meus e-mails em dia, responder a cada uma das mensagens que tenho recebido nos blogues e principalmente visitar os sites e blogues amigos que tanto amo!
Não pude fazer um bolinho para o b-day do Pecado e nem no meu que foi domingo, dia 13, mas não poderia deixar de aparecer aqui para deixar meu FELIZ NATAL a todas os leitores maravilhosos que sempre me apoiaram e incentivaram em todos os momentos críticos de minha vida! É muito bom e importante saber que meus posts, minhas receitas alegram a vida de muita gente e espero que em 2010 eu volte a "conversar" com todos vocês! Um abraço especial ao Marcos Prestes do RJ que acabou de se separar e nunca tinha encarado as panelas. Escolheu o campeão bolo de fubá e ficou admirado com seu primeiro bolo! É isso aí, Marcos, o primeiro bolo a gente nunca esquece!!! Outro abraço carinhoso a todos os paranaenses que me escreveram dando as boas vindas a esta terra!!! Que Deus abençoe os lares de todos com muitos risos, presentes e comidas gostosas!!! Super abraço e até breve! ;-)
terça-feira, outubro 20, 2009
Mudando... de novo!
Em menos de um ano, cá estou novamente empacotando as minhas coisas pela quinta vez! Ai essa vida de cigana é bem cansativa! rss
Deixo a loucura de São Paulo para "tentar a vida" no Paraná. Nunca vivi lá e sei que o começo não será nada fácil mas temos muita esperança e força de vontade para que tudo de se ajeite o mais rápido possível!
Bom, depois de anos me dedicando a comida apenas como forma de passatempo agora pretendo transformá-la em fonte de renda! Mas não se preocupem porque continuarei a blogar na medida do possível!
Por essas e por outras, ficarei sem internet novamente por algum tempo. Espero voltar a tempo para o 4o.bloganiversário do Pecado!!!
Obrigada pelo carinho de todas, pelos comentários sempre gentis e encorajadores deixados nos posts e mil perdões por não estar com muito tempo disponível para responder a todas!
Um grande abraço e até breve! ;-)
domingo, outubro 18, 2009
Atrasada!
Quem circula pela blogosfera já deve ter visto comentários sobre a inauguração do Hello Kitty Café onde a diva Simone do Chocolatria fornece deliciosos doces e chocolates. Eu não poderia deixar de prestigiar esta pessoa tão talentosa e simpática que é a Simone e apareci lá no Bourbon Shopping para lhe dar meu abraço e desejar todo o sucesso que merece!
O lugar é muuuuito fofo e apesar dos meus quarentinhas nas costas confesso que não resisto a esta gatinha charmosa que é a Hello Kitty! A decoração é muito aconchegante e as mesas em mosaico são uma atração à parte!
Os chocolates, então, são de ficar admirando pelo vidro e pensando qual escolher, ó dúvida cruel!!! rsss
Acabei optando por um pão de mel de ganache acompanhado de um delicioso cappuccino! Levei ainda uns cookies sandwiches para meus sogros e ao maridão que é alérgico a chocolate. Nem preciso dizer que todos adoraram e meu sogro, que não é dado a elogiar, daqueles que comem quietos mesmo, disse depois de saborear o biscoito que tinha gostinho de quero mais!!! ;-)
Simone, obrigada pelo carinho e parabéns novamente por mais esta conquista! Ahhh, ainda vou voltar lá para experimentar aquele brownie quentinho com sorvete de creme! Nhammmm!!! ;-)
quinta-feira, outubro 01, 2009
Ioiôs de maracujá
Maracujá! Adoro o cheiro e sabor desta fruta e me ressenti bastante no Japão por não ter à mão para preparar sucos ou sobremesas. Foi somente no ano passado que encontramos alguns maracujás miudinhos no mercado japonês ao preço de US$1 cada! A vontade de tomar um suco fresquinho foi maior e trouxe alguns para casa. Aproveitei também para preparar estes cookies maravilhosos que encontrei numa revista da Donna Hay, presente da querida Valentina que, aliás, está promovendo um evento cujo ganhador receberá um livro do super chef inglês Nigel Slater! Veja aqui as regras para participar! Eu já vou aqui pensando numa receitinha para enviar! ;-)))
Ioiôs de maracujá
Creme:
125g de manteiga em temperatura ambiente (usei margarina culinária sem sal)
150g de açucar de confeiteiro
60ml de polpa de maracujá
Peneire a polpa e despreze as sementes. Bata a manteiga e o açúcar por uns 5 minutos até que fique um creme fofo e esbranquiçado. De início bata em baixa velocidade, caso contrário vai levantar muuuuito pó! Quando o açúcar for absorvido, aumente a velocidade. Junte o suco de maracujá e bata por mais 2 ou 3 minutos até que fique um creme liso. Reserve.
Biscoitos:
175g de manteiga em temperatura ambiente (usei margarina culinária sem sal)
115g de açúcar de confeiteiro
raspas de um limão (usei do amarelo produzido aqui que não tem cera na casca)
265g de farinha de trigo
35g de amido de milho
80ml de polpa de maracujá
Pré-aqueça o forno a 160oC.
Forre assadeiras com papel manteiga.
Peneire a farinha com o amido de milho.Bata a manteiga com o açúcar e as raspas de limão por uns 5 ou 8 minutos até que fique um creme fofo e esbranquiçado. Junte a farinha com o amido e a polpa de maracujá. Bata só o suficiente para incorporar os ingredientes. Faça bolinhas com uma colher de chá com as mãos levemente úmidas (se a massa estiver muito mole, deixe na geladeira por 15 ou 20 minutos). Vá colocando na assadeira deixando um pouco de espaço entre elas. Achate com um garfo levemente úmido e leve ao forno por 20 a 30 minutos ou até que as bordas fiquem levemente coradas. Deixe esfriar sobre uma grelha e quando estiverem frios, junte os biscoitos recheando com o creme de maracujá.
domingo, setembro 27, 2009
Salada caprese
Depois de uma semana medonha de muita chuva e tempo feio aqui em São Paulo, no final de semana o sol resolveu mostrar o ar de sua graça e nos abençoar com um pouco de calor e espantar o bolor que já ameaçava impregnar na pele!
Aproveitamos para passear na Festa do Verde que aconteceu em Itaquaquecetuba (ai, dá até cãimbra na língua para pronunciar! rss), um evento beneficente em prol da Casa da Esperança
(Kibo no ie) que cuida de pessoas com deficiência mental e físicas também. Teve verduras e frutas fresquinhas, flores de várias espécies, comidas típicas e apresentacões de música e dança inclusive dos internos.
Queria ter um estômago maior para poder experimentar todas as guloseimas mas o sanduba de pernil estava irresistível, assim como o yakissoba bem caprichado com muitos legumes e carne, o sonho estava prá lá de fofinho e o creme bem leve e pouco adocicado implorava para ter um bis! Comi uns pãezinhos doce chamados "lua de mel" muito gostosos, recheados com creme de baunilha e depois embebidos numa calda e passados no coco ralado. Suspiros, suspiros de quero mais!!! Caso alguém tenha uma boa receita, toda sugestão será muito bem vinda!!! ;-)))
Ai as cocadinhas cremosas, que pecado!!! E os morangos cobertos com chocolate??? Sorvete Melona, água de coco.... ôôô meu Deus, só de lembrar já estou engordando de novo!!! rsss
Depois de todos estes excessos, só mesmo uma saladinha! Adoro esta aqui, apesar da simplicidade, é bem prática e mais fácil ainda de fazer e comer! A mussarela de búfala é um pouco mais cara mas o sabor suave, vale a pena!
