quarta-feira, janeiro 31, 2007

Arroz Maria Izabel



Este prato vem lá da cozinha da Eliana, precisa dizer mais? Este arroz é prá lá de gostoso! As cebolas carameladas dão um charme a mais ao prato. Fiz com arroz japonês mesmo e na panela elétrica.
Lave o arroz normalmente, coloque na panela elétrica e adicione água na quantidade pedida de acordo com os 2 copos de arroz.
Faça o refogado de carne numa panela à parte. Deixe amornar um pouco antes de passar o refogado ao arroz. Tampe e deixe cozinhar normalmente. Depois que apitar, deixe ainda uns 10 minutos antes de abrir e misturar.
Eliana, muito obrigada novamente por dividir com a gente as gostosuras do seu Estado!

Brócolis crocantes



Uma idéia para dar um tchan no brócolis do dia-a-dia. A farofinha crocante dá um contraste de textura bem diferente!

Brócolis crocantes

1 brócolis (aqui só temos do tipo couve-flor, não são em raminhos como no Brasil)

2 colheres (sopa) de margarina
1 dente de alho picadinho
1 xicara de farinha de rosca (ou pão amanhecido ralado no ralo grosso)

Corte o brócolis em raminhos, lave bem e deixe de molho em água e vinagre por alguns minutos. Escorra, lave bem e afervente em água com sal ou cozinhe no microondas.
Escorra e reserve.
Para a farofinha, coloque a margarina para derreter numa frigideira. Em fogo baixo, coloco o alho picadinho e deixe refogando até você sentir o cheiro do alho. Adicione a farinha de rosca e misture bem com colher de pau para envolvê-lo no refogadinho de alho e margarina. Vá mexendo sempre em fogo médio até que fique coradinho por igual. Despeje a farofa numa assadeira ou prato e deixe esfriar um pouco antes de polvilhar os brócolis.
Se quiser, coloque queijo ralado ou ervas de sua preferência na farofa.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Cookies, cookies, cookies!!!!

Domingo acordei com a macaca e resolvi assar todos os cookies que andavam a perturbar a tranquilidade das minhas lombrigas!



Há tempos estava com um potinho de peanut butter no armário ensaiando fazer estes cookies. Apesar de adorar paçocas e gibis, não sou lá muito fã de manteiga de amendoim. Já o meu marido gosta e minha amiga Lucinha volta e meia está a testar alguma receita com amendoins. Resolvi então preparar especialmente para eles.
Estes cookies são um clássico, aparecem em quase todos os livros de cookies americanos e cansei de ficar apenas a imaginar como seria seu sabor.
Esta receita vem deste livro e ficaram bons na minha opinião. Crocantes e sequinhos, mas em termos de doce de amendoim ainda fico com o nosso gibi!
A receita está no final do post.




Os cookies de aveia e coco que a Karen elegeu como os melhores que ela já comeu. Estes são realmente deliciosos, adoramos! Crocantes e super saborosos, quanto mais se mastiga mais gostoso fica! A Karen encontrou a receita na net mas por acaso eu a encontrei no livro da Donna Hay, aquele que a Patricia adora e com muita razão! Eles crescem bastante no forno e tive que achatá-los duas vezes até ficarem prontos. Acho que antes de irem ao forno já podem ser amassados e não serem apenas levemente achatados como pede na receita. Tirando esta parte, não tenho mais nenhuma queixa. Recomendo, recomendo, recomendo!!!




Os cookies com gotas de chocolate da Cinara, que delícia!!!! Ficaram super crocantes e gostosos! Fiz meia receita e coloquei meio de chocolate e meio de pecans e ficaram ótimos! Fui colocando às colheradas mesmo na assadeira. Uma dica: usando papel manteiga sem cera os cookies não se espalham demais na fôrma. Obrigada Cinara por dividir conosco este tesouro que sua "mãe americana" lhe ensinou!




E finalmente os gloriosos cookies que a Patricia pinçou na net e me "obrigou" a prepará-los urgentemente! Simplesmente di-vi-nos! São brownies em forma de cookies, derretem na boca, sujam os lábios, lambuzam os dedos!
A massa crua fica bem farofenta mesmo mas coloquei um tantinho de ovo que ficou sobrando da outra receita de cookies. Deu uma leve agregada na massa, mas não creio que tenha interferido demais na receita. Outra coisa diferente foi que deixei cada fornada uns 10 minutos aqui no meu forno.
Olhando os outros blogs que testaram o cookie, eles parecem mais sólidos, compactos e realmente fiquei com a mesma dúvida da Patricia, será que tem alguma coisa que fizemos errado? Apesar de que eu acho que do jeito que sairam, ficaram perfeitos! Melhor do que isso só a companhia de um copão de leite gelado! :-D

Cookies de manteiga de amendoim

100g de manteiga sem sal
1/2 xícara de açúcar granulado
1/2 xícara de açúcar mascavo
1/2 xícara de manteiga de amendoim
1 ovo grande
3/4 colher (chá) de extrato de baunilha
1 1/2 xícara de farinha de trigo
1 colhre (chá) de bicarbonato de sódio
1/4 colher (chá) de sal
1 xícara de amendoins sem sal torrados e picados ou gotas de chocolate (opcional - eu não coloquei)

* medida da xícara foi de 240ml

Preaqueça o forno a 180oC.

Coloque a manteiga numa tigela e bata na batedeira até formar um creme. Junte os açúcares e bata mais até ficar uma mistura leve e clara. Limpe as paredes da tigela com uma colher de silicone e junte a manteiga de amendoim. Bata mais um pouco. Junte o ovo e a baunilha. Bata bem e limpe as paredes novamente.
Peneire a farinha com o bicarbonato e o sal e junte à mistura de manteiga. Bata em velocidade mínima somente para agregar a farinha à massa. Junte os amendoins e misture com colher de silicone.
Vá jogando colheradas da massa numa assadeira forrada com papel manteiga (eu consegui enrolar na mão). Deixe um espaço de 3cm entre cada bolinha pois elas se esparramam durante o forno. Pressione cada bolinha em cruz com um garfo umedecido em água.
Leve ao forno por 15 minutos ou até adquirirem leve tom corado. Deixe na forma por 5 minutos antes de retirar os cookies para uma grelha. Deixe esfriarem totalmente antes de colocar em latinhas. Conserva-se por 2 dias.

