Sogra, tapetes e a castração da Laika

Esta noite chegam meus sogros para uma visitinha. Faxina feita, garagem lavada, tapetes recolhidos (minha sogra conta que quase se esborrachou ao derrapar num tapete em seu apartamento, então melhor prevenir ne?), camas de visita com lençóis limpos e até Laika tomou um senhor banho. É, operação VIP! Laika aliás, não via xampu faz mais de mês! Resolvemos castrá-la e até que cicatrizasse bem, preferi adiar o banho. Aí vinha chuva, frio e os dias foram passando... os pêlos normalmente macios estavam até duros, tadinha! rsss

Castrar foi uma decisão bem pensada mas no dia em que ela foi operada e chegou em casa, foi de cortar o coração. Até me arrependi vendo seu sofrimento. Não quis comer por 2 dias, só aceitava água de côco e dormia muito. No terceiro dia começou a beliscar uns grãos da ração e a cada dia se recuperava um pouco. Outro problema era passar o remédio no corte, tarefa que passei para o maridão já que desmaio só de ver um corte de dedo! rss Laika ficava prostrada o dia todo mas na hora do curativo a bichinha ficava forte e resistia bravamente protegendo seu machucado. À partir do 5˚dia já comia e brincava normalmente. A danada até rasgou a camiseta que usava para proteger o corte e arrancou um ponto. Acho que com a cicatrização deve ter começado a coçar e ela não resistiu. Por sorte já era dia mesmo de ir na veterinária retirar os pontos. Lá foi outro baile, foram necessárias 4 pessoas para segurar a Laika e a veterinária conseguir tirar os pontos!

Dizem que cachorro castrado fica mais tranquilo mas a Laika continua sapeca e arteira como sempre, talvez até mais! A única coisa que comprovei é que ela está com muito mais apetite. Antes era uma lenga lenga só para comer, tinha que fazer um monte de truques para que se aproximasse e quando enfim começava a comer, fazia questão de pegar os do fundo, espalhando tudo pelo chão! E se lá deixasse, lá ficava! Haja paciência! Agora já é outra estória. Vem correndo quando me escuta abrindo o pacote de ração e nem precisa dizer ok duas vezes para avançar sobre a comida. Depois de comer tudo em velocidade relâmpago ainda fica lambendo a tigela e fuçando o armário onde guardo sua comida, como que dizendo "quero mais!" rss
De toda a experiência ficou o trauma do remédio no corte. Só do Luiz ameaçar passar a mão na sua barriga ela já se encolhe e rosna para ele! rsss Já comigo ela não faz nada o que faz maridão ficar indignado por ter ficado com a pior tarefa e ainda conviver com o trauma pós-operatório!

Queria falar sobre este assunto já algum tempo porque na época da cirurgia bateu uma angústia muito grande. Por mais que a veterinária dissesse que era normal, parece que nada é normal para gente. Vendo-a toda encolhida, parecia que nunca mais teria a Laika brincalhona de volta. Pesquisando na net também encontrei pouca coisa, só dizia que a recuperação era tranquila. Vendo a Laika gemendo cada vez que mudava de lado aquilo não era uma situação nada tranquila para mim. Mas enfim, a natureza e o tempo fizeram sua parte e está tudo bem agora. Fico pensando que mãe eu seria se tivesse um filho??? Provavelmente acabaria com a cabeça toda branca cada vez que meu filho voltasse com um machucado ou ficasse com alguma doença típica! kkkkkk

Bolo de laranja

Bolo do tempo da vovó, simples e gostoso, do jeito que eu gosto! Usei a cobertura do bolo Toalha Felpuda da minha mãe e ficou showww!

Massa:

4 ovos grandes
1½ xícara de açúcar
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
½ xícara de óleo de canola
1 xícara de suco de laranja
uma pitada de sal

Cobertura:

250ml de suco de laranja
4 colheres (sopa) de açúcar
80g de côco seco ralado

Pré-aqueça o forno a 190˚C.

Unte e enfarinhe uma assadeira de 30x20cm.

Peneire a farinha com o fermento.