Você só vai precisar de fatias de tomate maduro mas firme, rodelas de mussarela de búfala e folhas de manjericão! Tempere tudo com molho basicão de azeite extra-virgem, vinagre, sal, pimenta-do-reino e orégano!
segunda-feira, setembro 14, 2009
De pão para pudim
Passando apenas para dar um alo aos leitores queridos que continuam a contar suas experiencias com algumas receitas daqui do blog. Felizmente todas bem sucedidas! A campea das campeas continua sendo o bolo de fuba, pelos ingredientes simples, preparo facil e resultado delicioso! Eu mesma ja o preparei 3 vezes desde que voltei do Japao e dou mais uma dica, experimentem passar uma generosa camada de doce de leite ou goiabada pastosa no bolo, fica da ponta da orelha!!! :-p
Apesar disso a cozinha tem estado em segundo plano nos ultimos meses e resolvi postar algumas receitas que ja tinham sido rascunhadas mas estavam quietinhas aqui no computador. Hoje, remexendo no Pecado encontrei este pudim de pao que ficou bem saboroso!
3/4 xicara de açúcar para caramelar a forma
1 bengala de pão francês amanhecido
1 litro de leite (usei 800ml de leite e 200ml de leite de coco)
1 lata de leite condensado
3 ovos médios
100g de queijo ralado (usei 50g de queijo ralado e 50g de coco ralado)
margarina o quanto baste para untar as fatias de pão
1/2 xícara de passas embebidas em rum (deixe de um dia para o outro)
Faça o caramelo e espalhe no fundo de uma forma de 25cm.
Corte a bengala em fatias finas de 1 cm e passe margarina num dos lados e vá fazendo camadas sobre o caramelo até acabarem. Vá espalhando as uvas passas pelas camadas.
Bata os ovos, o leite, leite de coco, leite condensado, queijo ralado e coco ralado no liquidificador. Despeje a misture sobre as fatias de pão e deixe descansado por 1 hora (depois de meia hora, eu pressionei as fatias com uma colher para que ficassem todas umedecidas).
Pré-aqueça o forno a 180oC.
Coloque o pudim para assar por 50 minutos ou ate que a superficie fique bem moreninha. Deixe amornar e desenforme. Termine de esfriar e leve à geladeira. Sirva geladinho.
Fonte:
Cybercook
quarta-feira, agosto 05, 2009
Macarrão gratinado com cogumelos
Este prato é preparado em etapas mas o trabalho compensa! Fica delicioso e requintado por conta dos cogumelos, ótimo para receber amigos ou para uma refeição mais caprichada! ;-)
Recomendo apenas usar uma massa italiana que tem textura mais firme ou senão cozinhe o macarrão nacional um pouco mais duro que o normal já que ele ficará ainda alguns minutos no forno. Ninguém merece macarrão papa ne???
Comprar os cogumelos foi uma peregrinação. Na feira encontrei várias bancas vendendo o Paris e só em uma encontrei o shimeji pelo exorbitante preço de 7 reais uma bandejinha!!! Quase desisti de comprar mas estava determinada a fazer o tal macarrão e lá fui ao Sacolão e encontrei shimeji, shiitake e porto belo por preços mais em conta. Ufa, o almoço de domingo estava à salvo! rss
500g de macarrão no formato de sua preferência (usei rigatoni)
Molho branco:
* usei colher de mesa não de medida!
4 colheres (sopa) cheia de manteiga
3 colheres (sopa) cheia de farinha de trigo
1 litro de leite
1 lata de creme de leite com soro
sal e pimenta branca a gosto
noz moscada ralada na hora a gosto
Refogado de cogumelos:
1 colher (sopa) de manteiga
um fio de azeite extra-virgem
5 ou 6 fatias de bacon picado
4 bandejas de cogumelos de sua preferência (usei Paris, shimeji, shiitake e porto belo)
100 a 150ml de vinho branco seco
sal e pimenta do reino a gosto
um fio de molho de soja
Coloque a água para cozinhar o macarrão no fogo. Enquanto esquenta, comece preparando o refogado de cogumelos. Derreta a manteiga junto com um pouco de azeite. Coloque o bacon e frite bem. Junte os cogumelos picados (dizem que não se deve lavar mas eu fico cismada com aquelas sujeirinhas que vem junto. Lavo e deixo lá escorrendo bem) e deixe refogar alguns minutos. Adicione o vinho branco e temperos e deixe cozinhando até quase secar a água que se formou mexendo de vez enquando.
Pegue outra panela para preparar o molho branco. Este molho é bem simples mas tem uns truquezinhos para que não fique com gosto de farinha nem empelotado. Vou explicar uma forma de preparar para quem nunca preparou ou tem dificuldades. Derreta a manteiga e apague o fogo. Peneire aí a farinha de trigo e misture bem até formar uma massa. Acenda o fogo novamente em chama média e fique misturando até que a massa fique borbulhante e esbranquiçada. Cuidado para que não queime. Tire do fogo e junte um pouco de leite (meia xícara mais ou menos) e mexa imediatamente e bem rápido (eu uso colher de silicone, acho melhor do que colher de pau porque raspa bem o fundo da panela). Vai formar uma bola de massa. Volte ao fogo baixo e junte mais um pouco de leite. Mexa bem até voltar a formar uma massa. Continue este processo até que comece a formar um creme mais grosso. Sempre mexendo bem até que todo o leite seja incorporado. Se tiver alguém para ajudar a colocar o leite, melhor! Caso você sinta que esta empelotando, comece a mexer sentido horário e anti-horário rapidamente até sumirem os caroços. Depois que formar um creme grosso já pode ir colocando mais quantidade de leite por vez, esperando dar uma engrossada antes de adicionar mais. Por final, junte o creme de leite e os temperos e misture bem. Não fica um molho muito grosso, fica mais ralo. Reserve.
Pré-aqueça o forno a 220oC.
Coloque o macarrão para cozinhar com um pouco de sal. Tire uns dois minutos antes do indicado na embalagem. Escorra.
Unte bem um refratário com manteiga e despeje o macarrão. Verta o molho branco envolvendo bem o macarrão. Espalhe o refogado de cogumelos por cima e polvilhe bastante queijo ralado. Leve ao forno por uns 15 ou 20 minutos até que o molho esteja borbulhante e a superfície, levemente corada. Tire do forno e sirva imediatamente com uma saladinha verde!
quarta-feira, julho 29, 2009
Torta de legumes com farinha de banana verde
Neste último domingo fui conhecer a Bio Brazil Fair, uma feira de produtos orgânicos que aconteceu no pavilhão da Bienal do Ibirapuera. Nem a chuvinha chata espantou o público que lotou o local para conhecer e degustar muitas opcções de alimentos orgânicos e serviços voltados para uma vida mais saudável.
Haviam expositores vindos de outros estados e só sei que experimentando aqui e ali deu para encher a barriga com cafés, chocolates, biscoitos, geléias, vinhos e sucos!
Fui achando que não ia comprar nada mas foi só dar um giro pela feira para já estar segurando várias sacolinhas!
Entre as compras estava um pacote de farinha de banana verde que, pelo folheto explicativo e pelo que pesquisei na net, tem propriedades benéficas por causa da presença do amido resistente. Este amido resistente é processado por bactérias presentes no intestino grosso e se transformam em substâncias que vão prevenir desde um câncer no intestino até o aumento de glicose no sangue e por consequência a diabetes. Nos folhetos vieram algumas receitas, inclusive esta torta de liquidificador que é a mesma que já apresentei aqui, apenas substituindo a farinha de trigo pela de banana verde.
Só que, procurando por outras receitas, li a experiência da Karen com um bolo de banana, fiquei a pensar se realmente conseguiria aliar o saudável com o gostoso...