domingo, janeiro 28, 2007

Meu prato favorito



A Valentina bolou um ótimo evento chamado "Comidas da Memória". Veja aqui os "regulamentos" para participar também!
Já estava pensando em postar sobre esse prato, o dangô da minha ba-chan, já faz um tempinho mas como meu marido não curte muito esta sopa acabei deixando de lado.
Dangô é um termo genérico em japonês para qualquer tipo de bolinho. Até bolinho de chuva costumávamos chamar de dangô! rsss
Minha avó costumava preparar uma panela enoooooorme deste dangô. Usava não sei quantos quilos de batata e era sempre uma festa quando este prato pintava no jantar. Sempre era no jantar quando toda a família enfim estava reunida, as crianças (eu incluindo) de volta da escola e meus pais da quitanda. Éramos ao todo em sete pessoas e meus irmãos comiam feito sumotoris!
Acredito que este prato seja criação de minha avó, pois até hoje não encontrei nenhum descendente de japoneses que já tenha comido algo parecido. Meus avós fizeram algumas adaptações de comidas típicas japonesas usando produtos do Brasil. O warabi mochi era feito com água e polvilho, o mochi do oshiruko foi substituído por uma massinha de água e farinha de trigo. E eu penso que este dangô tenha sido uma forma de substituir o mochi do ozoni, sopa típica servida no Ano Novo, pois a consistência do bolinho lembra bastante o mochi.
Quando resolvi preparar este bolinho para postar aqui, as lembranças de minha avó, que já partiu para o céu faz mais de 20 anos atrás, afloraram de uma maneira que me emocionou muito. Em todas as minhas memórias de criança, minha ba-chan sempre está presente, muito mais que minha mãe, que trabalhava o dia todo na quitanda. Eu dormia com os meus avós e lembro com saudades das madrugadas em que eu e minha avó assaltávamos a geladeira! rsss
Ainda consigo vê-la descascando maçãs, laranjas... e ficávamos lá, comendo enquanto a casa toda dormia.
Adorava ficar vendo filmes de terror à noite com ela! Não sei quem tinha mais medo, se eu ou ela!
E quantas vezes ela me acudiu no meio da noite quando eu passava mal de tanto comer! É, minha gula já vem de muuuuuitos anos atrás! rsss
Este post é uma singela homenagem a minha ba-chan.
Veja só que engraçado, hoje fiz este dangô e meu marido gostou! Disse que quando fiz da outra vez ele devia estar ruim da cabeça! Que bom, agora posso fazer mais vezes este prato aqui em casa! ;-)

Dangô

3 batatas médias (usei da variedade Matilda)
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1/2 xícara ou mais de polvilho doce

caldo:
600ml de água
1/2 pacotinho de kombu dashi (4g)
1/2 pacotinho de hondashi (4g)
uma pitada de aji dashi
1 colher (sopa) de shoyu
1 colher (chá) de usukuchi shoyu (opcional)
sal a gosto
1/2 cebola fatiada
1/2 cenoura ralada no ralo grosso

Cozinhe as batatas e espreme enquanto estiverem quentes. Deixe dar uma leve esfriada. Junte a farinha e vá juntado polvilho até dar ponto de nhoque, que dê para modelar.
Coloque a água para ferver numa panela. Quando ferver, coloque os dashis e os legumes. Deixe cozinhar por alguns minutos. Junte os temperos, prove o sal. Deixe em fogo médio.
Fala rolos com a massa de batata usando um pouco de polvilho para polvilhar a mesa ou manaitá (tábua de carnes).



Corte em fatias de mais ou menos 2cm e coloque no caldo. Deixe cozinhar até que eles subam à superfície, como nhoque. Sirva em seguida.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Raiz de lótus recheada



Este era um dos nossos pratos favoritos quando costumávamos ir a um restaurante self service em Hamamatsu chamado Chambord Garden. Coloquei tudo no passado pois já não frequentamos a muito tempo este restaurante. Ele passou por uma reforma geral, tanto no ambiente quanto no cardápio que não nos agradou muito.
Fiquei muito contente quando apareceu este prato num dos menus do cursinho de culinária que estou fazendo. A receita original pede carne de frango moída mas como não havia em casa fiz com carne mista (porco e vaca), mas com frango fica muito mais gostosa, na minha opinião.

Raiz de lótus recheada

120g de carne de frango moída
sal
2 talinhos de cebolinha verde picada
1 pedaço de gengibre picado (20g)
5cm de cenoura picadinha
2 shiitakes picados

tempero da carne:
1 colher (chá) de saquê
1 colher (chá) de shoyu
1/2 colher (chá) de açúcar
1 colher (chá) de fécula de batata (katakuriko)
2 colheres (chá) de maionese

1 pedaço de raiz de lótus (200g)

Coloque a carne moída numa bacia junto com uma pitada de sal. Vá misturando com a mão até começar a dar liga. Junte as verduras/legumes picados e misture bem. Adicione os temperos todos e termine de misturar. Dê uma aplainada na carne e divida em 8 porções. Reserve.

Lave a raiz de lótus, descasque e corte em 16 rodelas. Se cortar fino, deixe a rodela inteira. Se cortar muito grosso, corte a rodela ao meio formando meia-lua. Deixe as rodelas de molho em água e vinagre por alguns minutos. Escorra e dê mais uma boa lavada debaixo da torneira. Seque em papel toalha e disponha as rodelas numa assadeira.



Polvilhe farinha de trigo com ajuda de um coador de chá em toda a superfície das rodelas, só a parte voltada para cima.



Coloque cada porção de carne sobre 8 rodelas de raiz de lótus e cubra com outra rodela, com a parte enfarinhada voltada para a carne.
Polvilhe mais um pouco de farinha de trigo sobre os sanduíches de raiz de lótus, vire e polvilhe mais farinha para envolvê-los por inteiro.
Esquente óleo numa panelinha, cerca de 3 dedos, em fogo médio.
Enquanto isso, prepare uma massinha com 40g de farinha de trigo com cerca de 80ml de água gelada. Dê uma chacoalhada com garfo ou hashi, sem misturar demais. Fica todo encaroçado mesmo. Este é o segredo para conseguir uma casquinha crocante e sequinha.



