quinta-feira, março 29, 2007

E tudo começou com uma gema...



Aproveitei o restinho de recheio que sobrou dos bolinhos da Bia para experimentar essa massa de torta salgada com cenoura que a querida Eliana postou há algum tempo atrás e que não me saia dos pensamentos.
Como eu esperava, a massa saiu uma fofura só, super levinha e a cor é de ficar apaixonada! Um amarelinho lindo que infelizmente a minha câmera não conseguiu captar merecidamente.
Fiz meia receita e rendeu 8 muffins. Transcrevo abaixo a receita original da massa que veio do dinâmico blog das Rainhas do Lar.

Muffins salgados de cenoura

* xícara de 200ml

1 xícara de leite
4 ovos
2 colheres (sopa) de margarina (usei 50ml de óleo de canola, lembrando que fiz meia receita)
1 tablete de caldo de legumes (usei 1 colher de chá de consome granulado mais um pouquinho de sal)
2 cenouras picadinhas
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó

No copo de liquidificador, coloque as cenouras, o leite, os ovos, a margarina e o caldo de legumes. Bata tudo muito bem. Junte a farinha de trigo e bata mais um pouco. Coloque o fermento e dê algumas pulsadas. Despeje metade da massa numa forma untada e enfarinhada. Espalhe o recheio de sua preferência e cubra com o restante da massa. Leve para assar em forno preaquecido a 180oC por 35 a 40 minutos.

quarta-feira, março 28, 2007

Bolinho Salgado da Bia



Receitinha fácil, rápida e gostosa que vem lá do blog da Bia. A massa fica muito macia e saborosa por conta do queijo ralado e do manjericão. Não tinha tomate seco em casa e substituí por presunto, cream cheese, tomate sem sementes picado e azeitonas. Que deli!!! Já tinha escovado os dentes para nanar, mas não resisti de experimentar uma fatia quentinha! rsss
A Bia usou forminhas de canelés e madeleines, um luxo só! A Karen usou forminhas de muffins e ficaram uma graça também! E eu usei uma forma de papel de 15cm que não tem nada de glamouroso mas que é super prático, usou, joga fora! rsss

Bolinho salgado da Bia

110g de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
50g de queijo ralado (usei parmesão mesmo)
50ml de azeite
50ml de leite
2 ovos médios (usei 1 grande e uma gema que sobrou do bolo chiffon que fiz)
3 fatias de presunto picado
2 fatias de cream cheese picado
1 tomate pequeno sem sementes picado
2 colheres (sopa) de azeitonas verdes picadas
2 colheres (sopa) de manjericão picado
orégano, sal e pimenta do reino a gosto

Preaquecer o forno a 175oC.
Untar e enfarinhar as forminhas.
Peneirar a farinha com o fermento.

Numa vasilha, bater os ovos com o azeite e o leite. Junte o queijo ralado e misture bem. Adicione a farinha com os temperos e misture delicadamente. Coloque o recheio e termine de misturar. Despeje nas forminhas e leve ao forno para assar por cerca de 10 a 20 minutos conforme a fôrma que estiver usando.

segunda-feira, março 26, 2007

Elas estão floridas novamente!



Outro dia meu marido já estava dando esta orquídea como morta, vê se pode? Ela passa 11 meses e meio só com galhos secos e sem graça e quando menos esperamos, lá estão elas, lindas e formosas! Elas ficam na janela da frente do apartamento e por alguns poucos dias, vigiam minha saída ao trabalho pela manhã...

Mudando de assunto, ontem houve um terremoto forte pela manhã. O epicentro foi numa província à oeste causando muitos prejuízos materiais, desabrigados, feridos e a morte de uma senhora. O assunto é sério mas não posso deixar de comentar sobre isso.
Comprei dois ingressos de cinema ano passado com desconto e estava para vencer no final desse mês. Estava com intenção de ver " O diabo veste Prada", mas acabamos não indo. Depois resolvi ver "Cartas de Iwojima" e também não fomos. Tendo apenas mais este final de semana que se passou, decidimos ir ver "Night at the museum". Escolhemos a primeira sessão às 8:45h!!! Levantamos cedinho, 6 horas, tomamos um café ligeiro e fomos para a "cidade" imaginando que poucos teriam a mesma coragem de acordar cedinho em pleno domingo. Para completar estava caindo um temporal deste a tarde de sábado. Mais um motivo para estar vazio, pensamos... Quem disse??? As ruas que pensamos estarem tranquilas já apresentavam lentidão conforme íamos nos aproximando do centro de Hamamatsu e ao chegar no cinema, uma pequena fila já se formava na entrada. Isso eram umas 7:50h. Entramos na fila e conforme os minutos passavam, mais e mais pessoas se juntavam ao cordão que já ia dando voltas escada abaixo! Às 8, o portão se abriu e nos dirigimos para dentro do edifício. Lá, mais uma fila para esperar a abertura das bilheterias. O cheiro de pipoca amanteigada e caramelada já inundava o ambiente de forma nauseante. Pipoca às 8 da manhã???
Por mais que cinema e pipoca andem de mãos dadas, pela manhã não me desce de jeito nenhum! Pois acho que fui a única a pensar isso, já que quase todos na sala estavam com um baldão de pipoca com refrigerante!
O filme começou e lá pelas tantas, justo quando os bichos começam a se mexer no museu é que aconteceu o terremoto. Nesta região foi de 3 graus, coisa que dá uma boa balançada nos prédios. Justo na hora que o tiranossauro começa a correr atrás do segurança do museu, com aqueles passos de afundar chão, aqueles gritos de sentir até o bafo, sentimos nossas cadeiras se mexendo de um lado para outro. Nooooooossa, pensei, isso que é efeito especial, pensei!!!! rssss
Com a demora do "efeito" passar, caiu a ficha que estava tendo um terremoto. É algo bem desagradável, desta vez foi de lado, o chão se mexia da direita para esquerda, da esquerda para direita e durou alguns longos segundos.
Felizmente ainda não pegamos nenhum terremoto forte de verdade, mas nesta região onde estamos está previsto um grande terremoto. Não se sabe quando mas ele está atrasado 20 anos. Rezo para que se atrase mais 200 anos!
Todos os anos fazemos treinamento na fábrica, somos instruídos a guardar comida, água e roupas para alguns dias em caso de ter que ir a um abrigo. Quando acontece algo assim, lembro que tenho que deixar minha mochila preparada mas logo a rotina volta, a comida vence e esquecemos o kit sobrevivência.
É uma realidade que sabemos que pode acontecer aqui, já que o Japão está assentado sobre várias placas tectônicas, mas procuramos não pensar muito. Pensar demais pode nos deixar loucos. As pessoas do Brasil pergutam se não temos medo de morar aqui. Sim, claro que temos, mas como diz o ditado, para morrer basta estar vivo...