Abrindo o pacote e sentindo o cheiro forte de banana e verde, descartei de cara o seu uso integral na receita. Optei por uma versão bem mais light substituindo apenas 1/3 do total de farinha de trigo pedida na receita. A farinha de banana verde deixa a massa bem mais grossa e escura. Ainda quente dá para se sentir o gosto de banana mas fria, a torta não ficou com nenhum gosto, não. No recheio, usei umas linguiças que sobraram da refeição anterior e refoguei com mais alguns legumes que estavam dando sopa na geladeira, inclusive abobrinha que o povo aqui detesta!!! Hohoho, consegui que todos comessem a torta sem desconfiarem de nada!!! Mas não contem para eles, por favor!!! ;-)
Fiz uma receita e meia que rendeu uma assadeira de cerca de 25x40cm e é esta que segue abaixo:
* xícara medida de 240ml
5 ovos jumbo
2/3 xícara de óleo
3 xícaras de leite
3 colheres (sopa) cheias de queijo ralado
2 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de farinha de banana verde
sal a gosto
1 1/2 colher (sopa) de fermento em pó
No copo de liquidificador, coloque os ovos, óleo, leite e queijo ralado. Bata bem até ficar tudo incorporado. Junte a farinha de trigo e de banana verde aos poucos da seguinte forma: com o liquidificador desligado junte cerca de 1/3 de xícara de farinha e pulse até sumir o pó. Junte mais um pouco de farinha e pulse e assim por diante até acabar com ambas as farinhas. Por fim, coloque o fermento e bata só um pouco para incorporar. Fazendo assim, você obterá uma massa macia e fofinha depois de assada!
Despeje metade da massa na assadeira untada e enfarinhada e despeje o recheio de sua preferência. Cubra com o resto da massa (vai estar bem grossa mas é assim mesmo). Se não conseguir cobrir tudo, é só espalhar com as costas de uma colher.
Dê algumas batidinhas no fundo da assadeira para tirar bolhas e leve para assar em forno pré-aquecido a 180oC. Deixe por uns 40 minutos ou até que esteja levemente corado.
Sirva quente ou frio.
No meu recheio fiz um refogado com alho e cebola, cubinhos de linguiça calabreza, abobrinha, cenoura, tomate, azeitonas, cheiro verde e temperado com sal, pimenta e orégano.
Para quem quiser fazer a farinha de banana verde em casa, encontrei esta receita na net:
Separe 12 bananas verdes de tamanho médio e corte-as em rodelas. Deixe a banana no sol até ficar bem sequinha. Depois de seca, bata no liqüidificador na posição pulsar, evitando que a farinha não fique muito fina.
Além de poder substituir a farinha de trigo nas receitas doces ou salgadas, a farinha de banana verde pode ser consumida junto com leite ou sucos.
domingo, julho 19, 2009
12o Festival do Japao
Foi realizado neste último final de semana a 12a edicao do Festival do Japão no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo/SP. Foi a primeira vez que fomos e me espantei com a organização e grandiosidade do evento, muitas barracas expondo variados produtos que iam desde frutas e verduras diretas do produtor até cadeiras de massagem e automóveis!
É claro que não poderiam faltar os fabricantes de alimentos e temperos orientais com direito a degustação e aulas de culinária como no estande da Sakura. Assisti de fora uma aula dada pelo chef japonês Shin Koike do restaurante Aizome. Ele preparou alguns acompanhamentos com beringelas e espinafre e um file mignon recheado com cogumelos ao molho a base de aceto balsâmico e azeite trufado que me deixou babando e morrendo de inveja dos que tiveram chance de degustar a iguaria! :-p
Acima uma foto da aula dada por Estela Whitaker com massas e carnes e do sorvete de gengibre que experimentamos e adoramos! Pensei que seria otimo ter uma bola deste sorvete para acompanhar uma fatia do bolo Suzy! Nhammm! ;-)
Não poderiam faltar as comidas típicas de cada província japonesa. Apesar de estranhar alguns pratos que eu acho que não tinham nada a ver com a região representada mas tudo é festa e o que vale é a intenção e fiquei feliz de ver tantos não-descendentes experimentando pratos que até os descendentes costumam torcer o nariz.
Meus avos são de Hokkaido (terra de caranguejo, leite, batata e lamen), morei quase 20 anos em Shizuoka (terra do chá verde e do peixe enguia), minha mãe está em Nagano (terra de macarrão de sarraceno e uva) e, é lógico que fomos direto para a barraca de Okinawa! X-)
Pedimos o okinawa soba e a pressa de comer foi tanta que até esqueci de tirar foto! :-p
A carne de porco que acompanha este prato poderia estar mais macia mas estava muito bom e deu para matar a saudade. Comprei tambem uma bandeja do saatandague, uma espécie de bolinho de chuva de lá que, depois de aquecido, estava idêntico aos que saboreamos nas nossas viagens ao Hawaii japonês!
Tinha muita comida e deu para ficar zonza com tantas opções mas maridão quis matar as lombrigas com o gyudon (foto acima) da barraca de Tottori feito com wagyu, aquele gado preto japonês tratado a pão-de-ló com muita massagem, cerveja e música clássica ambiente!
Experimentei tambem o okowa (foto acima), arroz cozido com legumes, frango e castanhas portuguesas da mesma barraca junto com um tempurazão enorme de legumes quentinho e super crocante!
Se há uma coisa de que me arrependo é de não ter experimentado os famosos takoyakis (bolinhos recheados com polvo) de Osaka, os melhores do Japão! Sempre via os programas mostrando as barracas mais populares de lá com filas de virar o quarteirão e os artistas fazendo caras e bocas quando comiam as bolotas recheadas com pedaços-monstro de polvo! A massa de cada loja é um segredo guardado a sete chaves, assim como o tarê (molho) que cobre os bolinhos assados. Só de imaginar... hummm!!!
No festival algumas barracas estavam vendendo os tais bolinhos e experimentamos uma bandejinha com 6 (foto abaixo). Comi um e pensei cade o polvo???? Era preciso uma lupa para enxergar o pedacinho do molusco!!! Fica aqui meu protesto pois se tem polvo no nome, tem que ter no bolinho ne, gente?
Na parte cultural era possível participar de uma cerimônia de chá (foto abaixo).
Muitos workshops de origami e kirigami (foto abaixo).
Muitos artistas expuseram suas obras como este senhor da foto à direita que faz sumie, uma técnica de pintura que tem toda uma filosofia como todas as manifestações de arte japonesas. Pelo que entendi não se pode ficar retocando a pintura depois de pincelado no papel. É preciso ser rápido e eficiente nos traços. Para se pintar Sumie, o praticante tem que conhecer perfeitamente o objeto que vai pintar, para que não exista reflexão ou dúvida durante o processo criativo. Muitas pessoas praticam o Sumie, não somente como forma de relaxamento ou busca de paz interior, mas também como forma de melhorarem a eficiência no trabalho, principalmente no que diz respeito à tomada de decisões rápidas.
Havia tambem uma exposição de ikebana que TIVE que apreciar já que adoro flores. Sempre me dá muita paz vendo obras lindas assim e é onde geralmente gasto mais tempo e mais fotos! rss
Houve muitas apresentações de danças, artes marciais como aikido, kendo e karatê (foto abaixo de um grupo que veio da cidade de Valinhos).
E muitas performances de taiko (tambor) em todos os cantos do evento, seja nos palcos seja nos corredores da exposição. Não houve uma apresentação que chamasse atenção de tantas pessoas. Pudera já que é difícil não se encantar com o desempenho inflamado dos tocadores de taiko. É pura energia que arranca aplausos e assovios no final!
Foram 3 dias de muitas atrações e enquanto assistia a uma apresentação de dança folclórica não pude deixar de pensar no quanto os japoneses daqui e seus descendentes se empenham para manter as tradições e a cultura de um país que sequer sabe da existência desta colônia . Enquanto trabalhei no Japão quantas vezes me perguntaram por que eu tinha cara de japonês se era brasileira! Quantos não se espantaram em saber que muitos japoneses imigraram no comeco do seculo XX para a América do Sul para fugir da fome e da miséria...
É por estas e outras que, apesar dos pesares e dos meus olhos puxados, tenho muito orgulho de ser brasileira, sim senhor! E se você perdeu a oportunidade de ir ao festival, vá no ano que vem, tenho certeza de que vai sair emocionado de lá como eu! :-)
terça-feira, julho 14, 2009
Pecado da gula no Sul!!!
Mês passado fui contatada pela repórter Patrícia Rocha do Jornal Zero Hora! Ela estava preparando uma matéria sobre blogueiros e tive a honra de ser uma das escolhidas.
A reportagem foi publicada na edição do último domingo e lá conto uma estorinha inédita. Para quem quiser conferir, o link é este aqui!