Passe os sanduíches nesta misturinha e vá colocando na panelinha para fritar. Deixe até dourar dos dois lados. Retire e deixe secar em papel toalha e sirva quentinho.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Pão integral II






Acabei de assar este pão e ficou muito bom! Crosta crocante e miolo bem macio. Mal tirei do forno e já fui fatiando para experimentar. Pães feitos com farinha integral têm um sabor inconfundível de coisa saudável mas nem por isso sem graça. Esta é uma massa simples que aceita qualquer ingrediente, desde geléias até requeijão. A receita vem do mesmo livro que usei para fazer o pão doce com figos secos. Você pode substituir a farinha integral por farinha de centeio por exemplo e agregar frutas secas ou nozes de sua preferência.
Meu café da manhã amanhã já está garantido! ;-)

Pão integral II

200g de farinha de trigo para pão
100g de farinha de trigo integral para pão
5g de fermento seco para pão
10g de açúcar
5g de sal
10g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
200ml de água morna

farinha de trigo integral para polvilhar

Pese as farinhas e junte-as numa tigela. Misture bem e divida em duas partes. Numa delas, adicione o sal e a manteiga levemente amolecida. Na outra tigela, coloque o fermento num canto e o açúcar no outro canto. Despeje a água morna sobre o fermento e misture bem com colher de pau até ficar uma massa viscosa. Junte a farinha com sal e manteiga e mexa com cuidado até que a farinha seja incorporada.
Jogue a massa sobre a mesa e comece a sovar até que desgrude das mãos e fique lisa. Faça uma bola e faça o seguinte teste: aperte a superfície da massa com o dedo (cuidado para não furar, só aperte levemente). Se a massa afundar e voltar, estará ok.
Cubra com filme plástico e deixe fermentar por cerca de 1 hora ou até que dobre de volume.
Dê alguns soquinhos na superficie da massa para tirar o gás acumulado. Tire da tigela e volte a fazer uma bola com a massa. Deixe sobre a mesa e cubra com um pano de prato umedecido e muito bem torcido. Cubra com filme plástico e deixe descansar por 10 minutos.
Passado este descanso, vire a massa e aperte para retirar o gás acumulado novamente. Faça uma bola com a massa de novo e coloque numa assadeira forrada com papel manteiga. Dê uma leve apertada com as mãos abertas sobre a massa para achatar um pouco. Cubra com o filme plástico e o pano de prato e deixe fermentar mais uma hora.
Quando estiver quase terminando o tempo de fermentação, coloque o forno para aquecer (200oC).
Tire o pano e o filme plástico com cuidado. Polvilhe farinha de trigo integral com ajuda de um coador de chá. Faça um corte em cruz sobre a superfície com uma faca com o fio levemente umedecido ou com estilete próprio para pães.
Dê uma chuviscada com pulverizador e leve ao forno para assar por cerca de 25 a 30 minutos.


Uma fatia com manteiga Aviação... servidos?

terça-feira, janeiro 23, 2007

Farofa de cenoura da Patricia



Adoro farofa e assim que pus os olhos nesta foto resolvi que iria prepará-la o quanto antes. Tão prática e tão saborosa! Um acompanhamento perfeito para qualquer carne e se tiver arroz e feijão...ai ai ai que delícia!
Como podem perceber na foto, eu dei uma "estragada" na receita colocando um pouco de bacon. Ficou ruim, ruim, ruim.... de deixar sobrar no prato! rsss
A Luna do Quiche de Macaxeira também experimentou e incrementou com frango, hummmm!
Querida Patricia, obrigada por dividir conosco esta receita tão gostosa! Tem razão do maridão estar com ar triste na foto! rsss

domingo, janeiro 21, 2007

Canjica



Com o tempinho frio e com cara de chuva nem deu vontade de sair da toca. Ficamos o domingo todo praticamente entocados, debaixo das cobertas vendo filmes e para completar o clima, comendo uma tigelada de canjica quentinha com canela em pó.
Tem quem goste de comer gelada mas canjica para mim tem que ser quentinha, sempre coloco mais um pouco de leite e boto para esquentar de novo, tão bom e tão reconfortante!

Canjica

500g de milho de canjica
1 lata de leite condensado
1 litro de leite
canela em pau
cravos-da-índia

Lave bem a canjica e deixe de molho de um dia para o outro.
Escorra a água e coloque na panela de pressão com 2 litros de água. Leve ao fogo e deixe cozinhar por cerca de 30 a 40 minutos até que os grãos fiquem macios.
Numa panela à parte, coloque o leite, o leite condensado e as especiarias. Misture bem e leve ao fogo para ferver. Quando ferver, junte à canjica cozida e deixe cozinhando por mais uns 20 minutos, mexendo de vez enquando para não grudar no fundo da panela. Há quem coloque amendoim picado ou coco ralado na canjica, fica a gosto do freguês. Sirva quentinho polvilhado com canela em pó.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Bolinho de chuva de leite condensado



Estes bolinhos são deliciosos! Supliquei a receita a um colega de trabalho depois que ele trouxe alguns bolinhos preparados por sua esposa. Recheei com pedaços de goiabada mas você pode inventar o seu recheio ou mesmo não colocar nada. Nem precisa esperar cair uma chuvinha para preparar estes bolinhos. Eles caem bem em qualquer tempo, a qualquer hora! Hummmmm!

Bolinhos de chuva de leite condensado

2 ovos (usei grandes)
2 colheres (sopa) de margarina
1 lata de leite condensado
1 colher (sopa) de fermento em pó
3 ou mais xícaras de farinha de trigo peneirada

cubinhos de goiabada
açúcar e canela para polvilhar
óleo para fritura

Bata os ovos ligeiramente numa tigela grande. Junte a margarina em temperatura ambiente. Adicione o leite condensado e misture bem. Coloque a farinha de trigo peneirada com o fermento aos poucos até que fique uma massa boa para se modelar. Ela fica um pouco pegajosa. Polvilhe as mãos com um pouco de farinha e recheie com a goiabada. Feche e dê formato de bolinha. Não faça muito grande porque a massa cresce bem durante a fritura.
Aqueça uma panelinha com bastante óleo em fogo baixo. Vá fritando em pequenas levas, lembrando novamente que eles crescem bastante. Fique girando os bolinhos sem parar porque eles se queimam com facilidade. Deixe até que fiquem douradinhos e escorra sobre um prato com papel toalha. Em seguida passe os bolinhos no açúcar e canela e depois é só chamar a garotada!


À pedido da querida Karen...rsss

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Pudim de banana



Pessoal, este pudim precisa ser feito por vocês, pois é uma delícia! Os ingredientes, tirando a banana, são coisas que sempre temos na despensa. Apesar disso, o resultado é algo bem diferente. Não sei como acontece, mas a banana da massa se separa enquanto assa misturando-se à calda queimada que se forma em baixo. No meio fica uma massa aerada e em cima uma casquinha crocante divina! Não postei uma foto de dentro deste pudim para atiçar a imaginação de vocês.
A receita? Adivinhem de quem é! rsss
Espiem aqui e façam correndo!

terça-feira, janeiro 16, 2007

Nishime da minha mãe



Alguém perguntou neste post da receita do nishime que minha mãe preparou no Ano Novo e vou tentar explicar mais ou menos como ela faz. Digo tentar pois eu já a vi preparar várias vezes mas quando eu preparo sozinha nunca fica parecido, sempre parece estar faltando alguma coisa no tempero, que é a "alma" deste prato.