E toda esta estória o que tem a ver com as orquídeas? Na verdade nem eu sabia exatamente como terminar esta narrativa do cinema, pois via apenas o lado cômico da coincidência da cena do filme com o terremoto. E agora chegando aqui, lembrando da efemeridade das flores da orquídea que comentei logo no início, fiquei a pensar em como somos frágeis e como a natureza volta e meia nos prova isso.
Por isso, viver sempre da melhor forma possível, sem fazer mal a ninguém, não praguejar por pouca coisa, parar de reclamar de tudo e de nada, dar mimos e se mimar, poder comer de tudo um pouco se a saúde permitir e principalmente encontrar a felicidade nas pequenas coisas da vida, como admirar estas flores todas as manhãs!

* desculpas a Karen, a Brisa e a Cris por alongar o post depois de vocês já terem comentado!

domingo, março 25, 2007

Bolo gelado de abacaxi



A receita desta deliciosa sobremesa foi passada por uma ex-colega de apartamento há muitos anos atrás. É muito simples mas a combinação de sabores e textura é uma agradável surpresa para quem prova pela primeira vez!
Prepare o bolo de véspera para que ele fique bem molhadinho e gelado!
Passarei a receita da massa do bolo que usei no final, mas você pode usar qualquer pão-de-ló ou bolo esponja que está acostumada a fazer.

Bolo gelado de abacaxi

1 abacaxi picado
6 colheres (sopa) de açúcar

1 massa de pão-de-ló de sua preferência

Creme:
1 lata de leite condensado
2 latas de leite de vaca
2 gemas
2 colheres (sopa) rasas de amido de milho
algumas gotas de extrato de baunilha

coco ralado para polvilhar

Forre o fundo de uma assadeira com o abacaxi picado e polvilhe açúcar sobre ele. Dependendo da acidez ou doçura do abacaxi, coloque mais ou menos açúcar.

Bata uma massa de pão-de-ló e despeje sobre o abacaxi. Bata o fundo da assadeira para tirar bolhas de ar e leve ao forno preaquecido para assar.
Retire o bolo do forno e vá preparar o creme.
Coloque todos os ingredientes do creme numa panela e leve ao fogo para engrossar. Fica um creme ralinho.
Despeje o creme sobre o bolo assado e polvilhe coco ralado por cima. Espere esfriar, cubra com filme plástico e leve à geladeira de um dia para o outro.
Sirva decorado com cerejas ao marasquino e folhas de hortelã.

* Fiz meia receita e rendeu uma assadeira de 18x24cm.
Para o bolo usei uma receita de genoise com 3 ovos, 100g de farinha de trigo, 100g de açúcar, 30g de manteiga sem sal, 15ml de leite e algumas gotas de extrato de baunilha.
Derreta a manteiga com o leite e a baunilha no microondas ou banho-maria. Bata os ovos com o açúcar até formar uma mistura fofa e clara, cerca de 15 minutos. Peneire a farinha e misture com delicadeza. Antes que a farinha seja toda incorporada, despeje a mistura líquida derretida e ainda quente sobre a massa. Termine de misturar com colher de silicone até a massa ficar lisa e brilhante. Despeje sobre o abacaxi e leve ao forno preaquecido a 180oC por cerca de 25 a 30 minutos. Faça o teste do palito.

sexta-feira, março 23, 2007

Madeleines com mel e limão


Estes bolinhos franceses são adoráveis e saborosos! A massa é muito rápida de ser preparada mas precisa de um bom descanso na geladeira antes de ser assada, de preferência uma noite. Caso você não disponha deste tempo, deixe pelo menos uma hora na geladeira. Madeleines perfeitas têm um "calombo" inconfundível no centro da massa. Quanto mais ficar em repouso na geladeira, maior será o "calombo"!
Confesso que acho essas erupções na massa um tanto estranhas, mas o charme fica mesmo por conta do formato em conchas. Têm fôrmas de vários tamanhos e tipos mas se você não tiver, faça em forminhas de empadas ou mesmo de alumínio, dessas descartáveis mesmo.
Os bolinhos fresquinhos são uma delícia mas no dia seguite ficam mais macios ainda! Não há acompanhamento melhor para um cházinho da tarde e é uma ótima sugestão para presentear os amigos!
A receita vem do verso da embalagem da manteiga sem sal que uso aqui em casa. Todas as que testei até agora são ótimas, não tem erro!