A reportagem foi publicada na edição do último domingo e lá conto uma estorinha inédita. Para quem quiser conferir, o link é este aqui!
terça-feira, julho 07, 2009
Este frio que vai e volta....
Tenho mais uma confissão a fazer: sou uma ladra de cobertas! Já levei muita bronca de colegas de quarto e do Luiz também por ter esta mania terrível! Me mexo demais a noite e acabo ficando descoberta. Devo sentir frio e a egoísta aqui começa a puxar as cobertas alheias. Lá no Japão, os quartos eram minúsculos e dormíamos no tatami uma do lado da outra e por causa disto, já travei cabos de guerra noturnos com minhas colegas de quarto, elas puxando de um lado o próprio cobertor e eu, dormindo(!!!!), puxando de cá pensando ser meu! rssss
Com o Luiz foi a mesma coisa, mesmo dormindo lado a lado cada um tinha sua própria coberta e futom e apesar disso eu ainda conseguia dar um jeito de chutar as minhas e puxar o dele. Agora imaginem como ficou depois que voltamos e tivemos que nos readaptar em dormir numa cama e de casal??? Nas primeiras noites a principal preocupação era em não cair durante o sono! rsss A outra é voltar a compartilhar civilizadamente o cobertor de casal nestas noites friazinhas. Um pedaço de pano que teoricamente deveria servir para duas pessoas mas "inexplicavelmente" de manhã ou está no chão ou enrolado todo em mim! Pobre Luiz!!!
Bom, enrolei, enrolei e o que queria mesmo falar era do tal friozinho de São Paulo, uma leve brisa de outono se comparado aos invernos japoneses, mas que inspiram a chocolate quente e sopinhas substanciosas e quentes para se aquecer!
Fiz um caldinho verde no final de semana usando umas batatas de casca vermelha que cozidas ficam amarelinhas e obtive um caldo grosso e delicioso! A receita fiz baseada nesta aqui:
5 batatas médias
2 mandioquinnhas (batata barôa)
1 cenoura
1 tomate grande
1 cebola grande
2 dentes de alho
2 cubos de caldo de galinha ou vegetais
1 pacote de linguiça calabreza defumada
2 colheres (sopa) de azeite
cerca de 5 folhas de couve-manteiga picada em tirinhas
água quanto baste
sal e pimenta a gosto
Descasque e pique as batatas, mandioquinhas e cenoura.
Na panela de pressão, refogue os dentes de alho e cebola no azeite e deixe murchar. Junte o tomate picado e deixe desfazer. Acrescente os legumes picados e cubra com água suficiente. Deixe abrir fervura e coloque os cubos de caldo. Mexa bem para dissolver e tampe a panela. Deixe cozinhar por 5 ou 7 minutos depois que começar a chiar. Resfrie e abra a panela. Deixe amornar um pouco antes de bater no liquidificador.
Enquanto isso, tire a pele da linguiça e corte em rodelas. Coloque numa frigideira com um fiozinho de óleo e leve ao fogo forte. Dê apenas uma sapecada nelas, jogo rápido só para dar uma leve corada nas rodelas. Bata o caldo de batatas no liquidificador até ficar um creme. Devolva para a panela junto com as linguiças. Se estiver muito grosso, acrescente mais água. Deixe voltar a ferver, acerte o sal e junte a couve picada. Deixe só o tempo da cor da couve mudar para um verde forte e vivo e sirva em seguida com torradinhas! Se quiser, polvilhe queijo ralado e uns pinguinhos de molho de pimenta vermelha! ;-)
sexta-feira, junho 12, 2009
Cookies Floresta Negra
Adoro cookies e se pudesse teria sempre uma lata cheia deles para aquelas horas em que da vontade de comer alguma coisa. Para os primeiros cookies assados no Brasil, escolhi estes aqui preparados pela querida Simone. Ficaram simplesmente perfeitos! Bem crocantes e gostosos para chocólatra nenhum botar defeito!
Falando em chocolate, espero que o dia dos namorados tenha sido romântico e inesquecível para todos os casais apaixonados de plantão! Fomos bater perna no Shopping Paulista e, é claro, estava um formigueiro. Era preciso coragem para enfrentar as filas. Fiquei de olho nos doces da Cristallo mas acabei experimentando os famosos alfajores da Havanna e confesso que me decepcionaram. Ok, podem me apedrejar! rsss
Apesar da cobertura de chocolate ser saborosa, achei a massa muito seca. Comi e não tenho vontade de pedir repeteco... Ao contrário do pão de mel licoroso lançado recentemente pela Divas Chocolates que, de tão gostoso, apareceu duas vezes no blog Come-se e Bebe-se do Marcelo Katsuki (28 e 30/05/2009). Tive o privilégio de comer um há algumas semanas atrás e se fechar os olhos ainda consigo sentir aquela delícia derreter na boca!!! Mucho booooom!!! Parabéns, Si!!!
Agora a receita dos cookies:
125 g de chocolate meio amargo
150 g de farinha de trigo
30 g de cacau peneirado
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
125 g de manteiga em temperatura ambiente
75 g de açúcar mascavo peneirado
50 g de açúcar
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 ovo, ainda gelado
270 g de chocolate branco picado
250 g de cerejas em calda, escorridas e picadas
Pré-aqueça o forno a 180oC.
Derreta o chocolate amargo no microondas ou em banho-maria.
Numa tigela, misture a farinha, o cacau e o bicarbonato de sódio.
Em outra tigela, bata a manteiga, o açúcar mascavo e o açúcar comum. Junte o chocolate derretido e misture. Ainda batendo, junte a essência de baunilha e o ovo gelado. Misture os ingredientes secos que estavam reservados e, por fim, acrescente o chocolate picado e a cereja. Despeje as colheradas numa assadeira forrada de papel-manteiga, com um espaço de cerca de 6 cm entre cada biscoito. Não nivele a massa. Asse por 15 a 20 minuto (vai depender do tamanho dos seus cookies). Teste com um palito para ver se a massa está assada;o palito não pode sair molhado. Se por acaso você espetar um pedaço de chocolate, tente de novo. Deixe os cookies esfriarem na própria assadeira por 4 a 5 minutos, depois transfira-os para uma grade, para que endureçam à medida que esfriam. Guarde em latas bem fechadas. Caso fiquem murchos, leve-os ao forno sem pre-aquecer por uns 5 minutos ou ate que fiquem aquecidos. Depois eh so deixar esfriar para que voltem a ficar crocantes!
quarta-feira, junho 10, 2009
Bolo cítrico com cream cheese
Este bolo veio lá da cozinha da Rose, o Devore-me. Adoro suas receitas e todas que testei sempre deram certo e nunca decepcionaram! Não a visitava há algum tempo e quando entrei, nooooossa, minha lista por fazer aumentou tremendamente. Este bolo foi para o top de imediato, a combinação de laranja e cream cheese me fez salivar na hora!
Ele é muito perfumado e o sabor da laranja predomina. Fica muito fofo e é daqueles bolos perfeitos para o lanche da tarde!
Misturei o cream cheese na massa e ele afundou todo. Creio que é melhor espalhar os pedacinhos sobre a superfície do bolo depois de despejar na forma.
400g de farinha de trigo
1 1/2 colher (cha) de fermento em pó
1/2 colher (cha) de bicarbonato de sódio
1/4 colher (cha) de sal
casca ralada e suco de 1 laranja
casca ralada e suco de 1 limão
185ml de leite (usei 200ml de leite de coco)
225g de manteiga sem sal em temperatura ambiente (usei apenas 200g)
300g de açúcar
5 ovos grandes
150g de cream cheese light (menos salgado)
Pré-aqueça o forno a 180oC.
Unte e enfarinhe uma assadeira média.
Peneire a farinha com fermento, bicarbonato e sal.
Bata a manteiga até ficar cremosa. Junte o açúcar e bata até esbranquiçar. Junte os ovos, um a um, batendo bem a cada adição. Se talhar, não se preocupe, depois que adicionar a farinha, tudo volta a entrar nos eixos novamente.