Começando pelos ingredientes:

- algumas coxinhas de asa de frango ou qualquer outra parte que tenha osso. Segundo minha mãe o caldo fica muito mais gostoso e é verdade!

- nabo, cenoura, inhame, broto de bambu, lenkon (raiz de lótus), tofu frito, tikuwa (massa de peixe), gobo (bardana), shiitake fresco, kombu, kon nyaku (massa de batata cozida).

- temperos: açúcar, mirin, hondashi (caldo de peixe em pó) , sal e shoyu (usukuti shoyu)

Preparativos:

- descasque e corte o nabo e a cenoura em rodelas mais ou menos grossas.

- aqui usamos o inhame congelado mas se for usar do fresco, descasque o inhame, lave bem e escorra a água. Jogue um punhado de sal e misture bem, amassando as batatas. Vai sair uma gosma do inhame. Lave bem novamente e coloque numa panelinha com água. Leve ao fogo e deixe ferver. Escorra e reserve.

- broto de bambu usamos do pré-cozido aqui mas se for usar do fresco, descasque e corte em pedaços menores. Lave e coloque na panela com água da lavagem do arroz, diz que é para tirar o amargo do bambu. Se não tiver água da lavagem, coloque um pouco de arroz cru. Tem quem use também fermento em pó. Deixe cozinhar e escorra. Reserve.

- descasque o lenkon, corte em rodelas e deixe de molho em água e vinagre. Antes de utilizar, lave bem com água e escorra.

- raspe a casca do gobo numa folha de jornal, cuidado com a roupa porque mancha! Lave bem, corte em diagonal e deixe de molho em água até a hora de utilizar.

- corte o kon nyaku em fatias e fala um pequeno corte no centro com a ponta da faca. Passe um lado da fatia por dentro desse corte, vai formar uma espécie de gravatinha borboleta. Leve tudo numa panela com água para o fogo e deixe ferver por uns 5 minutos. Escorra e reserve.

- passe um papel toalha umedecido no kombu para tirar as impurezas. Corte com tesoura ou faca em tiras de 2cm de largura e depois em pedaços de uns 10 a 12cm. Faça um nózinho nem muito apertado e nem muito frouxo.

- cortar o tofu, tikuwa e shiitake.

Modo de fazer:

Numa panela grande, refogue um ou dois dentes de alho picadinhos com um pouco de óleo. Coloque os pedaços de frango e deixe refogar por alguns minutos até mudar a cor. Junte água até mais ou menos metade da panela e deixe ferver. Quando ferver, vá tirando a espuma que se formar na superfície com espumadeira.
Deixe fervendo alguns minutos para tirar bem o sabor do frango. Junte então um pouco de hondashi, algumas colheres de açúcar e mirin. Coloque o shoyu até adquirir uma bela cor caramelada. Não coloque muito para não deixar escuro e com aparência feia. Se precisar salgar mais, use sal. Mas aqui que entra o balanço deste prato, a quantidade de açúcar e shoyu tem que estar em harmonia e eu ainda não consegui isso no olhômetro como minha mãe faz. Meu conselho, se é que vale alguma coisa (rsss) é ir colocando e experimentando até achar que chegou no ponto. Tem que sentir um pouco do doce e um pouco do salgado ao mesmo tempo.
Coloque os ingredientes que demoram mais para cozinhar primeiro como o kombu, nabo, broto de bambu, inhame e cenoura. Tampe e deixe até quase ficarem macios.

Caso não queira se arriscar muito, vou deixar a receita do caldo usado no livro de pratos japoneses que ganhei da Mamy.
Para cada xícara de caldo de peixe coloque 3 colheres de sopa de açúcar, 2 colheres de sopa de saque, 3 colheres de shoyu e 2 colheres de sopa de mirin.

Adicione os demais ingredientes. Tampe e termine de cozinhar.
Da minha mãe já fica ótimo logo após o preparo mas no dia seguinte fica melhor ainda!
Espero ter ajudado de alguma forma, mas qualquer dúvida, volte a perguntar!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Empadão da Marina



Sempre que batia vontade de comer um empadão costumava utilizar uma receita do cybercook, muito boa e que, aliás, ficou em primeiro lugar no ranking das melhores receitas por muito tempo.
Porém, outro dia a Marina Takahashi comentou que preparou um empadão no Ano Novo e logo me interessei pela receita. Ela, super atenciosa e gentil, enviou-me rapidamente e eu também não perdi tempo. Preparei este domingo para o nosso jantar e ficou deliciosa! A massa é delicada, esfarela-se como toda boa massa podre mas ainda assim, não é pesada ou enjoativa.
Marina, muuuuuuuuito obrigada por dividir esta receita! Adorei, amiga!
A vontade de fazer e comer era tanta que fiz com frango mesmo, que tinha no congelador. Da próxima vez vai ser de palmito como a receita original que segue abaixo!

Empadão da Marina

Massa
1/2 xicara de chá de leite
1 xicara de chá margarina (Marina usa de 150 a 200gramas, eu usei 180g)
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó

Misture bem todos os ingredientes com a ponta dos dedos e vá adicionando o leite aos poucos até formar uma bola. Evite sovar a massa(eu deixei algumas horinhas na geladeira antes de abrir).

Recheio
1 colher de sopa de margarina
2 tomates picados
1 lata de palmito
1 ou 2 tabletes de caldo de galinha ( conforme o gosto pessoal)
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1 1/2 xicara de chá de leite (eu uso somente meia xicara ou 3/4 de xicara, pois eu acho que o recheio fica mole demais e se esparrama qdo se corta a massa)

Aqueça a margarina e acrescente os tomates, depois o palmito e o caldo de galinha; deixe que cozinhe um pouco e então acrescente a farinha de trigo dissovida no leite. Mexa bem até ferver. Espere esfriar para aplicar.

Divida a massa em 2/3 para a base e o restante para a "tampa" da torta. Abra com um rolo de macarrão (eu abri entre dois filmes plásticos) e forre a forma (usei uma de 24cm mas a massa fica fina, se quiser mais grossa, use uma menor). Coloque o recheio e tampe. Pincele com gema e leve ao forno preaquecido a 180oC por 30 a 40 minutos ou até que fique bem corado.


domingo, janeiro 14, 2007

Arroz de lentilhas do irmão da Valentina



O que dizer de algo que vem da Valentina? Só delícias que ela prepara e divide com todas nós. Agora imagine que na família tem mais uma pessoa que cozinha esplendorasamente? É banquete na certa! Este arroz do Greg (olha a intimidade! Desculpa, amiga! rsss) é algo impossível de comer um bocadido só! Para mim já é praticamente uma refeição, basta apenas uma saladinha. Para ver a receita original e a apresentação fantástica que o Greg fez, dá uma espiada aqui!