Coloque as claras na vasilha da batedeira junto com uma pitada de sal e bata em neve. Junte o açúcar às colheradas até formar um merengue firme. Em seguida, coloque as gemas, uma por uma, batendo bem a cada adição. Adicione todo o óleo e bata mais um pouco. Com a batedeira em velocidade baixa, vá alterando colheradas de farinha com o suco de laranja. Bata só o suficiente para incorporar. Despeje a massa na assadeira e leve ao forno por cerca de 40 minutos. Faça o teste do palito.

Coloque todos os ingredientes da cobertura numa panelinha e leve ao fogo. Deixe ferver e aplique quente sobre o bolo recém assado.

Sopa cremosa de ervilhas e paio

Com a garganta inflamada todos os músculos da boca e do pescoço parecem fazer um esforço fenomenal para engolir um simples gole d’água! Bebidas e comidas quentes como chás, okayus (arroz cozido bem molinho) e sopinhas passam com menos sofrimento. Foi assim um ótimo pretexto para testar esta receita que veio neste livro presenteado pela querida Mamy-chan!
Aqui em casa quando tem sopa acabo sempre usando legumes e folhas que tenho à disposição. Vira um panelão de sopa de legumes generalizado. Difícil uma sopa de ingrediente X mas tem dias em que dá na telha de variar e experimentar temperos diferentes.
No dia que fiz a sopa, achei sem graça mas não tem desses pratos que melhoram só no dia seguinte? Esta sopa é uma delas. O caldo fica bem mais encorpado, os sabores mais marcantes e só faltou mesmo o manjericão para perfumar e os croutons da receita original para dar um contraste de texturas.
Abaixo a receita original com meus pitacos entre parênteses:

500g de ervilha seca
2 litros de água
1 alho poró em rodelas (parte branca e uma parte do verde claro)
1 cebola grande com 3 cravos espetados
1 cenoura média em cubinhos
2 folhas de louro
1/2 xícara de leite
1 cubo de caldo de galinha (opcional)
sal e pimenta do reino a gosto
150g de paio sem pele e cortado em rodelas finas
1 cebola pequena ralada ou picadinha
um fio de azeite
folhas de manjericão fresco (não usei)
croutons a gosto (não usei)

Lave as ervilhas e deixe de molho na noite anterior. Descarte a água e lave bem as ervilhas. Transfira para uma panela de pressão e cubra com os 2 litros de água. Acrescente a cebola com cravos, alho poró, cenoura e louro. Tampe e leve ao fogo. Conte 25 minutos depois que pegar pressão. As ervilhas devem estar derretidas formando um creme. Se estiver com muita água, cozinhe alguns minutos destampado. Retire com cuidado a cebola com cravos e descarte.
Adicione o leite, o caldo esfarelado se usar e verifique o sal.
Numa frigideira à parte, refogue as rodelas de paio em um pouco de azeite até ficarem douradinhas. Junte a cebola picada e deixe fritar até dourar também. Transfira este refogado ao caldo e deixe apurar mais 5 minutos.
Sirva com as folhas de manjericão e croutons* por cima.
Como disse, a sopa fica mais gostosa depois de algumas horas ou no dia seguinte.

* para preparar os croutons, o autor sugere refogar 1 dente de alho amassadinho em 50g de manteiga. Junte 1 xícara de cubinhos de pão de forma sem casca e sempre mexendo deixe até ficar douradinho e crocante.

Data especial

*** Este post era para ter sido publicado ontem mas não sei por que cargas d'água a página do blogger não estava acessando! Grrrr!!! Então, por favor, não estranhem este post atrasado! ***

15 de Outubro: quantas comemorações num único dia!

Primeiro, meus parabéns a todos os professores! Profissional tão importante e que, infelizmente, nos dias de hoje é tão desrespeitado nas salas de aula, alguns casos chegando até nas páginas policiais. Lembro que no meu tempo na hora que o professor entrava na sala todos se endireitavam na carteira e se calavam, não por medo mas por respeito mesmo. Sempre estudei em escolas públicas. Tenho muitas boas lembranças das professoras do pré e do primário mas as que mais marcaram foram, não as boazinhas, mas as rigorosas que se esforçaram para passar matéria acima do nível medíocre das escolas públicas. Por incrível que pareça, a maioria dos alunos se revoltaram chegando até a reclamar na diretoria! Tenho certeza e a esperança de que ainda existem muitos professores assim pelo Brasil afora e é para estas pessoas que vai a minha grande admiração!