Madeleines com mel e limão

Para 12 conchinhas

100g de manteiga sem sal
100g de farinha de trigo
1/2 colher (chá) de fermento em pó
2 ovos médios
60g de açúcar
30g de mel
2 colheres (sopa) de suco de limão
uma pitada de raspas de limão (opcional)

Unte bem as forminhas de madeleines com manteiga sem sal e polvilhe farinha de trigo. Bata bem o excesso e reserve.

Peneire a farinha de trigo com o fermento.

Numa tigela, bata os ovos com o açúcar com a ajuda de um batedor de claras. Junte o suco de limão, as raspas e a farinha peneirada. Misture só o suficiente para incorporar a farinha.

Derreta a manteiga junto com o mel em banho-maria ou por alguns segundos no microondas. Despeje a manteiga na massa e misture bem.

Cubra a tigela com filme plástico e leve à geladeira por, no mínimo, uma hora. Distribua a massa nas forminhas. Não é preciso nivelar a superficie da massa pois ela vai se espalhar na fôrma enquanto assa. Leve para assar em forno preaquecido a 180oC por cerca de 20 minutos.

Muuuuuuu

terça-feira, março 20, 2007

Batatas com alecrim



Receitinha fácil e prática que tirei de um livrinho de receitas que folheei numa livraria. Ótima para acompanhar assados! Depois de tudo cozido, tire o alho da casca e coma com as batatas, fica delicioso!

Batatas com alecrim

1 kg de batatinhas
3 a 4 colheres de azeite
sal grosso e pimenta do reino moídas na hora
1 raminho de alecrim
1 cabeça de alho

Lave bem as batatas com a casca e enxugue. Separe os dentes de alho sem tirar a casca também.
Forre o fundo de uma panela grossa com azeite. Espalhe as batatas e os alhos, tempere com sal e pimenta e dê uma boa misturada. Deite o raminho de alecrim por cima e leve ao fogo forte até começar a fritar. Baixe o fogo no mínimo, tampe e deixe cozinhando até as batatas ficarem macias. Vá sacudindo a panela de vez enquando para não queimar.

sábado, março 17, 2007

Muffins de Allbran



A leitora Maria Tereza enviou-me um gentil mail junto com uma receita que ela prepara para sua mãe diabética. Achei muita simpatia de sua parte dividir comigo esta receita e quis prepará-la o quanto antes.
Achei diferente e curioso o uso do ceral Allbran nos muffins, mas ele se amolece e você só fica com o gostinho dele na massa. O pouco uso de gordura mais a substituição de açúcar mascavo por outro adoçante para uso culinário fez da receita uma ótima opção para as pessoas com algum problema de saúde ou mesmo que esteja em dieta.
Os muffins saíram fofinhos e muito saborosos. Achei que ficariam pouco doces mas as frutas secas deram o equilíbrio certo ao bolinho.
Usei um adoçante natural facilmente encontrado em qualquer mercado daqui. É produzido à partir de uma espécie de pepino chinês que adoça 300 vezes mais que o açúcar comum. Além disso, pode ir ao fogo ou forno sem problemas de alteração no sabor. Costumo usar apenas para adoçar meu café com leite de manhã mas estava sempre a pensar em usá-lo numa receita. Os muffins ficaram ótimos de verdade!
Maria Tereza, muito obrigada por dividir sua receita conosco. Tenho certeza de que sua mãe deve ficar muito feliz toda vez que você a prepara! Receitas assim, tão saudáveis e nutritivas, mostram o quanto de cuidado e carinho que temos por pessoas com algum tipo de restrição alimentar! E mesmo quem não tem nenhum problema, é uma gostosura! Experimentem!



Muffins de Allbran

* xícara de 240ml

2 xícaras de allbran
1 1/4 xicara de leite desnatado (tive que usar 1 1/2 xicara pois ficou meio seco)
1 1/4 xícara de frutas e nozes de sua preferência (usei passas claras, blueberries secas e nozes pecãs levemente tostadas no forno)
1 ovo grande batido levemente
1/4 xícara de óleo
1/2 xícara de açúcar mascavo
1/4 colher (chá) de sal
1 1/4 xícara de farinha de trigo integral fina
1 colher (sopa) de fermento em pó
canela em pó, allspice e baunilha a gosto (opcional)
aveia em flocos para polvilhar (opcional)

Preaqueça o forno a 180oC.
Coloque 12 forminhas de papel na forma de muffins.

Coloque o allbran numa tigela junto com o leite, o ovo e o óleo. Misture bem e deixe por 5 minutos para amolecer o cereal.
Numa outra vasilha, coloque a farinha de trigo com o fermento, as especiarias, o sal, o açúcar e as frutas secas com as nozes. Misture tudo muito bem.
Coloque a mistura de allbran na tigela com ingredientes secos e misture só o suficiente para agregar tudo. A massa fica meio pesada, não fica líquida. Distribua a massa nas forminhas, polvilhe aveia em flocos e leve ao forno para assar por cerca de 20 a 23 minutos. Sirva morninho.


à esquerda, o adoçante natural e à direita, allbran.

sexta-feira, março 16, 2007

Rei da quinzena do Colher de Tacho - Cardamono



Estava quebrando a cabeça para encontrar uma receita para participar do Colher de Tacho. Cardamono é uma das especiarias que menos uso em casa. Só para preparar chai ou senão coloco uma pitadinha nos muffins. Joguei a palavra no Google e entre os primeiros sites aparece esta deliciosa sobremesa que a Chika preparou através de uma receita do Epicurious.
Realmente é muito simples e tão gostoso! O cardamono combina tão bem com o morango e o licor de laranja dá o arremate final. Procure usar morangos que não sejam aguados e com bom equilíbrio entre doce/azedo. Reparem que ao final das fotos, o número de morangos diminuiu! Por que será???? :o)
Vou ficar aguardando ansiosamente pelo final da quinzena e ver o que as nossas amigas blogueiras e leitoras prepararam com esta exótica especiaria!