Acrescente as raspas e vá colocando a farinha peneirada alternando com os sucos e o leite de coco. Bata até ficar uma massa lisa e homogênea. Despeje na forma e espalhe pedacinhos do cream cheese por cima. Leve para assar até dourar, faça o teste do palito.
Se quiser, polvilhe açúcar de confeiteiro ou faça uma calda rala com suco de laranja ou limão com açúcar de confeiteiro.
segunda-feira, junho 08, 2009
A camuflagem
Para quem esta em Sao Paulo, a visao deste pave deve provocar arrepios so de imaginar uma sobremesa dessas com o friozinho que tem feito estes dias! rss
Preparamos ha algumas semanas atras para uma amiga que vem jantar todas as semanas, a P. Ela eh um doce de pessoa e nada melhor do que um doce caprichado para finalizar a refeicao.
O creme eh aquele meu coringao que vcs ja viram por aqui no pave de morangos. Desta vez montei com pessegos em calda e bolachas maisena, ao inves do champanhe. A dica da bolacha foi da minha cunhada e fica excelente! Menos doce e mais saboroso! Distribui os pessegos entre as camadas e queria que sobrasse o suficiente para fazer uma boa decoracao no final mas acabou ficando espacado aqui e ali. Nao gostei e catei uns maracujas e fiz uma calda vapt vupt para camuflar os buracos. O azedinho casou bem com o creme e os pessegos e foi muito elogiado por todos! ;-p
Creme:
1 litro de leite
1 lata de leite condensado
4 colheres (sopa) cheias de amido de milho
3 gemas peneiradas
1 colher (cha) de essencia de baunilha
1 lata de creme de leite sem soro
Com excecao do creme de leite, leve tudo ao fogo numa panela e deixe apurando ate engrossar, mexendo sempre. Tire do fogo e acrescente o creme de leite. Misture bem e cubra com filme plastico bem rente a superficie para nao criar crosta. Deixe esfriar e monte o pave assim:
- uma fina camada de creme no fundo de um pirex grande
- uma camada de bolachas maisena ou leite umedecidas em leite adocado com calda dos pessegos (usei so um pacote, nao deixei uma bolacha grudada na outra)
- fatias de pessegos em calda (1 lata grande)
- creme e assim por diante ate terminar com pessegos
Se quiser fazer a calda de maracuja, use a polpa de 2 maracujas com 1/2 xicara de agua, acucar a gosto e 1 colher (cha) de amido de milho. Leve ao fogo para engrossar e espere esfriar para aplicar no pave. Deixe gelar bem antes de servir.
quarta-feira, junho 03, 2009
Torta de limao
Uma das primeiras receitas feitas aqui no Brasil com a ajuda de minha sobrinha. Ela adora esta torta e praticamente devorou tudo sozinha. Por pouco fico sem provar uma fatia e posso atestar que eh muito gostosa e super facil de preparar.
O creme eh muito leve e refrescante e acho que deve ficar otimo tambem como recheio de bolos e paves!
Massa:
*xicara medidora de 240ml
1 xicara de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em po
1 colher (sopa) de acucar
1 colher (sopa) de manteiga ou margarina
1 ovo grande
Misture todos os ingredientes e depois amasse ate ficar uma massa lisa e homogenea. Espalhe a massa com as maos no fundo e nas laterais de uma forma de torta de fundo falso (eu usei uma de 25cm).
Leve para assar em forno brando (160oC) pre-aquecido por 15 a 20 minutos ou que fique levemente corado.
Deixe esfriar e cubra com o creme. Leve para a geladeira ate que fique firme. Fica melhor de um dia para o outro.
Creme:
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite com soro
1/2 lata de suco de limao
raspas de limao para decorar
No copo do liquidificador, coloque o leite condensado e o creme de leite. Bata por alguns instantes e va adicionando o suco de limao aos poucos ate engrossar. Depois eh so empregar.
quinta-feira, maio 28, 2009
Via Dubai
* imagem obtida na net
Hoje eu vou contar um pouco da nossa viagem de retorno ao Brasil. Senta que lá vem estória! rsss
Ao decidirmos voltar para o Brasil, escolhemos a Emirates. Primeiro e o que pesou BASTANTE, foi o preço das passagens (de 30 a 60% mais barata do que as da JAL ou Lufthansa). Via Estados Unidos seria outra opçãoo barata não fosse o fato de nossos vistos de trânsito já estarem vencidos e renovar sairia mais caro, além de ter que passar raiva nos Estados Unidos (pelo menos na nossa última volta ao Brasil, ficamos as 2 horas da escala na fila mesmo que não andava e sob vigilância total dos funcionários do aeroporto. Já quase na hora de embarcar novamente, resolveram enfim acelerar e foi só o suficiente para ir ao banheiro onde outra funcionária estava de vigia e voltar correndo para o avião! Repetir a dose não estava definitivamente nos nossos planos!
Outro fator que pesou bastante na nossa escolha por voltar via Dubai foi termos ouvido só elogios a essa companhia de outros colegas. Apesar de ser uma rota longa e cansativa (11 horas do Japão a Dubai, 5 horas em trânsito em Dubai e mais 14 horas até São Paulo) as horas simplesmente passaram muito rápido!
Nossa viagem estava marcada para as 23:30h de uma sexta-feira mas como o vôo sairia de Osaka, nossa viagem começou as 11 da manha daquele dia. Foram 2 horas até Nagoya numa van e de lá para Osaka, mais 3 horas de ônibus. Em Nagoya nos juntamos a outros brasileiros que estavam partindo e era muuuuita gente mesmo! Muitos acenos, abraços e choro na partida dos ônibus que nos levariam a Osaka. Acho que foram 3 ou 4 ônibus fretados só com brasileiros voltando naquele dia, mas isso tem se repetido todos os dias desde o final do ano passado, para vocês terem noção da gravidade da crise do Japão.
Fiquei surpresa de ver como a estrada para aquela região do Japao é cheia de buracos e as paradas, decadentes, bem diferentes das paradas sentido Tokyo. O lugar onde fizemos um rápido descanso para ir ao banheiro e esticar as pernas parecia ter parado no tempo. Bem estranho!
Outra coisa que contribuiu para amenizar a longa viagem foi voltar com um casal de brasileiros que morava no mesmo alojamento. Conversamos a viagem toda, ela me deu muita força e incentivo para nosso retorno ao pais. Felizmente eles estão empregados no Japão e estavam voltando apenas para o casamento da filha, ao contrário da grande maioria dos brasileiros que estavam embarcando naquele dia...
A chegada ao aeroporto de Osaka foi muito emocionante. Para quem não sabe, o aeroporto foi construído sobre um aterro no mar. Gastou-se sabe-se lá quantos bilhões para construí-lo além de uma tecnologia que permite que os pilares que sustentam o aeroporto sejam levantados feito um macaco sempre que é necessário. Atravessamos uma longa ponte sobre o mar até chegar ao aeroporto. Já era final de tarde e o sol já ia se pondo, uma vista muito bonita sem dúvida. Foi só aí que a ficha finalmente caiu para mim! Estava indo embora do Japão e não consegui segurar as lágrimas. Estava deixando (de novo) para trás quase 20 anos de minha vida, minha família e muitas recordações.
*imagem colhida da net
Durante os dias que antecederam a viagem, estava com a cabeça tão ocupada com os últimos detalhes que nem tive tempo para pensar que estava indo embora de vez.
Não chorei nem quando fui me despedir de minha mãe mas ao ligar para ela, antes de entrar no avião, a emoção veio forte feito enxurrada. Já tinha trocado quase todos os ienes e estava apenas com algumas moedas que não foram suficientes para dizer a imensa saudade que sentiria dela. A ligação caiu e fiquei apenas com aquele tu-tu-tu ecoando no ouvido....
Viajamos ao lado de uma inglesa, diretora de uma escola no interior da Inglaterra. Ela e uma turma de alunos haviam passado 2 semanas no Japão e ficaram tão encantados com o país que já planejavam uma volta. Quando lhe perguntei sobre o que achou do sistema educacional japonês ela disse que achou totalmente diferente do método utilizado em sua escola. Os alunos japoneses não participam ativamente da aula, apenas ouvem os professores. Infelizmente existe uma hierarquia bem rígida em qualquer ambiente social japonês, desde a escola e se estende desde a associação de bairro até o trabalho...