Parabéns para o blog Trembom da querida Valentina que completa 5 anos! Para quem não sabe, o Trembom foi minha grande inspiração para entrar nesse fantástico mundo dos blogs de comida! Quantas receitas gostosas de lá que já pintaram por aqui e, mais do que fonte de inspiração surgiu uma grande amizade que saiu do virtual quando a Valentina foi até o Japão para se encontrar comigo! Não é todo dia que encontramos uma pessoa tão doce e encantadora como ela e tenho muita honra e orgulho de estar entre suas amigas!

Se meu avô estivesse vivo, estaria completando 100 anos hoje. Ele nos deixou há 18 anos quando eu já estava no Japão. Quando lhe disse que estava indo para a terra dos nossas ancestrais, ele não me deu nenhum conselho. Disse apenas que lá eu não encontraria laranjas tão boas quanto às do Brasil! rsss
A maioria dos japoneses não têm o costume de demonstrar carinho fisicamente ou verbalmente e assim é na minha família. Sabemos do amor por pequenos detalhes, alguns gestos que valem mais do que mil palavras. Nunca vi meus avós dizendo "eu te amo" ou andarem de mãos dadas, mas jamais vou esquecer do modo como ele cuidou da minha avó doente em seus últimos dias. E quando ela se foi, do seu sofrimento e fervor ao orar todos os dias diante do altar japonês. Meu avô e um dos meus irmãos tinham "arranca-rabos" terríveis. Coisa de adolescência, rebeldia... este irmão também foi para o Japão e fiquei emocionada quando minha mãe escreveu dizendo que volta e meia encontrava meu avô sentado na cama do meu irmão...

E finalmente hoje é o aniversário do maridão! Já disse e repito, só ele mesmo para me aguentar estes anos todos! kkkk
Dizem que em casa de ferreiro, espeto é de pau e realmente quase desisti de fazer um bolinho para ele que, sempre protesta, dizendo que depois dos 18 anos não se comemora mais aniversário, onde já se viu??? Quase desisti por conta de um resfriado danado que me deixou com o corpo dolorido, garganta trancada, sem vontade de nada... mas tomei uns comprimidos e me mandei para a cozinha. Ele adora bolo de banana e por isso, escolhi esta receita.
Gostei da combinação de banana com doce de leite e chantilly no recheio mas a massa ficou a desejar. Achei um pouco pesada e para uma próxima vez, usaria esta receita. Bom, o importante é que o Luiz comeu e repetiu e mais tarde foi lá na geladeira e se serviu, coisa rara de acontecer quando ele não gosta de alguma coisa.
Nestes anos juntos, já passamos por muitas coisas boas e outras nem tanto mas espero compartilhar muitas outras com você! Com você as coisas são mais divertidas e alegres e sei que vamos sempre encontrar uma solução quando os obstáculos aparecerem! Muito obrigada por tudo!!! :)

Sem mais delongas, a receita:


200g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
200g de açúcar
200g de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
uma pitada de sal
4 ovos grandes levemente batidos
2 colheres (sopa) de leite
1 colher (chá) de essência de baunilha
2 bananas nanicas maduras e amassadas

Recheio e cobertura:

doce de leite cremoso o quanto baste
350ml de creme de leite fresco batido em chantilly (sem açúcar)
2 bananas nanicas em rodelas

Pré-aqueça o forno a 180oC.

Unte e enfarinhe duas formas de 20cm.

Peneire a farinha com o fermento e o sal.

Junte a baunilha ao leite.