Morangos polvilhados com açúcar e cardamono

morangos limpos e secos o quanto baste

1/2 xícara de açúcar granulado fino
1/2 colher (chá) de cardamono em pó
1/4 xícara de Grand Marnier ou outro licor de laranja

folhas de hortelã para guarnecer (opcional)

Misture o açúcar com o cardamono e conserve em vasilhas fechadas. Pode ser preparado com até 3 dias de antecedência.

Coloque os morangos em tigelas bonitas ou taças de vinho. Regue com licor e polvilhe com a mistura de açúcar com cardamono. Ou molhe os morangos no licor e passe na mistura de açúcar. Há quem tenha misturado o licor com o açúcar e jogado sobre os morangos também. A escolha fica por sua conta!

Comida de mentirinha









Para quem quiser tentar fazer dobraduras, dêem uma olhada nesse site indicado pela Lara do Ratatoille, tem vários tipos e não são difíceis!

Goya champuru (refogado ao estilo de Okinawa)


Este é um dos pratos típicos de Okinawa, um refogado à base de carne de porco, tofu e goya ou nigauri. Pela foto pode parecer um tanto grotesco, mas champuru significa "misturado" e apesar da aparência, é muito saboroso! Adoramos e sempre que preparo aqui em casa é inevitável lembrarmos com saudades das férias que já passamos lá. Um lugar lindo e paradisíaco!
No verão encontra-se nigauri à preço mais em conta mas semana passada enquanto fazia compras, não resisti e acabei comprando um, apesar de não estar muito bonito.
Costumo usar um molho já pronto que vem de Okinawa e é encontrado em qualquer mercado aqui. Já experimentei de outras marcas, mais caros até, mas ainda fico com o produzido lá mesmo.
Para quem não tiver o molho à disposição, tempere com sal e pimenta ou shoyu com uma pitada de açúcar.
Em Okinawa é usado o shimadoufu (tofu da ilha), bem mais firme do que o momemdofu (o tofu mais firme encontrado nas outras partes do Japão) e por isso, mais fácil de ser refogado sem se desmanchar. O processo na fabricação deles difere no cozimento e coação. Para o momendoufu, o leite de soja é aquecido e coado. Já o shimadoufu é coado cru e depois cozido, daí a sua firmeza. Além disso, o shimadoufu é levemente salgado, podendo ser consumido até sem nenhum tempero, muito gostoso mesmo!




Nigauris que ganhei ano passado da acupunturista, só para vocês terem idéia. Lembra um pepino cheio de verrugas! Ele é rico em vitamina C e mesmo submetido a altas temperaturas, não perde suas qualidades. É bom para baixar a pressão e ajuda quem tem diabetes. Único problema (ou qualidade dependendo do gosto! rsss) é que o nigauri é muuuuuuito amargo!

Goya champuru

1 goya ou nigauri (bittermelon)
1 momendoufu ou 300g de shimadoufu se você encontrar
4 fatias de bacon (pode ser presunto, apresuntado de lata, carne de porco fininha também)
1 ovo
shoyu com uma pitada de açúcar ou sal e pimenta para temperar


Lave e corte o nigauri no sentido do comprimento.


Retire a parte branca central das sementes com a ajuda de uma colherzinha.


Corte em meia-luas de 1/2 cm mais ou menos. Coloque numa vasilha e polvilhe sal. Misture levemente e deixe descansando por uns 5 minutos. Em seguida, lave com bastante água e deixe escorrendo.


Envolva o tofu em papel toalha e coloque num prato. Leve ao microondas por 10 minutos em potência alta. Coloque o tofu num escorredor e deixe "chorando" alguns minutos. Corte em cubos de 2 a 3 cm e enxugue bem com papel toalha.


Aqueça bem uma frigideira em fogo forte. Coloque uma colher de sopa de óleo. Espalhe bem o óleo por todo o fundo da panela e jogue os cubos de tofu. Deixe dourar bem de um lado para ir virando até corar todos os lados. Cuidado para não ficar mexendo antes de dourar.
Retire os cubos corados num prato e reserve. Coloque mais um pouquinho de óleo e frite o bacon fatiado. Junte o nigauri picado e refogue alguns minutos, não muito para não deixar o nigauri mole demais. Volte o tofu para a frigideira, acrescente o molho ou tempero de sua preferência. Misture bem e despeje o ovo levemente batido. Mexa tudo até que o ovo cozinhe e sirva em seguida.

quinta-feira, março 15, 2007

Samossas



"Mas que tesouro é esse que a Luna dividiu conosco!!!", foi a primeira coisa que pensei ao comer esta samossa! A massa realmente lembra massa folhada e o recheio é de uma cremosidade difícil de acreditar, já que leva apenas legumes cozidos. Uma verdadeira iguaria!!!!
Para preparar a massa não tive dificuldade nenhuma, super boa de trabalhar. Usei bem pouca água, nem 1/4 de xícara. Achei que tinha feito alguma coisa errada, mas ficou com boa consistência, úmida e maleável.
No recheio, coloquei 1/2 beringela no lugar do pimentão e cozinhei-a levemente na mesma água que cozinhei os brócolis. Empolguei-me com a quantidade de batatas (na minha cabeça-que-adora-batatas, 1 batata grande equivale a 3 médias! rss) e rendeu bastante recheio, ficou até meio difícil de fechar a massa depois mas como ela é bem elástica, mesmo rasgando, ela "se fecha" sem problemas.
Para um lanche da tarde ou um almoço/jantar de final de semana é perfeito!
Luna, muuuuuuito obrigada por compartilhar conosco esta receita deliciosa! Amei e pode apostar que vou preparar mais vezes aqui!