Eu tive que fazer algumas adaptações por não ter alguns ingredientes à mão (usei arroz japonês mesmo, o koshihikari, e a lingüiça usei a fresca mesmo. Tirei a pele e dei uma refogada antes de colocar junto com os outros ingredientes) e cozinhei tudo na panela elétrica de arroz (acrescentei meia medida a mais de água em relação ao arroz). Ficou ótimo, uma delícia! O realce do sabor fica por conta do louro, não deixe de colocar!
Outra coisa bem lembrada pela Sofia nos comentários. As lentilhas escorridas, eu adicionei depois das carnes já estarem refogadas.
Como eu contei para a Valentina, preparei este arroz para levar no serviço no dia seguinte. O arroz ficou pronto por volta das 11 da noite. Já tinha jantado mas quem disse que eu resisti de dar algumas colheradas???

Querida Valentina, por favor, agradeça ao seu irmão por dividir conosco esta maravilha!

sábado, janeiro 13, 2007

Plantão Urgente!

Amigos leitores, quero desculpar a falta de postagens estes últimos dias. Procurarei preparar alguma coisa esta semana, prometo!
Creio que algumas blogueiras estejam sentido falta dos comentários de nossa amiga Renata Lampião. Ela pede desculpas pela ausência, mas vai estar atarefada durante alguns meses e "proibida" de chegar perto do computador. Desde já ela diz sentir falta de ler nossos blogs, mas espera voltar em breve.
Renata, boa sorte e aguardamos seu retorno, seus comentários fazem muita falta!

sábado, janeiro 06, 2007

Mousse de morangos



Os morangos que comentei no post anterior vieram parar nesta de-li-ci-o-sa mousse! A receita vem daqui e não fiz nenhuma modificação na receita original. Simplesmente perfeita!

Mousse de morangos

230g de morangos (uma caixinha mas reserve dois morangos inteiros para decoração)
100g de açúcar
1 colher (sopa) de gelatina em pó sem sabor
3 colheres (sopa) de vinho branco
1 colher (sopa) de cointreau
1 colher (sopa) de suco de limão
200ml de creme de leite

Hidrate a gelatina com o vinho branco.
Umedeça uma fôrma ou tacinhas refratárias (renderam 5 aqui) com água e reserve.
Bata os morangos no liquidificador e meça 200ml.
Coloque o purê de morangos numa tigela. Junte o açúcar, o cointreau, o suco de limão e misture bem.
Coloque o creme de leite numa outra tigela e bata até formar picos bem moles. Reserve.
Derreta a gelatina em banho-maria e junte ao purê. Misture bem e coloque a tigela numa outra maior com água e gelo. Vá misturando com colher de silicone sem parar até que adquire ligeira cremosidade. Tire da tigela com água gelada e adicione 1/3 do creme de leite batido. Misture com delicadeza até se incorporar à mousse.Despeje o restante do creme de leite e termine de misturar.
Despeje nas tacinhas e leve para a geladeira.
Na hora de servir, coloque chantilly bem molinho, morangos e folhinhas de hortelã.
Caso use fôrma, unte com óleo que desenformar-se-á facilmente. Se não quiser usar óleo, umedeça a fôrma e na hora de desenformar, coloque-a em água morna por alguns instantes.


Pizza margherita e de atum



Minhas queridas amigas Eliana, Patricia e Fezoca andaram me tentando com suas pizzas deliciosas nos últimos dias. Agora, já quase no final do meu descanso, resolvi preparar umas redondas aqui e matar minhas lombrigas! rss
Hoje resolvi experimentar uma receita deste site. Encontrei o site por acaso enquanto procurava uma receita para aproveitar os morangos que comprei no começo da semana e que estão implorando para sairem da geladeira.
Quando bati os olhos nas fotos não tive dúvidas, é com esta que eu vou!
Esta massa fica macia e bem crocante nas bordas. O molho também é bem prático, praticamente igual ao da Fezoca, não vai ao fogo.
Ainda estou com a pedra de pizza na minha listinha de desejos. Imagino que a pizza fique melhor ainda se assada nela.
Na receita original, a massa é usada crua e recheada. Aqui, eu prefiro sempre dar uma pré-assada para evitar que fique encruada.

Massa de pizza

Rende duas pizzas de cerca de 25cm

Preparativos:
Abra duas folhas de papel alumínio no formato da fôrma que irá ao forno.
Pincele a supefície com azeite e reserve.


140g de farinha de trigo para pão
60g de farinha de trigo comum
10g de açúcar
5g de sal
3g de fermento seco para pão
20g de azeite
110 a 120ml de água morna (tive que usar 130ml aqui, o ar em casa está meio seco por causa do aquecedor)

Misture as duas farinhas e separe metade numa outra tigela.
Numa coloque o sal e na outra tigela, coloque o fermento e o açúcar. Despeje a água morna sobre o fermento e misture com colher de pau até ficar uma massa elástica. Foi aqui que fui colocando água até que eu pudesse girar a massa com a colher, junte 5ml de água por vez.
Despeje a mistura da outra tigela e coloque o azeite. Misture com colher até que a farinha se incorpore à massa. Despeje a massa na mesa, sem farinha, tire toda a massa grudada na tigela com auxílio de uma espátula e comece a sovar.
Sove até que a massa fique lisa e não grude nas mãos. Faça uma bola e coloque de volta na tigela. Cubra com filme plástico e deixe descansando de 1 h a 1h e meia.
Divida a massa em duas partes. Modele em bolinhas novamente. Cubra com o filme e deixe descansar mais 10 ou 15 minutos.
Preaqueça o forno a 250oC e deixe já colocado a fôrma que irá ao forno.

Prepare o molho:

250g de tomates pelados em lata
10g de azeite
5g de sal
1 dente de alho ralado
orégano ou manjericão seco a gosto

Amasse os tomates com a mão, junte os demais ingredientes e misture bem. Reserve.