Foi uma pena meu inglês ser bem limitado porque adoraria ter perguntado mais coisas a ela que disse ter viajado para muitos lugares do mundo! Lembrei-me na hora da querida amiga Valentina que, como ela mesmo se define, é uma cidadã do mundo!!!
O vôo transcorreu tranquilamente e desta vez eu nem quis dormir tanta a variedade de opções para passar o tempo. Muitos filmes recém lançados e músicas para todos os gostos, incluindo até sessões conduzidas de relaxamento e alongamento! Que diferença dos vôos de outras companhias que male male oferecem um ou dois filmes.
Os atendentes passavam direto com água e sucos, a comida servida nao é ruim mas achei melhor do trecho entre Japão e Dubai. Muita gente gosta de comprar nos duty free dos aeroportos e o de Dubai é hiper mega grande, tem muitas opções mas na parte de perfumaria e cremes, aconselho a comprar no Japão mesmo. Em Dubai os preços sao exorbitantes para o mesmo produto, além da maioria trabalhar com o dinar (aceita dolar mas dependendo da loja o troco volta em dinar).
Agora o que vale a pena comprar em Dubai, são as nozes de todos os tipos e as tâmaras. Meu Deus, as tâmaras de lá são maravilhosas!!! Arrependi-me de não ter comprado mais, são extra macias, saborosas e vêm recheadas com amêndoas, castanhas... hummm, delícia total, recomendo!!!
Vale também para os chocolates suiços, sabores diferentes do sorvete Haagen Dazs e ter a chance de comer um doce da famosa confeitaria francesa Lenôtre. Os restaurantes são de cozinha internacional mas para os que tem trânsito superior a 4 horas, como nós, tivemos direito de comer no restaurante do aeroporto de graça! Tem pãezinhos e bolos para um lanche mais leve até comida para encher o bucho mesmo. Tudo é bem temperado com muitas especiarias e alguns bem apimentados. Vale a pena experimentar!
Fora isso tem muitos objetos típicos como naguile, jarras, copos, todos de um dourado ofuscante! Disseram que o ouro lá é barato mas nós não achamos, não. Fora que são poucos funcionários e é preciso muita paciência para esperar ser atendido.
Para quem quer relaxar e se refrescar, o aeroporto oferece spas e banheiros para tomar banho mediante uma pequena taxa. Lá dentro tem toalhas, roupão e kit com ítens básicos de higiene mas o xampu e condicionador, eu aconselho levar o que você está acostumado porque o do kit deixa o cabelo durim durim... rss
Se quiser dormir, tem muitas poltronas que reclinam bem mas nem tivemos tempo de sentar tal a curiosidade de ver tudo, além da variedade de pessoas que circulam por lá. Árabes com roupas e veus branquíssimos, indianas cobertas por saris lindos, muçulmanas perfumadas cobertas com a burca mas carregando bolsas famosas e vestindo jeans e sapatos de salto altos por baixo...
E isto porque ficamos apenas dentro do aeroporto. Imagine a riqueza que deve ser lá fora! Apesar disso, para as próximas férias eu ainda prefiro tomar água de coco numa praia do nosso Nordeste, não tem coisa melhor!!! Pobre é fogo ne??? :-D
Hoje eu vou contar um pouco da nossa viagem de retorno ao Brasil. Senta que lá vem estória! rsss
Ao decidirmos voltar para o Brasil, escolhemos a Emirates. Primeiro e o que pesou BASTANTE, foi o preço das passagens (de 30 a 60% mais barata do que as da JAL ou Lufthansa). Via Estados Unidos seria outra opçãoo barata não fosse o fato de nossos vistos de trânsito já estarem vencidos e renovar sairia mais caro, além de ter que passar raiva nos Estados Unidos (pelo menos na nossa última volta ao Brasil, ficamos as 2 horas da escala na fila mesmo que não andava e sob vigilância total dos funcionários do aeroporto. Já quase na hora de embarcar novamente, resolveram enfim acelerar e foi só o suficiente para ir ao banheiro onde outra funcionária estava de vigia e voltar correndo para o avião! Repetir a dose não estava definitivamente nos nossos planos!
Outro fator que pesou bastante na nossa escolha por voltar via Dubai foi termos ouvido só elogios a essa companhia de outros colegas. Apesar de ser uma rota longa e cansativa (11 horas do Japão a Dubai, 5 horas em trânsito em Dubai e mais 14 horas até São Paulo) as horas simplesmente passaram muito rápido!
Nossa viagem estava marcada para as 23:30h de uma sexta-feira mas como o vôo sairia de Osaka, nossa viagem começou as 11 da manha daquele dia. Foram 2 horas até Nagoya numa van e de lá para Osaka, mais 3 horas de ônibus. Em Nagoya nos juntamos a outros brasileiros que estavam partindo e era muuuuita gente mesmo! Muitos acenos, abraços e choro na partida dos ônibus que nos levariam a Osaka. Acho que foram 3 ou 4 ônibus fretados só com brasileiros voltando naquele dia, mas isso tem se repetido todos os dias desde o final do ano passado, para vocês terem noção da gravidade da crise do Japão.
Fiquei surpresa de ver como a estrada para aquela região do Japao é cheia de buracos e as paradas, decadentes, bem diferentes das paradas sentido Tokyo. O lugar onde fizemos um rápido descanso para ir ao banheiro e esticar as pernas parecia ter parado no tempo. Bem estranho!
Outra coisa que contribuiu para amenizar a longa viagem foi voltar com um casal de brasileiros que morava no mesmo alojamento. Conversamos a viagem toda, ela me deu muita força e incentivo para nosso retorno ao pais. Felizmente eles estão empregados no Japão e estavam voltando apenas para o casamento da filha, ao contrário da grande maioria dos brasileiros que estavam embarcando naquele dia...
A chegada ao aeroporto de Osaka foi muito emocionante. Para quem não sabe, o aeroporto foi construído sobre um aterro no mar. Gastou-se sabe-se lá quantos bilhões para construí-lo além de uma tecnologia que permite que os pilares que sustentam o aeroporto sejam levantados feito um macaco sempre que é necessário. Atravessamos uma longa ponte sobre o mar até chegar ao aeroporto. Já era final de tarde e o sol já ia se pondo, uma vista muito bonita sem dúvida. Foi só aí que a ficha finalmente caiu para mim! Estava indo embora do Japão e não consegui segurar as lágrimas. Estava deixando (de novo) para trás quase 20 anos de minha vida, minha família e muitas recordações.
*imagem colhida da net
Durante os dias que antecederam a viagem, estava com a cabeça tão ocupada com os últimos detalhes que nem tive tempo para pensar que estava indo embora de vez.
Não chorei nem quando fui me despedir de minha mãe mas ao ligar para ela, antes de entrar no avião, a emoção veio forte feito enxurrada. Já tinha trocado quase todos os ienes e estava apenas com algumas moedas que não foram suficientes para dizer a imensa saudade que sentiria dela. A ligação caiu e fiquei apenas com aquele tu-tu-tu ecoando no ouvido....
Viajamos ao lado de uma inglesa, diretora de uma escola no interior da Inglaterra. Ela e uma turma de alunos haviam passado 2 semanas no Japão e ficaram tão encantados com o país que já planejavam uma volta. Quando lhe perguntei sobre o que achou do sistema educacional japonês ela disse que achou totalmente diferente do método utilizado em sua escola. Os alunos japoneses não participam ativamente da aula, apenas ouvem os professores. Infelizmente existe uma hierarquia bem rígida em qualquer ambiente social japonês, desde a escola e se estende desde a associação de bairro até o trabalho...
Foi uma pena meu inglês ser bem limitado porque adoraria ter perguntado mais coisas a ela que disse ter viajado para muitos lugares do mundo! Lembrei-me na hora da querida amiga Valentina que, como ela mesmo se define, é uma cidadã do mundo!!!