A receita original da Luna você encontra aqui.

Veja também a versão da Márcia com presunto e queijo! Uma ótima e gostosa combinação também!

Em tempo: A Márcia já testou fazê-las assadas e deu certo também! Êba!!!!

Samossas

* xícara de 200ml

Massa:
2 xícaras de farinha de trigo
3 colheres (sopa) de manteiga sem sal derretida
2 colheres (sopa) de creme de leite fresco
1 colher (chá) de açúcar granulado fino
uma pitada de sal
mais ou menos 1/4 xícara de água

Recheio:
2 batatas médias cozidas(3 é exagero! rsss)
1/2 cenoura cozida
1/2 beringela cozida
3 buquezinhos de brócolis cozidos
azeitonas verdes a gosto
sal e pimenta do reino
curry a gosto
salsinha picada
Amasse todos os ingredientes e acerte o sal se necessário. O curry eu coloquei só uma pitada, coisa de 1/4 de colher de chá, mas deu um perfume muito bom ao recheio, assim como uma cor amarelada na batata. Usei o recheio ainda morno e não deu nenhum problema.

Coloque todos os ingredientes da massa, menos a água, numa vasilha. Vá adicionando água aos poucos até a massa ficar lisa e maleável. Divida em 4 e abra cada uma em círculo de cerca de 13 a 15cm. Não é preciso enfarinhar a bancada. Coloque o recheio e feche como pastel. Torça a beirada formando uma trança e coloque para fritar em fogo médio até ficar douradinho.

quarta-feira, março 14, 2007

Carne com moyashi



A Eliana é uma danada na cozinha! Desde comidas elaboradas até práticas e rápidas, é difícil entrar no seu blog e não ficar com vontade de fazer tudo!
Estava com um pacotinho de moyashi na gaveta da geladeira e logo me veio a foto deste refogadinho que ela preparou. Descongelei rapidinho alguns bifes de lombo de porco e em poucos minutos já estava com uma mistura completa com muitos legumes e carne!
Demorei muito a comprar uma wok, mas agora vejo o quanto de rapidez e sabor estava perdendo fazendo meus refogados na frigideira comum! Realmente é um ítem de primeira necessidade na cozinha de quem trabalha fora o dia inteiro e ao chegar em casa, quer mais é uma comidinha rápida e gostosa!
Concordo com a Eliana, o melhor acompanhamento para este refogado é um arrozinho branco sem tempero nenhum! Delícia, Eliana, como tudo que você prepara! ;-)

Carne com moyashi

4 bifes de lombo de porco de 1cm de grossura (ou outro tipo de carne que você goste)
1 dente de alho picadinho
1 cebola grande fatiada
1/2 cenoura ralada no ralo grosso
1 pacote de moyashi
aji-no-moto
pimenta do reino moída na hora
uma pitada de sal se necessário
1 colher (sopa) cheia de molho de ostras (dá um sabor ótimo aos refogados chineses!)
2 colheres (sopa) de usukuchi shoyu (shoyu mais claro)
um fio de óleo de gergelim
cebolinha verde picada
gergelim branco

Corte a carne em fatias bem fininhas. Esquente um pouco de óleo na wok e deixe esquentar bem. Coloque a carne e deixe refogar bem até ficar fritando no óleo. Junte a carne num canto da wok e coloque mais óleo se necessário para refogar o alho, a cebola e a cenoura. Misture tudo e junte o moyashi. Tempere com aji-no-moto, pimenta, o molho de ostras e o shoyu. Revolva bem o refogado e deixe alguns instantes só para o moyashi dar uma murchada de leve. Desligue o fogo, regue com um fio de óleo de gergelim e espalhe cebolinha verde e gergelim branco a gosto.

terça-feira, março 13, 2007

Resposta da charada!



Ho ho ho, com esta foto acho que todas descobriram o segredo dos "ovinhos", não? rsss
São metades de kinkans (kumquat) sobre mochi, um bolinho de arroz!
Entrando neste blog, fiquei encantada com a foto, bem mais parecidos com "zoião frito". A receita é super fácil e rápida. Quem nunca comeu mochi pode estranhar a textura elástica que ele tem, mas acreditem, ficou uma sobremesa bem gostosa! Geladinha é uma ótima pedida para o verão!
Para ficar mais divertido e enganador, é melhor não fazer bolinhas certinhas de mochi e nem pressionar o kinkan no meio.

Aqui você vê o passo a passo deste doce!

Kinkan e shiratama em calda

10 kinkans

Shiratama (bolinho branco):
100g de shiratamakô (farinha de arroz)
mais ou menos 120ml de água

Calda:
200ml de água
50g de açúcar granulado fino
1 colher (sopa) de Cointreau

Foto 1. Corte os kinkans ao meio e retire as sementes com a ajuda de um garfo.

Foto 2. Para a calda, coloque a água e o açúcar numa panelinha e leve ao fogo. Quando ferver e o açúcar tiver dissolvido, retire do fogo e junte o licor. Deixe esfriar.

Foto 3. Coloque o shiratamakô numa tigela e vá adicionando água aos poucos. Vá amassado com os dedos até ficar uma massa que lembre a textura do lóbulo da orelha! Descrição engraçada mas o ponto da massa é esse.

Foto 4. Faça 20 bolinhas com a massa do tamanho dos kinkans.

Foto 5. Pressione os kinkans sobre as bolinhas.

Foto 6. Leve uma panela com água ao fogo. Quando ferver, coloque as bolinhas e deixe cozinhando por 1 minuto. Retire com uma espumadeira e coloque numa tigela com água gelada (foto 7).