Abra a massa com rolo de macarrão e coloque em cima do papel alumínio untado com azeite. Termine de abrir a massa com as mãos, ela é bem elástica e teimosa, mas insista.
Fure com garfo.
Tire a assadeira do forno e coloque a folha de alumínio com o disco. Leve para assar por uns 5 minutos. Retire, cubra com molho e recheie com o que você tiver à disposição. Leve ao forno novamente e deixe mais uns 5 ou 8 minutos ou até que o queijo esteja derretido e as bordas coradas.


sexta-feira, janeiro 05, 2007

Buri daikon (cozido de nabo com peixe olho-de-boi)



Minha querida amiga Mamy-chan presenteou-me com este livro de culinária japonesa. Adorei as receitas, todas de comidas bem tradicionais, e mais ainda por serem todas traduzidas em inglês.Como não sei 100% da língua japonesa volta e meia estou a procurar no dicionário alguma palavra ou expressão.
Além disso, o livro vem cheio de dicas e coisinhas que na maioria das receitas não são revelados, os tais "segredos da culinária". Achei este livro bárbaro também por dar alguns conselhos de etiqueta: o que não fazer com hashis (os palitinhos de comer), modo de tomar sopa, chá.... enfim, uma fonte a ser consultada sempre!
Mamy-chan, já agradeci e torno a dizer "doomo arigatou!!!!"
Para estréia, escolhi esta receita por estarmos na época deste peixe. Não sei se é facilmente encontrado no Brasil, mas nós gostamos bastante dele. É bem carnudo e tem bastante gordura também. Mas não se preocupe, é rico em gordura boa para o coração! ;-)
Costumamos prepará-lo na grelha do forno, só polvilhado de sal grosso. Fica uma delícia!
Este cozido ficou no ponto, não muito doce e a quantidade também é ideal para um casal. Se for preparado de véspera, o caldo penetrará melhor no nabo e no peixe ficando melhor ainda!



Buri daikon

2 postas de peixe olho-de-boi
300g de nabo
1 pedaço de gengibre (uma bolotinha)
água da lavagem do arroz
400ml de caldo de peixe (usei água mais 1 colher de chá de hondashi, caldo de peixe granulado)
1 colher (sopa) de saquê
1 1/2 colher (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de mirin
2 1/2 colheres (sopa) de shoyu

Corte o nabo em fatias de 2 a 3 cm e corte ao meio formando meia-luas. Apare as beiradas do nabo, arredondando-as. Fazendo isso, o nabo não vai se esfacelar durante o cozimento.
Coloque o nabo numa panela e cubra com água da lavagem do arroz. Caso não tenha, coloque um pouquinho de arroz na panela. Leve ao fogo para cozinhar e deixe até que um palito atravesse o nabo com facilidade. Deixe esfriando nesta água mesmo.
Enquanto isso, corte as postas do peixe em 3 pedaços.
Coloque uma outra panela com água para ferver. Quando ferver, coloque os pedaços de peixe e dê uma rápida cozida, coisa de 1 minuto. Tire os pedaços de peixe e coloque diretamente numa vasilha com água com gelo. Este processo vai tirar a gordura em excesso do peixe, tirar sujeiras e também o cheiro forte do peixe.
Coloque os 400ml de dashi ou água numa outra panela, junte o nabo lavado em água corrente, os pedaços de peixe escorridos e leve ao fogo forte.
Quando ferver, junte o hondashi se for o caso, o saquê e o açúcar. Diminua o fogo para médio e deixe cozinhando por 5 minutos. Em seguida, junte o mirin, o gengibre cortado em lascas finas e o shoyu. Cubra com uma tampa menor que a panela ou faça uma tampa de papel manteiga ou papel alumínio. Deixe cozinhando até que o nabo fica de cor caramelada.

Batatas gratinadas



Receitinha fácil e prática para os dias de preguiça!

Batatas gratinadas

5 batatas médias
150ml de leite
sal
pimenta do reino
noz moscada
alecrim
manteiga ou margarina
queijo ralado para polvilhar

Preaqueça o forno a 190oC.
Unte um refratário com margarina.
Corte as batatas em fatias bem finas. Lave bem e enxugue num pano de prato.
Disponha as fatias de batatas no refratário. Tempere o leite com o sal, pimenta, noz moscada e alecrim. Despeje sobre as batatas.
Espalhe pedacinhos de margarina sobre as batatas, polvilhe queijo ralado e forno! Deixe até as batatas ficarem douradas.

Sopa creme de couve-flor



Com toda essa maratona que temos feito todos os dias, entrando em lugares quentes, saindo para o frio, não há saúde que aguente. O Luiz pegou gripe e passaremos o restante do feriado em casa.
Hoje ele passou numa clínica e já está medicado. Está num desânimo de dar dó, tadinho...
Preparei esta sopinha para tomarmos no almoço. Estava com uma couve-flor a rolar na gaveta da geladeira faz alguns dias e fiz uma adaptação de várias receitas que encontrei na net.
O sabor ficou bem suave e a textura, leve. Ótima pedida para se aquecer e para quem está com a garganta "trancada".

Sopa creme de couve-flor

1 couve-flor pequena
1/2 cebola grande picada
2 colheres (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de margarina
2 colheres (sopa) cheias de farinha de trigo
1 1/2 litro de água
1 cubo de caldo de galinha (usei do Brasil)
3 colheres (sopa) de caldo de legumes granulado (consome do Japão)
200ml de leite
sal e pimenta a gosto
salsinha picada

Corte a couve-flor em raminhos, lave bem e reserve.
Coloque a água para ferver.
Refogue a cebola no azeite e margarina até ficar bem murcha. Junte a farinha de trigo peneirada e misture bem, tomando cuidado para não deixar queimar.
Vá adicionando a água aos poucos para não empelotar. Coloque os caldos, a couve-flor e deixe cozinhando em fogo médio até a couve ficar macia. Vá tirando a espuminha que for formando na superfície.
Coloque todos os raminhos no liquidificador e bata com um pouco do caldo. Se quiser, reserve alguns raminhos inteiros.
Volte tudo na panela, junte o leite e deixe cozinhando em fogo médio até ficar levemente cremoso. Vai demorar um pouquinho, mas o resultado vale a pena. Misture de vez enquando, vá tirando a espuma e deixe reduzir quase até a metade. Acerte o sal e polvilhe pimenta do reino branca se quiser.
Sirva polvilhado com salsinha picada e torradinhas. Aqui eu comi com manteiga Aviação, uma delícia! Hummmm! ;-)

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Bolo de framboesas com calda de amêndoas



Para encerrar as postagens de hoje, digo que este bolo estava simplesmente divinal! A receita vem deste livro. Percebam que este bolo é o que estampa a capa do livro. Além de ter gostado da foto, gostei da combinação de ingredientes. O resultado então ficou ótimo! Preparei o bolo de manhã e fomos para rua. Quando retornamos à tarde, devoramos metade à seco! rsss
O azedinho das framboesas, a crocância das lascas de amêndoas com a doçura e perfume da calda combinam muito bem! Creio que morangos ou blueberries também podem substituir muito bem as framboesas.
Achei a massa um pouco pesada, do jeito como a autora fala na receita, parece ser mais líquida. Creio que o que pode ter influenciado na receita foi o tamanho do ovo. Usei um médio. Procurei nas instruções do livro e não havia nenhuma especificação para isso. Falava sobre medidas de xícaras, colheres, ingredientes em temperatura ambiente, mas nada de ovo. Usarei um ovo grande da próxima vez, mas este aqui ficou bem macio apesar de tudo.
Se você for preparar, talvez estranhe o tamanho enorme da forma para tão pouca massa. Eu pelo menos estranhei, mas o bolo fica baixinho mesmo. A foto da capa diz por mim. É apenas um pouco complicadinho espalhar tão pouca massa no fundo da forma, mas siga em frente!
Coma uma ou mais fatias com um café ou um chá, é delicioso!!!
Em tempo, para quem não tem sour cream disponível, dêem uma checado nos comentários. A Patricia deixou uma receitinha lá! Obrigada, amiga!