O vôo transcorreu tranquilamente e desta vez eu nem quis dormir tanta a variedade de opções para passar o tempo. Muitos filmes recém lançados e músicas para todos os gostos, incluindo até sessões conduzidas de relaxamento e alongamento! Que diferença dos vôos de outras companhias que male male oferecem um ou dois filmes.
Os atendentes passavam direto com água e sucos, a comida servida nao é ruim mas achei melhor do trecho entre Japão e Dubai. Muita gente gosta de comprar nos duty free dos aeroportos e o de Dubai é hiper mega grande, tem muitas opções mas na parte de perfumaria e cremes, aconselho a comprar no Japão mesmo. Em Dubai os preços sao exorbitantes para o mesmo produto, além da maioria trabalhar com o dinar (aceita dolar mas dependendo da loja o troco volta em dinar).
Agora o que vale a pena comprar em Dubai, são as nozes de todos os tipos e as tâmaras. Meu Deus, as tâmaras de lá são maravilhosas!!! Arrependi-me de não ter comprado mais, são extra macias, saborosas e vêm recheadas com amêndoas, castanhas... hummm, delícia total, recomendo!!!
Vale também para os chocolates suiços, sabores diferentes do sorvete Haagen Dazs e ter a chance de comer um doce da famosa confeitaria francesa Lenôtre. Os restaurantes são de cozinha internacional mas para os que tem trânsito superior a 4 horas, como nós, tivemos direito de comer no restaurante do aeroporto de graça! Tem pãezinhos e bolos para um lanche mais leve até comida para encher o bucho mesmo. Tudo é bem temperado com muitas especiarias e alguns bem apimentados. Vale a pena experimentar!
Fora isso tem muitos objetos típicos como naguile, jarras, copos, todos de um dourado ofuscante! Disseram que o ouro lá é barato mas nós não achamos, não. Fora que são poucos funcionários e é preciso muita paciência para esperar ser atendido.
Para quem quer relaxar e se refrescar, o aeroporto oferece spas e banheiros para tomar banho mediante uma pequena taxa. Lá dentro tem toalhas, roupão e kit com ítens básicos de higiene mas o xampu e condicionador, eu aconselho levar o que você está acostumado porque o do kit deixa o cabelo durim durim... rss
Se quiser dormir, tem muitas poltronas que reclinam bem mas nem tivemos tempo de sentar tal a curiosidade de ver tudo, além da variedade de pessoas que circulam por lá. Árabes com roupas e veus branquíssimos, indianas cobertas por saris lindos, muçulmanas perfumadas cobertas com a burca mas carregando bolsas famosas e vestindo jeans e sapatos de salto altos por baixo...
E isto porque ficamos apenas dentro do aeroporto. Imagine a riqueza que deve ser lá fora! Apesar disso, para as próximas férias eu ainda prefiro tomar água de coco numa praia do nosso Nordeste, não tem coisa melhor!!! Pobre é fogo ne??? :-D
segunda-feira, maio 25, 2009
Sardinhas no molho de tomates
Tem coisas que sao gostosas quentes ou frias, feitas na hora ou curtidas por alguns dias como esta receita. Minha cunhada chegou com sardinhas frescas outro dia e minha sogra preparou-as num instante na panela de pressao. Sao otimas para comer na refeicao ou mesmo no lanchinho da tarde sobre torradinhas. Elas ficam melhor depois de um ou dois dias, mas no final viraram molho de macarrao e ficou igualmente saboroso!
Minha sogra nao seguiu nenhuma receita, foi no olhometro mesmo mas eh mais ou menos assim:
Tire as escamas (se ainda nao foram limpas), cabeca e visceras das sardinhas, mantenha a espinha central. Lave bem em agua corrente e tempere com sal e alho amassado.
Na panela de pressao, monte em camadas:
1o. rodelas de cebola
2o. rodelas de tomate
3o. rodelas de pimentao (opcional)
4o. sardinhas
Va fazendo as camadas ate terminarem os ingredientes. Polvilhe pimenta do reino e oregano. Regue tudo com bastante azeite e igual quantidade de vinagre (menos se nao quiser muito azedo).
Tampe a panela e leve ao fogo. Quando comecar a chiar, conte 15 minutos e abra a panela. Lembrando para esfriar bem a panela de pressao debaixo de agua corrente fria e tirar toda a pressao antes de abrir!!! Verifique se a espinha central da sardinha esta molinha. Se nao estiver, volte ao fogo por mais alguns minutos. Depois de frio, termine de temperar com cheiro verde ou, como nos, com muito coentro. Fica di-vi-no!!!!
quarta-feira, maio 20, 2009
Rocambole salgado de batata
Fiz os bolinhos de tofu mas acabei refogando mais carne moida do que o necessario. Fui procurar uma receita diferente que fizesse uso dela e encontrei esta aqui.
Fiz apenas meia receita e foi mais do que suficiente para nos dois. De volta ao Brasil e revendo algumas receitas antigas do blog, nao deixo de rir com as proporcoes. Aqui tudo eh tamanho familia, assadeiras enormes, ao inves de gramas sao quilos e preciso quadruplicar as receitas agora! Estou apanhando um bocado para adaptar as receitas japonesas mas tem sido uma experiencia e tanto. Frustrantes as vezes mas as cobaias aqui em casa nao tem reclamado! rss
A receita abaixo eh inteira:
4 batatas medias
4 ovos
1 1/2 copo de farinha de trigo
2 copos de leite
50g de queijo ralado
sal a gosto
recheio de sua preferencia
Coloque no copo de liquidificador os ovos, a farinha, o leite, o queijo e o sal. Bata por alguns instante e junte as batatas cozidas e quentes. Deixe ate formar uma pasta lisa. Espalhe numa assadeira untada e enfarinhada com farinha de rosca e leve para assar em forno pre-aquecido a 180oC. Deixe ate ficar levemente corado. Faca o teste do palito. Desenforme quente sobre um pano de prato umido e espalhe o recheio. Enrole como rocambole e coloque no prato de servir. Cubra com molho e sirva em seguida. Aqui eu usei o de tomates com queijo ralado polvilhado por cima mas se fizer com recheio de frango acho que um molho branco com catupiry vai ficar divino!!! ;-)
domingo, maio 17, 2009
Pavlova de morangos
Ha muito tempo pretendia preparar este doce criado na Nova Zelandia em homenagem a bailarina Anna Pavlova. Lembra o nosso merengue (sobremesa feita com suspiros, chantilly e frutas) mas a textura da Pavlova eh bem diferente. A casca eh crocante e seca mas por dentro, leve e macio como um marshmallow!
De tao gostoso, preparei-a duas vezes com morangos antes de voltar para ca! Com a fartura de frutas aqui, variacoes de recheio eh que nao vao faltar! ;-)
3 claras em temperatura ambiente
150g de acucar de confeiteiro
1/2 colher (cha) de essencia de baunilha
1/2 colher (cha) de vinagre branco
1 colher (cha) de amido de milho
Forre uma assadeira com papel manteiga.
Pre-aqueca o forno a 150oC.
Bata as claras em neve, adicionando o acucar aos poucos, batendo bem a cada adicao. Junte a baunilha, vinagre e amido de milho e bata so ate incorporar. Despeje na assadeira num montinho e espalhe um pouco ate ter cerca de 20cm de diametro. Nao precisa se preocupar em alisar o merengue. Quanto menos trabalhado, melhor.
Leve ao forno por cerca de 60 a 70 minutos. Espere esfriar e cubra com chantilly e frutas de sua preferencia.
Se quiser, vc pode fazer porcoes individuais e para decorar mais ainda, espalhar cobertura de chocolate por cima de tudo!
quarta-feira, maio 13, 2009
Bolinhos de tofu com legumes
Estes bolinhos foram uma grata surpresa. Ficaram deliciosos e mesmo quem nao gosta de tofu nao vai resistir porque ele eh bem temperadinho e enriquecido com outros ingredientes!