Foto 8. Quando as bolinhas estiverem frias, escorra e despeje numa tigela com a calda fria.

Foto 9. Cubra a tigela e leve à geladeira por 30 minutos.

Foto 10. Sirva numa taça bem bonita para sobremesa.

























Shiratamakô

sábado, março 10, 2007

Loaf integral sem gordura



Nosso café da manhã hoje foi este delicioso loaf. É cheio de frutas, muitas fibras, gostoso e melhor de tudo sem gordura nenhuma. Para substituir a gordura foi usado applesauce, um purê de maçãs bem molinho e úmido. Usei o de lata, importado dos Estados Unidos, mas você pode fazer o seu caseiro. Descasque e tire as sementes de algumas maçãs, de preferência já meio "velhas", aquela meio paçoquenta que ninguém mais quer comer in natura. Pique bem picadinho e coloque num recipiente que possa ir ao microondas. Cubra com filme plástico e faça alguns furinhos nele. Leve ao microondas (potência alta) por 10 minutos, misturando na metade do tempo. Deixe por mais alguns minutos se for necessário. Tem que ficar um purêzinho.
Nunca comi, mas fiquei a pensar que talvez aquelas papinhas de bebê também possam substituir o applesauce...
Este loaf não é muito doce e permite ser consumido com coisas salgadas também. Fatias de queijo de sua preferência, ovos, frios em geral... Hoje, foi acompanhado de ovos mexidos, presunto e alface americana refogada (aqueça um pouco de azeite numa frigideira e deixe esquentar bem. Coloque as folhas de alface rasgadas grosseiramente, dê uma sapecada com sal, pimenta do reino moída na hora e um pingo de shoyu). Faço tudo usando uma frigideira só. Começo dando um "susto" nas fatias de presunto, faço os ovos e no final, refogo a alface.
Adorei muito este loaf e vai ser uma receita repetida aqui outras vezes sem dúvida! A receita vem deste livro.

Loaf integral sem gordura

* xícara usada de 200ml

125g de farinha de trigo comum
125g de farinha de trigo integral
1 1/2 colher (chá) de fermento em pó
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
1/2 colher (chá) de canela em pó
1/4 colher (chá) de allspice (mistura de canela, cravo e noz-moscada)
1 maçã pequena
40g de aveia
80ml de leite
1 ovo médio
1/4 xícara de iogurte natural
1/2 xícara de applesauce
60g de açúcar mascavo
50g de uvas passas
50g de nozes (usei pecãs)
2 bananas amassadas

Unte e enfarinhe duas formas de pão inglês de 17x8cm ou forre com papel manteiga.

Descasque e pique a maçã. Coloque num recipiente que possa ir ao microondas e cubra com filme plástico. Faça alguns furinhos no plástico e leve ao microondas (500W) por 2 minutos. Deixe esfriar. Pese 100g e reserve. (Aqui usei uma maçã pequena e ainda sobrou metade)

Misture a aveia com o leite e leve ao microondas também por 1 minuto e meio.

Coloque as nozes numa assadeira e leve ao forno (180oC) por 10 minutos. Não precisa preaquecer o forno. Coloque as nozes num saco plástico e bata com rolo de macarrão até ficar picado. É bom não triturar tudo, deixe alguns pedacinhos maiores para dar uma "mastigância" ao loaf.

Deixe o forno aquecendo a 180oC.

Coloque o açúcar, o ovo, o iogurte e o applesauce numa tigela grande. Misture bem com um batedor de claras. Peneire aí os ingredientes secos (farinhas, fermento, bicarbonato, sal, especiarias) e misture com garfo só o suficiente para incorporar. Junte a maçã reservada, a aveia (ficou meio empelotado depois de frio, dê uma boa amassada com garfo), as passas, as nozes e as bananas. Misture com colher de silicone rapidamente. Divida a massa nas duas formas e nivele a superfície. Dê algumas batidinhas no fundo e polvilhe um pouco de aveia sobre a massa. Leve ao forno por 40 a 15 minutos. Faça o teste do palito. Desenforme e deixe esfriando sobre grelha.

quinta-feira, março 08, 2007

Bolo de fubá da Cida



Desde que comprei este livro, interessei-me de cara por este bolo. Ao passar os olhos pela receita, tive certeza de que seria muito gostoso e macio. Hoje, inspirada pelo lindo bolo da Patricia, resolvi prepará-lo. Mas sabe quando você resolve fazer alguma coisa por impulso, tudo meio de improviso? Pois é, normalmente sou bastante disciplinada para preparar bolos e pães. Tiro todos os ingredientes para não ser pega de surpresa com a falta de algum deles, escolho a fôrma, unto e enfarinho, enfim, procuro deixar tudo engatilhado. Hoje, atrapalhei-me toda. Inverti a ordem de tudo. Enquanto batia o bolo, saía desesperada a procurar algum utensílio, ingrediente, fôrma, sujeira aqui, pia cheia, um horror! Tanta bagunça, é claro que acabei engolindo muitos detalhes da receita. Esqueci de colocar o açúcar junto com o leite, não tirei previamente os ovos da geladeira, não pus erva-doce que adoro no bolo de fubá... mas fui em frente, é hoje que sai bolo de fubá de todo jeito! rsss
Bolo batido, bolo no forno. Ficava olhando pelo visor do forno de 5 em 5 minutos, crente que o bolo não iria crescer ou talvez o contrário, transbordasse pela fôrma... tudo isso enquanto eu preparava o jantar! rsss
Contrariando todas as expectativas, o bolo cresceu maravilhosamente, corou lindamente e ao comê-lo, quentinho, quentinho, que revelação! Uma delícia! Um forte candidado a melhor bolo de fubá de todos que experimentei até agora, sem exagero!
A massa é de uma fofura sem igual e seu sabor, cheio de especiarias, é um convite para uma boa prosa regada com muito cafézinho!