Bolo de framboesas com calda de amêndoas

* xícara usada foi de 200ml

120g de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
1/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 ovo grande
120g de sour cream
60g de açúcar granulado fino
30g de manteiga sem sal
1 xícara de framboesas congeladas
2 colheres (sopa) de brown sugar
1/3 xícara de lascas de amêndoas

Calda:
60g de açúcar de confeiteiro
1 colher (chá) de suco de limão
1 colher ou mais (chá) de água
algumas gotas de essência de amêndoas (dei 7 chacoalhadas no vidrinho)

Preparativos:

- preaqueça o forno a 180oC
- unte e enfarinhe uma forma redonda de 21cm ou forre com papel manteiga
- derreta a manteiga e deixe esfriar
- peneire a farinha com o fermento e o bicarbonato

Modo de fazer:

- bata o sour cream até formar um creme. Junte o ovo e bata bem. Adicione a manteiga derretida e bata mais um pouco.

- coloque a farinha peneirada e misture até se incorporar na massa.

- despeje 2/3 da massa na forma e espalhe bem. Espalhe as framboesas na superfície e polvilhe tudo com o brown sugar.

- coloque o restante da massa, pingando aqui e ali, tomando cuidado para não cobrir as framboesas totalmente. Dê uma leve nivelada na massa e dê algumas batidinhas no fundo da forma. Espalhe as lascas de amêndoas.

- leve ao forno por cerca de 30 minutos ou até ficar coradinho. Espero amornar para desenformar.

- depois de frio, espalhe a calda em fio por todo o bolo. Deixe endurecer e bom apetite!

- calda: misture todos os ingredientes, colocando água as poucos até que a calda caia em fio, mas não pode ser muito líquida.

Na engorda...



Nestes dias temos andado para cima e para baixo pelas redondezas e beeem longe do fogão. Nosso almoço hoje foi neste restaurante japonês de que gostamos muito. Chama-se "Rinya". Fomos comer uma vez lá por curiosidade. Sempre que passávamos perto, víamos um monte de carros estacionados na frente e o bom senso diz, onde tem gente, tem comida boa! rsss
Entramos uma vez, adoramos e sempre que possível vamos lá almoçar. Comida boa e barata é conosco mesmo! Não espere encontrar aquela comida elaboradíssima de restaurantes luxuosos ou ryokans, pousadas de águas termais. É comidinha simples mas bem feita.
Pedi camarão empanado e refogado de legumes e carne de porco. De sobremesa veio este bolo de azuki (feijão japonês).




O tonjiru (sopa de carne de porco) estava uma delícia, assim como o kara ague (frango frito) que meu marido pediu.



Detalhe da decoração da saleta onde ficamos, pequenos tsurus na parede.



Chá verde é "de grátis" e à vontade. Detalhe do corredor. O ambiente fica assim mesmo, na penumbra. Cada saletinha fica um casal ou família. Quando fomos da primeira vez e vimos as mesas baixas já ficamos preocupados. Temos pouquíssima resistência em ficar naquela posição sentada típica de japoneses por muito tempo, começa a formigar tudo! rsss
O bom é que tem um buraco embaixo da mesa para colocar os pés, ou seja, ficamos sentados normalmente.



Arranjos de flores na entrada e vista do restaurante.



Detalhes com pinhas na parede e corregozinho na entrada do restaurante.
Quem não souber um pouco de japonês pode se enrolar nos pedidos. O menu vem todo escrito em japonês e sem nenhuma foto!

Pasta com molho cremoso de cogumelos e queijo




Comprei esta pasta anteontem porque achei o formato muito diferente e bacana. Diz na embalagem que neste formato, o macarrão "segura" melhor o molho. Chama-se Caserecce Lunghe. A explicação do nome da pasta é que caserecci significa "caseiro" e lunghe é longo. Ou seja, nada a ver com o formato em "S" da pasta! rsss
Resolvi experimentar usando uma receitinha que veio no verso da embalagem. Outra! Ficou ótima, com o molho bem espesso e cremoso, hummmm! Esta pasta cresce bem depois do cozimento, lembra o macarrão japonês udon. Se não fossem as reetrâncias do macarrão, ele ficaria bem pesado mesmo, com o molho só na superfície. Uma boa e agradável descoberta nestes dias em que tenho "batido perna" nas lojas de departamento das redondezas! Mas estejam livres para escolher a pasta no formato que você tiver disponível e que mais lhe agradar!

Pasta com molho cremoso de cogumelos e queijo


250g de macarrão
1 dente de alho grande picadinho
3 colheres (sopa) de azeite
1 pacote de cogumelos shimeji
1 pacote de cogumelos maitake
6 cogumelos shiitake
150g de molho branco pronto (usei da Heinz)
160ml de creme de leite fresco
75ml de vinho branco
5 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
5 colheres (sopa) da água do cozimento do macarrão
uma polvilhada de caldo de legumes granulado (consome), opcional
sal e pimenta do reino a gosto
salsinha picada


Coloque o macarrão para cozinhar em água abundante e salgada. A proporção é para 100g de macarrão usar 2 colheres (chá) de sal para cada litro de água.
Enquanto isso, refogue o alho no azeite até ficar douradinho. Junte os cogumelos picados e refogue até murcharem levemente.
Acrescente o molho branco, creme de leite, vinho branco, queijo ralado, a água do cozimento e o caldo de legumes. Mexa bem e deixe ferver por alguns minutos.
Acrescente o macarrão cozido, acerte o sal e pimenta e misture tudo muito bem. Sirva numa travessa polvilhada com salsinha picada.