Bata a manteiga até ficar cremosa. Junte o açúcar e bata até clarear e ficar fofo. Vá adicionando os ovos aos poucos, batendo bem a cada adição. Coloque as bananas e bata mais um pouco. Baixe a velocidade da batedeira e coloque a farinha peneirada com o leite. Bata só até incorporar tudo.
Distribua a massa nas duas formas e leve para assar por 30 a 35 minutos. Faça o teste do palito.
Tire do forno e deixe amornar por 5 minutos. Desenforme e deixe terminar de esfriar sobre grade.

Montagem: coloque um bolo sobre o prato de servir. Espalhe por cima uma camada de doce de leite. Disponha as rodelas de banana deixando um espaço livre de 1cm nas bordas. Cubra com uma generosa porção de chantilly e cubra com o outro bolo. Reserve cerca de 1/4 do chantilly caso queira fazer decorações com bico de confeitar depois. O restante, despeje tudo sobre o bolo e espalhe cobrindo tudo. Faça desenhos decorativos com doce de leite ou dê efeito marmorizado no creme. Para dar este efeito como da foto, faça uma espiral com o doce de leite e com a ajuda de um palito de dente, puxe do centro para fora, intercalando de fora para dentro.

Conserve o bolo na geladeira e retire 20 minutos antes de servir.

Quiche de queijo

Esta quiche da Márcia é diferente das receitas tradicionais. Como ela mesma diz, não lembra uma omelete, tem uma textura mais leve e sedosa por conta do iogurte que vai tanto no recheio como na massa. Um pequeno detalhe que fez toda a diferença!
Como não tenho fôrmas desmontáveis altas, o creme rendeu para as duas crostas mas na verdade é apenas para uma quiche.


* xícara medida de 240ml

Massa (para 2 fôrmas de 18cm de fundo removível):

2 xícaras de farinha de trigo
1/2 xícara de amido de milho
1/2 colher (café) de sal
150g de manteiga sem sal gelada cortada em cubinhos
1 ovo
1/2 xícara de iogurte natural

Creme (para 1 fôrma de 18cm):

3 ovos
40g de queijo parmesão ralado
3/4 xícara de iogurte natural
3/4 xícara de creme de leite fresco
1½ xicara de mussarela ralada
pimenta do reino a gosto

Preparando a massa:

Processe ou amasse a farinha, o amido, o sal e a manteiga com a ponta dos dedos até formar uma farofinha. Acrescente o ovo e o iogurte e apenas pulse, se estiver usando processador, até a massa se ligar ou amasse, sem sovar. Coloque a massa num saco plástico e leve para geladeira por 1 hora.

Divida a massa em duas e abra entre dois plásticos. Forre o fundo e as laterais das fôrmas e fure com garfo.

Recheie à gosto (usei tomate seco picado, folhas de manjericão fresco e presunto picado) e espalhe a mussarela ralada por cima.

Coloque todos os ingredientes do creme numa vasilha e misture com fouet. Distribua o creme entre as duas fôrmas e leve para assar em forno pré-aquecido a 205˚C por cerca de 40 minutos ou até que a crosta e o creme estejam dourados. Sirva morno.

Bolo com morangos frescos

Já nos 46 minutos do segundo tempo da época dos morangos resolvi bater este bolinho que estava na minha longa e interminável lista "por fazer". Esta receita já rodou meia blogosfera mas vi pela primeira vez aqui e descobri que tinha o livro de onde ela foi tirada há alguns anos... hein??? Alguém, por favor, me diga por que compro tantos livros de culinária se, no final, acabo sempre recorrendo ao santo google??? :D
O massa do bolo lembra de muffins, fica bem encaroçada, pesadona e precisa ser bem alisada na hora de espalhar na assadeira, principalmente nos cantos. Depois de espalhada, fica baixinha mesmo. Apesar disso, o bolo sai do forno crescido, cheiroso e bem macio! Para quem se interessou e pretende fazer, um aviso: o bolo é pouquíssimo doce. Até eu que gosto de bolos assim, achei que faltou um tiquito de açúcar mas acredito que o problema tenha sido em parte dos morangos que estavam azedos.