Bolo de fubá da Cida

* xícara usada de 200ml

2 xícaras de fubá
1 xícara de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 1/2 xícara de leite
2 xícaras de açúcar (usei 1 2/3)
6 colheres (sopa) de óleo
1 colher (chá) de essência de baunilha
3 ovos grandes
1 pitada de sal
1 pitada de noz moscada ralada
2 cravos da índia
canela em pó
erva doce

Misture o leite, o óleo, o açúcar, a canela, os cravos, a erva-doce e a noz moscada e leve tudo ao fogo para ferver. Despeje sobre o fubá e deixe uns 20 a 30 minutos (a receita não pede, mas eu tirei os cravos aqui). Misture bem e junte as gemas, a baunilha e o sal (eu usei batedeira). Junte a farinha de trigo peneirada com fermento e bata só o suficiente para incorporar à massa. Junte 1/3 das claras em neve e misture com cuidado com colher de pau ou silicone. Quando as claras forem absorvidas, junte o resto e termine de misturar.
Despeje em fôrma untada e enfarinhada (usei uma de 22x18cm mais 4 forminhas de muffins) e leve para assar em forno preaquecido a 180oC.
Asse por 30 a 40 minutos até ficar corado. Faça o teste do palito.
Deixe amornar um pouco antes de desenformar.
Segundo a receita original, "o bolo é finíssimo e muito gostoso, tanto quente como frio."


Parabéns a todas nós!




Alma de Mulher

Nada mais contraditório do que ser mulher...
Mulher que pensa com o coração,
age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia
e transmite cada uma delas, num único olhar.
Que cobra de si a perfeição
e vive arrumando desculpas
para os erros daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas,
dá a luz e depois fica cega,
diante da beleza dos filhos que gerou.
Que dá as asas, ensina a voar
mas não quer ver partir os pássaros,
mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que se enfeita toda e perfuma o leito,
ainda que seu amor
nem perceba mais tais detalhes.
Que como uma feiticeira
transforma em luz e sorriso
as dores que sente na alma,
só pra ninguém notar.
E ainda tem que ser forte,
pra dar os ombros
para quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia
souber entender a Alma da Mulher!

08/03 - DIA INTERNACIONAL DA MULHER!!!!

terça-feira, março 06, 2007

Sonhos que desabrocham...



Ganhei umas verdurinhas que se parecem com brócolis de uma senhora japonesa que trabalha comigo na fábrica. Apesar da verdura não ser assim tão formosa, achei seu nome um charme, "yumesakina" que literalmente quer dizer folhas de sonhos que desabrocham.
Pela aparência dos galhos, achei que ficariam duros e até alonguei um pouco o tempo de cozimento, mas enganei-me. São muito macias! A aparência pode ser de brócolis mas o sabor lembra horensô, o espinafre japonês. Gostei bastante desta verdurinha, pena que nunca vi no mercado...:-(
A senhora japonesa me deu algumas dicas de preparo como colocar no missô shiru (caldo de pasta de missô), cozinhar e temperar com shoyu e wasabi ou karashi (mostarda japonesa), mas eu resolvi fazer assim no macarrão pois queria usar uns aliches que estavam de bobeira na geladeira.
Não tem segredo nenhum no preparo da receita.
Cozinhe o macarrão de sua preferência al dente e nos minutinhos finais do cozimento, acrescente a verdurinha de sua preferência (repolho, espinafre, brócolis...).
Enquanto o macarrão cozinha, frite um ou dois dentinhos de alho picados em um pouco de azeite. Coloque alguns filés de aliche e dê uma boa fritada até o peixe desmanchar.
Jogue o macarrão escorrido neste refogado e tempere com sal e pimenta do reino moída na hora a gosto. Misture bem e sirva em seguida com queijo ralado ou farinha de rosca temperada e tostada.

domingo, março 04, 2007

Gyudon (arroz com carne ensopada)


Existem várias cadeias de restaurantes aqui dedicadas somente para este prato onde você faz refeições baratas e rápidas. Vez ou outra acompanho meu marido a um desses restaurantes. É bom, mas confesso que não é um dos meus pratos favoritos. Já meu marido adora! Hoje em dia ele não frequenta tanto, mas no antigo emprego, costumava ir todas as sextas com os amigos lá depois do serviço.
Com o problema da vaca louca, uma famosa cadeia de restaurante deixou de servir este prato, substituindo a carne de vaca por porco. No dia em que anunciaram a volta das exportações de carne de vaca americana, todos os restaurantes desta cadeia ficaram lotados! Eram pessoas fazendo filas quilométricas, tudo por causa de uma cumbuquinha com carne de vaca! Coisa bem estranha, coisa bem típica japonesa! rss
Uns dizem que a carne de vaca americana é mais saborosa do que a australiana. Eu acho que são a mesma coisa. Para mim, carne saborosa ainda é a brasileira, isto sim!
Voltando ao prato, estou postando esta receita a pedido de um ex-dekassegui que hoje já está de volta ao Brasil mas sente muita falta das comidas japonesas. Uma é o tonjiru que postei a alguns dias atrás e agora, publico o guiudon.
Para quem estiver interessado em outras receitas japonesas e não domina o idioma, recomendo estes dois sites: receitas japonesas e culinária nippo-brasil.
Para preparar este prato é necessário que a carne esteja cortada em lascas beeeeem finas. Creio que aqui, eles congelam a carne o suficiente para deixá-la firme e passam num cortador de frios. Para o caldo é usado o dashi. O modo de preparo você encontra aqui.