Coleslaw de acelga



Antes de começar a escrever este blog confesso que ignorava o nome da maioria dos chefs e culinaristas que estão fazendo sucesso no mundo como a Nigella, Jamie Oliver, Gordon Ramsey, entre outras estrelas.
Aqui também temos culinaristas que aparecem com mais frequência na tv e escrevem livros de receitas mas nunca fui de guardar o nome deles, vergonha total, eu sei! Mas dentro da constelação nipônica do mundo gastronômico, sou fã da Kato Chie com seus bolos de casamento simplesmente fenomenais e da Kurihara Harumi, uma culinarista super simpática, de fala mansa e que prepara comida simples e gostosa, além de dar muitas dicas sobre como usar legumes e verduras que estão rolando na geladeira.
Recentemente a Harumi esteve participando de um curso de inglês na NHK, onde a maioria dos diálogos girava em torno de.... COMIDA! rsss
Assisti a um episódio e apesar de ter gostado muito acabei não acompanhando o curso, sempre acabava me esquecendo do dia, horário, enfim, perdi.
Para minha grande surpresa, nestes dias de feriado onde a maioria das emissoras estão mostrando especiais e reprises de programas, pude assistir a um compacto deste curso. Achei muito bacana porque a Harumi era praticamente jogada no meio das feras, ou seja, tinha que conversar com nativos da língua inglesa sem a ajuda de ninguém. É claro que por ela nunca ter tido um contato maior com estrangeiros e sua cultura, muitas gafes e caras de "ué" acabaram acontecendo.
Como por exemplo quando ela foi convidada para um chá da tarde com americanas e uma delas, querendo puxar assunto lhe perguntou qual o significado de seu nome, afinal todos os nomes japoneses têm um significado. A resposta foi um enfático "it doesn't mean anything at all". Bom, o papo acabou aí! rsss
Depois no estúdio, a Harumi explicou que como o seu nome não é escrito em kanji, na verdade ele não tem significado nenhum mesmo. Mas por não saber dizer isto, acabou dando uma resposta muito dura à americana. Caso fosse em kanji, seu nome significaria "beleza da primavera (haru=primavera e mi=beleza)". Se alguém ficou curioso, meu nome vem dos kanjis akarui=ake (luz, claridade) e utsukushii=mi (beleza). A primeira partícula até concordo, já a segunda...tks tks, sem comentários! rsss
A escolha dos kanjis para compôr um nome também é muito importante. Tão importante que os japoneses acreditam que pode ser o sucesso ou o fracasso na vida futura da criança!
Geeeeeeeeeente, onde eu estava mesmo???? rsss
A receita!
Entre as aulas sempre mostrava algumas receitinhas da Harumi e de alguns participantes estrangeiros do curso. Gostei muito desta saladinha que ela preparou para comemorar o Natal. Além dela, mostrou também uma receita de sushi de rosbife que espero preparar qualquer dia desses.
Esta salada é super simples de preparar e bem saborosa também. Uma boa opção para uma verdura como a acelga que é meio sem graça nas saladas. No programa não mostraram a quantidade dos ingredientes usados, portanto estejam à vontade para acrescentar mais ou menos de alguns temperos!

Coleslaw de acelga

1/4 de acelga pequena
1/2 cenoura
1/2 cebola
80g de bacon
3 colheres (sopa) de azeite
suco de 1/2 limão
2 colheres (sopa) de vinagre de vinho branco
1/2 colher (chá) de caldo de legumes (consome) granulado
1 pitada de açúcar
sal e pimenta do reino a gosto

Pique as folhas de acelga em tiras bem finas. Coloque numa grande tigela.
Rale a cenoura e junte à acelga. Fatie a cebola bem fininha e deixe de molha em água fria por alguns minutos. Esprema bem e junte à acelga também.
Corte o bacon em cubinhos e frite com o azeite em fogo baixo até ficar moreninho e crocante. Despeje também na acelga e acrescente os demais temperos. Misture tudo muito bem e sirva.

Bolo de chocolate 2007



Para a primeira receita do ano escolhi este bolo de chocolate que está na fila de espera da minha listinha já faz algum tempinho. A receita veio no verso da embalagem da manteiga sem sal que costumo usar. Já fiz outra receita que veio nesta manteiga, os bolinhos com cream cheese, com resultado muito bom. Este bolo de chocolate também não me desapontou. Lembra muito um brownie, o sabor de chocolate é bem intenso, a textura fica bem firme no centro depois de fria mas em volta permanece macio. Enfim, um bolinho de que gostei bastante e com chantilly molinho ou uma bola de sorvete de baunilha ficará mais do que perfeito!
A decoração fiz com açúcar de confeiteiro usando um molde vazado para decorar cappuccinos. Tem desenho de florzinha, smile, escrito "cafe" estilizado e estes corações. Em volta, raminhos de hortelã e estas framboesas "de mentirinha".
Na embalagem vem escrito que este bolo fica melhor ainda no dia seguinte, desde que bem embalado em filme plástico para não ressecar.

Bolo de chocolate 2007

100g de manteiga sem sal
100g de chocolate meio amargo
70ml de creme de leite fresco
100g de açúcar granulado fino
2 ovos grandes
30g de chocolate em pó
20g de farinha de trigo

Preparativos:

- corte ou quebre o tablete de chocolate em pedacinhos para derreter com mais facilidade
- peneire a farinha com o chocolate em pó
- aqueça água numa panelinha para o banho-maria (apague o fogo quando começar a formar bolhinhas em volta da parede da panela)
- forrar uma fôrma redonda de 18cm com papel manteiga
- preaquecer o forno a 180oC

Modo de fazer:

- Coloque os ovos numa tigela e bata ligeiramente. Coloque a tigela na panelinha de banho-maria e junte o açúcar. Bata com batedeira até que a mistura fique levemente morna. Tire a tigela do banho-maria e continue batendo até ficar uma mistura esbranquiçada.

- Coloque o creme de leite, manteiga e chocolate picado numa outra tigela e coloque no banho-maria também para derreter. Vá misturando com colher de silicone. Se a água estiver esfriado, aqueça levemente novamente. Não se preocupe se a mistura talhar.

- Junte o chocolate derretido na mistura dos ovos e bata bem. Despeje a farinha peneirada com o chocolate em pó e misture com colher de silicone até que seja totalmente incorporada.

- Despeje a massa na forma e dê leves batidas no fundo para tirar bolhas de ar na massa. Leve ao forno para assar por cerca de 30 minutos ou faça o teste do palitinho.
Deixe alguns minutos na forma antes de desenformar.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

Akemashite omedetou gozaimasu!

A comilança foi boa aqui em casa. Comi (e continuo comendo! Affff!) tudo o que tinha e não tinha direito. Bem dizer, tirei a barriga da miséria! Quero ver eu entrar na calça de serviço na segunda-feira! rsss


Arranjo de flores e bambu (kadomatsu) e sashimi de atum.


Nishimê, quibe e pastel de carne e palmito.



Camarões cozidos e mochi frito com shoyu e açúcar.