315g de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
uma pitada de sal
uma pitada de noz moscada ralada na hora
raspas de um limão
90g de açúcar
60g de manteiga sem sal derretida
2 ovos jumbo
250ml de leitelho * (usei um copo de iogurte natural e completei com leite)
1 caixa de morangos limpos e fatiados (ou outra fruta fresca do seu gosto)
2 colheres (sopa) de açúcar cristal ou demerara

* leitelho caseiro = coloque 1 colher (sopa) de suco de limão ou vinagre e complete com leite até 250ml. Deixe descansar por 10 minutos e utilize na receita.

Pré-aqueça o forno a 200˚C.
Unte e enfarinhe uma fôrma de 20x30cm.

Numa vasilha grande, peneire a farinha com o fermento e o sal. Rale a noz moscada aí e junte o açúcar. Dê uma boa misturada, faça uma cova no meio e reserve.
Numa outra vasilha, coloque os ovos e bata até espumar e ficar claro. Junte o leitelho e a manteiga derretida. Bata mais um pouco e adicione as raspas de limão.
Despeje este creme na cova dos ingredientes secos. Misture com espátula apenas para incorporar os ingredientes. Fica uma massa pesada e encaroçada. Despeje na assadeira e espalhe com a ajuda da espátula. Distribua os morangos sobre a massa e espalhe a açúcar cristal.
Leve para assar por 35 minutos ou até ficar levemente corado. Faça o teste do palito.
Sirva morno ou em temperatura ambiente. Depois de frio, embrulhar o bolo em filme plástico bem rente para não ressecar.

Peixe à moda Roupa Nova

Faz tempo que não pintava um peixinho aqui em casa. Receita fácil e gostosa que tirei daqui.

1 kg de filé de peixe (badejo, linguado...)
2 pimentões verdes em rodelas
2 cebolas médias em rodelas
2 tomates em rodelas
1/2 kg de batatas
azeitonas a gosto picadas (usei verdes e pretas)
5 fatias de pão de forma
azeite Extra Virgem quanto baste


Tempere os filés de peixe com suco de 1 limão, 4 dentes de alho amassados, uma pitada de sal e pimenta do reino. Deixe tomando gosto por cerca de 20 minutos.

Descasque e corte as batatas de comprido em rodelas de 1cm e cozinhe no microondas ou no vapor até ficarem "al dente".

Unte o fundo de um refratário grande com azeite. Faça uma caminha de batatas no fundo. Espalhe os filés sobre as batatas. Em seguida, coloque uma camada de pimentões, uma de cebola e termine com tomates. Polvilhe um pouco de sal, pimenta do reino, orégano e algumas azeitonas picadas. Regue com bastante azeite e cubra com papel alumínio. Leve para assar em forno pré-aquecido a 205˚C por 30 minutos. Tire o alumínio e espalhe as fatias de pão rasgadas em pedacinhos por cima. Jogue mais algumas azeitonas e regue com um bom fio de azeite. Leve de volta ao forno bem quente por mais 10 minutos. Se o seu forno tiver o modo gratinar, uns 5 minutos bastam para dourar os pães.
Desligue o forno e deixe o peixe lá dentro por mais 10 minutos. Sirva em seguida com uma salada verde!

Bolo de castanhas do pará, melado e rum

Se fosse escolher uma expressão para definir este bolo seria surpreendentemente gostoso! Não se intimide com a quantidade de ingredientes, tudo junto e misturado resulta num bolo macio e perfumado. Só ele já é bom mas com a calda fica uma coisa de outro mundo! Mesmo que você seja como eu, que gosta de bolos simples, dê uma chance a esta cobertura que penso ser ótima para comer também com sorvete, frutas, panquecas...

A receita peguei daqui mas fiz apenas MEIA RECEITA com algumas alterações e é a minha versão que transcrevo aqui:

* xícara medida de 240ml

Massa:

1¾ xícara de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
uma pitada de sal
½ xícara mal cheia de açúcar refinado
½ xícara mal cheia de açúcar mascavo
100g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
½ colher (chá) de essência de baunilha
2 ovos jumbo
¾ xícara de leite
um punhado de castanhas do pará (ou outras nozes de sua preferência)
2 colheres (sopa) de karo
2 colheres (sopa) de melado de cana
¼ colher (chá) de bicarbonato de sódio

Cobertura:

1 colher (chá) de água
½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
⅔ xícara de açúcar refinado
uma pitada de sal
1 caixa de creme de leite UHT (200g)
100g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
1 colher (chá) de karo
⅓ xícara de rum (ou whisky, bourbon, conhaque...)