Estava com um pe atras nesta receita, achando que iria ficar aguado, estourar durante a fritura mas nada disso aconteceu. Fiz meia receita e me arrependi, desapareceram feito magica! rss
500g de tofu tipo momen (de textura mais firme)
200g de carne moida
1 cebola pequena picada
1/2 cenoura pequena picada
2 fatias de queijo (pode ser prato ou mussarela)
2 colheres (sopa) de katakuriko ou fecula de batata
1 colher (sopa) de manteiga
sal e pimenta do reino a gosto
salsinha picada a gosto
Tire a agua do tofu. Pode-se colocar sobre um escorredor de macarrao ou peneira grande, cubra o tofu com um prato e sobre este um peso. Deixe chorando durante a noite com uma vasilha grande aparando embaixo. Outro metodo eh envolver o tofu com algumas folhas de papel toalha, colocar num prato e levar ao micro-ondas por 3 minutinhos.
Refogue a cebola na manteiga, junte a cenoura e a carne moida. Tempere com sal e pimenta. Deixe que cozinhe por alguns minutos em fogo medio. Tire do fogo e deixe esfriar.
Numa vasilha coloque o tofu amassado, a carne refogada, o queijo picado, o katakuriko e a salsinha. Amasse tudo muito bem e faca bolinhas. Passe na farinha de trigo, ovo batido e farinha de rosca. Frite em oleo quente e escorra em papel toalha.
Cookies de limao
Esses cookies sao bem gostosinhos para acompanhar um chazinho da tarde. O bom eh que sao preparados num instante, leva oleo no lugar de manteiga e nem precisa ter cortadores de cookies!
1 gema
1 pitada de sal
1 colher (sopa) suco de limao (usei o engarrafado da Sunkist)
50ml de oleo
40g de acucar de confeiteiro
90g de farinha de trigo
30g de amido de milho
Peneire a farinha com o amido.
Bata a gema com o oleo ate esbranquicar. Junte o acucar e bata mais um pouco. Adicione o sal e suco de limao. Mexa e coloque a farinha peneirada. Misture ate formar uma bola e embrulhe em filme plastico. Leve a geladeira por 30 minutos.
Pre-aqueca o forno a 170oC. Abra a massa em formato retangular em espessura de 1/2cm. Corte, fure a superficie com um garfo (eh meramente decorativo porque a massa nao cresce no forno) e disponha na assadeira forrada com papel manteiga. Leve para assar por 13 a 15 minutos ou ate que fiquem levemente corados por cima. Deixe esfriar sobre uma grade e, se quiser, decore com chocolate branco derretido.
Apple pie
Nunca pensei que acentos e ce cedilha fossem tao importantes assim! Na verdade queria escrever torta de maca, a fruta, mas sem ce cedilha acaba-se pensando em ambulancia, hospital... quer dizer, coisas nada agradaveis e totalmente opostas a esta deliciosa sobremesa!
Macas sao frutas misteriosas. O dia que cismamos que queremos comer ou fazer algum bolo, cade que temos em casa? Outras vezes, compramos e ficam la amarelando e ficando pacoquentas no cesto de frutas, totalmente esquecidas! :-(
E foi assim, por ter 3 delas rolando em casa que fui procurar uma receitinha para dar cabo delas. Achei que era muito mas ao final do cozimento encolheram e a torta nao ficou tao estufadinha como gostaria que tivesse ficado. Caso for preparar no Japao, use umas 4 ou 5 das grandes. Aqui no Brasil talvez sejam necessarias umas 7 ou 8. Mesmo que sobre, coma com iogurte que fica delicioso!
Encontrei esta receita que me chamou atencao de imediato por ser preparada dentro de um saquinho de plastico! Super pratica e nao deixa a cozinha com farinha espalhada por tudo quanto eh canto! A receita original eh para uma forma de 18cm. Dobrei a receita para fazer uma de 24cm e conseguir fazer mais tiras para trancar por cima. No site da receita, vc vai ver o passo-a-passo dela.
massa:
150g de manteiga sem sal gelada
140g de farinha de trigo comum
60g de farinha de trigo para pao
cerca de 90ml de agua gelada
Corte a manteiga em cubinhos de 1 cm. Coloque numa vasilha junto com as farinhas peneiradas. Misture tudo com uma colher de pau e va adicionando a agua aos poucos ate formar uma farofa, sem resquicios de farinha. Talvez nao seja necessario usar toda a agua, mas dependendo da farinha, use mais. Ela nao deve ficar mole ou enxarcada. O ponto eh uma farofa umida com pedacinhos de manteiga ainda aparecendo!
Despeje a massa num saquinho plastico, desses de mercado mesmo (sem ter sido usado anteriormente) e ajeite para que fique num formato retangular com 1 dedo de espessura. Quanto menos voce manusear a massa melhor, se puder, utilize uma toalha para que a massa nao fique em contato direto com as maos.
Coloque numa bandeja ou prato e leve a geladeira por 1 hora no minimo.
Retire da geladeira e dentro do saquinho mesmo, dobre formando 3 camadas (veja foto abaixo). Abra com rolo ate ficar na espessura de 1 dedo novamente e leve a geladeira por mais 1 hora.
Va repetindo este processo mais 3 ou 4 vezes.
Divida a massa em 2 partes e abra uma delas ate que seja possivel cobrir o fundo e a lateral de uma forma de torta de 24 cm. Fure tudo com um garfo e espalhe fatias de bolo simples (tipo castela ou pao-de-lo) no fundo. Elas vao absorver o liquido que por ventura sair das macas e mantera a crosta sequinha. Caso nao tenha bolo em maos, pode espalhar um pouco de panko (farinha de rosca grossa) no lugar.
Espalhe o recheio sobre as fatias de bolo. Abra a outra metade da massa, corte em tiras de 1 cm e trance por cima do recheio. Se quiser, pode cobrir o recheio por inteiro, so faca uns cortes aqui e ali com a ajuda da ponta de uma faca para que o vapor tenha por onde escapar.
Pincele com gema batida e leve ao forno pre-aquecido a 180oC por 45 a 50 minutos ou ate que fique bem moreninho. Desenforme depois que amornar e sirva com uma bola de sorvete de creme.
recheio:
3 macas fuji
2 colheres (sopa) de manteiga sem sal
5 colheres (sopa) de acucar
1/2 colher (sopa) de canela em po
Lave e corte as macas em 12 gomos. Descasque ou se quiser, use com casca mesmo. Coloque numa vasilha junto com o caldo de 1/2 limao.
Derreta a manteiga e junte o acucar. Despeje as macas e deixe cozinhando ate secar a agua e comecar a caramelar. Tome cuidado para que o caramelo nao passe do ponto e fique amargo!
Junte a canela e misture com cuidado. Deixe esfriar e so entao aplique na torta.
Olhe so a minha ignorancia, logo que cheguei no Japao e comprei estas macas com mitsu (pode-se traduzir como mel ou caldo doce), achava que estavam estragadas!!! Joguei no lixo 2 ou 3 vezes ate que perguntei para uma japonesa e ela explicou que sao assim mesmo e bem mais doces. Fui comentar com um brasileiro que adora tirar uma da cara dos outros e ele falou que injetam mel nas macas! :-p
Pesquisando na internet, pelo que entendi, as frutas ficam assim por processo natural. As folhas em contato com a luz do sol, reagem produzindo um amido que diluido na agua forma o sorbitol, uma especie de adocante natural. Ele percorre o galho ate chegar no fruto onde vai se armazenando. A maca quanto mais tempo ficar amadurecendo no pe, mais mitsu vai acumulando. Os produtores que querem as macas bem doces deixam ate o limite do amadurecimento para colherem. Outro fator que ajuda no acumulo de mitsu sao as baixas temperaturas que impedem a agua sair da fruta. Mas nao pode ser muito frio para que nao se congelem! Complicado ne??? Nem todas as macas reagem desta maneira. As que tem maior facilidade sao da variedade fuji e star king. As que nao tem mitsu sao as golden delicious. Outras frutas como pessegos ou ameixas tem mitsu mas o risco de que apodrecam eh maior pelo fato de serem muito macias.
Assinar:
Postagens (Atom)