Gyudon


Para 4 porções

400g de carne de vaca em lascas finíssimas
1 cebola grande
200ml de dashi
200ml de água (a receita original pede 400ml de dashi, mas achei que ficou muito forte)
4 colheres (sopa) de saquê
2 colheres (sopa) de açúcar
4 colheres (sopa) de mirin
6 colheres (sopa) de shoyu
cebolinha verde picada a gosto
beni shooga (conserva de gengibre) a gosto

Corte a carne em nacos de 2cm.
Divida a cebola ao meio e corte cada metade em lascas grossas de 1cm.
Coloque o dashi, a água e o saquê numa panela e leve ao fogo para ferver. Junte a cebola picada e deixe cozinhar por alguns minutos até ela ficar murcha e transparente. Junte a carne e vá separando os pedaços com a ajuda de um garfo ou hashi. Logo que a cor da carne mudar, junte o açúcar e o mirin. Misture bem e deixe cozinhando por uns 3 minutos. Adicione então o shoyu e deixe o caldo reduzir em 2/3.
Coloque arroz branco cozido em cumbucas e sobre ele a carne ensopada. Espalhe cebolinha a gosto e sirva com beni shooga.

sábado, março 03, 2007

Homenagem


Hoje encontrei três gatinhos e me lembrei de algumas blogueiras amigas: Fezoca, Luna, Cinara e Paula. Vejam mais fotos no nosso blog!

sexta-feira, março 02, 2007

Bolo de avelãs e chocolate


Para participar da quinzena da canela promovido pelo "Colher de Tacho", escolhi este bolo de avelãs.

São tantos ingredientes aromáticos que entram na massa, conforme vocês vão perceber na receita, que fiquei curiosa quanto ao resultado final. Que gosto teria um bolo com tantos "temperos" juntos?

Bem, foi uma grata surpresa ao comer e verificar que tudo se harmonizou perfeitamente. A canela entra só para dar um toque especial, assim como a casca de limão e a baunilha. O gosto de maçã nem se sente. Ela entra mais para umidificar a massa. Mas o que se destaca mesmo neste bolo é o sabor de avelãs. Sem dúvida um dos bolos mais saborosos que fiz nos últimos tempos!
Creio que meu bolo ficou mais claro porque usei avelãs sem pele e o chocolate que usei não se dissolveu na massa. Ficaram os floquinhos de chocolate na massa, como bolo formigueiro. Mas isso não foi nenhum problema, acho até que os pedacinhos de chocolate intensificaram o sabor de avelãs no bolo.

Adorei a iniciativa da Valentina em sugerir um ingrediente para prepararmos uma receita. Confesso que ao pensar em canela logo me veio à cabeça cinnamon rolls! Mas depois de duas receitas seguidas, além de já ter postado outra receita no início do Pecado, iria ficar muito "over" (apesar de que ainda tenho outras receitas de rolls para testar! rsss). Foi muito bom procurar outras receitas. Fiquei na dúvida entre muitas, pois canela é uma das minhas especiarias favoritas e deu vontade de testar todas. Enfim, adorei o desafio e espero que venham outros mais no Colher!

Bolo de avelãs e chocolate

200g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
200g de farinha de trigo
200g de açúcar de confeiteiro
4 ovos médios separados
2 colheres (chá) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de canela em pó
casca de um limão ralada
1 colher (chá) de açúcar vanille ou algumas gotas de extrato de baunilha
100g de avelãs
100g de chocolate meio amargo ralado
1 maçã grande (300g com casca) descascada e ralada

Unte uma fôrma de 24cm com manteiga e polvilhe farinha de trigo.

Peneire a farinha com o fermento e a canela em pó.

Coloque as avelãs numa assadeira forrada com papel alumínio e leve ao forno (170oC) por 10 minutos. Não é necessário preaquecer o forno.
Enquanto isso, coloque o chocolate picado grosseiramente no processador e dê algumas pulsadas até ficar triturado. Se estiver calor, coloque o chocolate na geladeiro por alguns minutos antes de triturar. Retire o chocolate e reserve.
Tire as avelãs do forno e despeje-as num pano de prato. Feche bem as pontas do pano e esfregue as avelãs para retirar a pele. Nem todas ficaram despeladas aqui. Coloquei-as no processador assim mesmo e deixei até formar uma farinha. Retire do processador e coloque então a maçã. Pulse até ficar bem picadinha.
Depois de retirar as avelãs do forno, deixe-o aquecido a 170oC.
Tudo preparado, vamos bater o bolo: coloque a manteiga numa tigela grande e bata até ficar cremosa. Junte metade do açúcar de confeiteiro e bata até formar um creme claro e leve. Limpe as paredes da tigela e junte as gemas, uma de cada vez, batendo bem a cada adição. Despeje o chocolate picado, as avelãs e a maçã. Misture bem e junte a farinha peneirada. Bata rapidamente só para incorporar a farinha. Fica uma massa bem pesada.
Agora, bata as claras em neve, adicionando o restante do açúcar de confeiteiro em duas ou três vezes até formar um merengue firme.
Junte 1/3 do merengue à massa e misture com colher de pau ou silicone. Quando a parte branca for incorporada, adicione o restante do merengue e misture delicadamente. Despeje a massa na fôrma e nivele a superfície. Bata o fundo da fôrma sobre um pano de prato dobrado para retirar possíveis bolhas. Leve ao forno e deixe assando por cerca de 55 a 60 minutos. Faça o teste do palito.
Retire do forno e deixe amornar por 5 minutos antes de desenformar. Polvilhe açúcar de confeiteiro a gosto sobre o bolo.
Bom quente, morno, frio, no dia seguinte... hummmm!

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