Pré-aqueça o forno a 180˚C.

Unte e enfarinhe uma fôrma de anel de 21cm de diâmetro.

Peneire a farinha com o fermento, o bicarbonato e o sal. Meça o leite e junte a baunilha. Pique metade das castanhas grosseiramente e a outra metade em lascas finas. Reserve.

Bata a manteiga até ficar cremosa. Junte os açúcares e bata até clarear. Junte os ovos, um por um, batendo bem a cada adição. Junte o karo e o melado. Bata mais um pouco. Baixe para velocidade mínima e alterne a mistura de ingredientes secos com o leite. Não bata demais, só para incorporar. Desligue a batedeira, junte as castanhas e termine de misturar com espátula rapidamente. Despeje a massa na fôrma e leve para assar por cerca de 40 minutos. Faça o teste do palito.

Desenforme e deixe esfriar sobre uma grade enquanto prepara a cobertura.

Numa vasilha pequena, dissolva o bicarbonato na água e reserve.
Coloque numa panela a manteiga, o açúcar, o sal e o karo. Leve ao fogo alto, misturando sempre até derreter a manteiga e ferver. Baixe o fogo e junte a mistura de bicarbonato. Vai levantar fervura imediatamente e mexa sem parar pois começa a caramelar no fundo da panela. Raspe bem as laterais e o fundo para não ficar queimado. Deixe até ficar caramelado por inteiro. Cuidado para não passar do ponto porque fica amargo. Tire do fogo e junte o creme de leite e o rum. Misture bem e despeje quente sobre o bolo. Vai sobrar quase 1 xícara da cobertura que você pode colocar numa molheira para o pessoal se servir na hora de comer. Se quiser, pode furar o bolo também para a cobertura penetrar na massa. Na receita original pede para consumir frio mas vocês que me conhecem acham que eu esperei??? rsss Mesmo morno é muito bom! O rum dá apenas um perfume de leve, nada para deixar ninguêm bebum, não se preocupem! ;)

Pão com salsicha sem receita

Este post na verdade é apenas um tutorial para modelar os pães porque eu não gostei do resultado da massa, mas foi erro meu. A temperatura do forno deveria estar bem alta para o pão estufar e corar logo. Fiz a 180˚C fazendo o pão crescer lentamente e como a massa é fina, virou um grissini! Ficou comestível mas não era o resultado esperado... tks tks tks

Escolha qualquer massa neutra com que você costuma trabalhar (não muito doce). Misture os ingredientes, sove bem, deixe descansar. Enquanto isso, dê uns talhos nas salsichas e cozinhe por 5 minutos em água fervente. Isso fará com que seja eliminada o excesso de gordura. Deixe esfriar e seque em papel toalha.



Depois da massa crescida, divida em porções de 50g e abra numa largura um tiquinho menor que as salsichas e com cerca de 12cm de comprimento com 1cm de altura. Faça cortes conforme demonstrado na foto abaixo. Coloque a salsicha aferventada no canto sem corte.


Enrole como rocambole em direção à ponta cortada. Não faça força nenhuma, só enrole e deixe as pontas por baixo e disponha numa assadeira untada e enfarinhada. Eu uso uma folha anti-aderente teflonada ou de silicone que dispensa o processo. Custa um pouco caro mas duuuuura muito. Aqui você pode encontrar alguns exemplos. Mas pesquise para encontrar preços melhores. O que eu uso trouxe do Japão graças aos conselhos da diva Simone.

Deixe crescer novamente até dobrar de volume, uns 30 ou 40 minutos.


Pincele com ovo batido e polvilhe o que quiser (gergelim, orégano, queijo ralado, catchup e mostarda...) e leve para assar em forno quente, 220˚C. Deixe até dourar.