Madeleines salgadas

Esta receita também poderia ser chamada de muffins ou bolo salgado conforme a fôrma utilizada para assá-la. Ao contrário das madeleines doces que são bem amanteigadas, estes aqui são mais enxutos e talvez pesem um pouco menos na consciência! rss
O sabor você pode variar com o que tiver na geladeira. Esta versão é de pizza, usei presunto, mussarela, tomate seco, azeitonas e salsinha picadinhas mais uma pitada de orégano.

Baseada aqui.

Massa básica:

2 ovos
80g de farinha de trigo
uma pitada de açúcar
1/2 colher (café) de sal
1/2 colher (chá) de fermento em pó
5 colheres (sopa) de óleo (usei 3 colheres de óleo + 2 colheres de creme de leite UHT)
30g de queijo parmesão ralado

Pré-aqueça o forno a 200˚C.

Unte e enfarinhe forminhas de madeleines ou muffins (usei farinha de rosca).

Peneire a farinha de trigo com fermento, sal e açúcar.

Numa outra vasilha, bata com fouet os ovos com o óleo e o queijo ralado. Junte os ingredientes secos e o recheio escolhido. Misture só o suficiente para incorporar tudo. Distribua a massa pelas forminhas. Eu povilhei um pouco de farinha de rosca caseira por cima da massa. Leve para assar por cerca de 20 minutos ou até dourarem levemente. Sirva mornos.

Morangos assados com crisp de aveia

Achei que a temporada de morangos já havia acabado mas ainda tenho encontrado na feira do produtor. Semana passada voltei com duas bandejas de morangos selecionados, lindos na cor, formato e sabor. É verdade que custaram um pouco a mais mas valeram o investimento. Comemos uma bandeja in natura e a outra estava na geladeira aguardando a indecisa aqui resolver o que preparar. Sou como a querida e simpática Fabiana, quando compro morangos quero fazer tantas receitas que até me decidir os morangos quase acabam se estragando! rss
Finalmente acabei escolhendo uma receita daqui. A receita original pede amoras mas pode ser substituída por qualquer fruta. Fiz outras alterações usando o que tinha à disposição em casa e ficou uma di-lí-ça! Experimenta colocar uma bola de sorvete de creme por cima! Nem cachorro come!!! :D

125g de manteiga sem sal
60g de aveia em flocos grossos
40g de amêndoas em lascas (usei coco ralado em flocos)
30g de sementes de girassol (usei metade passas brancas e metade linhaça dourada)
70g de farinha de trigo
1 colher (chá) de canela em pó
75g de acúcar mascavo (usei apenas 60g)
uma pitada de sal
500g de amoras (usei morangos mas pode ser qualquer fruta)
2 colheres (sopa) de amido de milho
50g de açúcar branco ou acúcar baunilha

Pré-aqueça o forno a 200˚C.

Derreta a manteiga numa panelinha em fogo baixo ou no microondas.

Numa vasilha, misture a aveia com as amêndoas, sementes, farinha de trigo, canela, mascavo e a pitadinha de sal. Junte a manteiga e misture.

Coloque as amoras numa outra vasilha e polvilhe o amido e o açúcar branco. Misture até as frutas ficarem envolvidas. Despeje num pirex ou ramequins e espalhe a mistura de aveia às colheradas por cima (não precisa cobrir tudo). Coloque o pirex ou ramequins dentro de outra assadeira (as frutas vão borbulhar e transbordar). Leve para assar por cerca de 25 minutos ou até que as frutas fiquem bem borbulhantes e a cobertura levemente dourada (nos ramequins, 20 minutos foram suficientes).

Sirva quente com sorvete ou chantilly! Bom apetite!!! :)

Batatas ao murro

Estas batatas já rodaram toda a blogosfera e são de fato deliciosas, perfeitas para acompanhar uma carne assada ou mesmo sozinhas cobertas com requeijão para um lanche rápido e feliz! :)
Não existe uma receita. Cozinhe algumas batatas bem lavadas com casca no microondas ou vapor até ficarem macias. Embrulhe uma batata em pano de prato limpo e dê um murro de leve. Disponha as batatas amassadas em pirex untado com azeite. Cubra tudo com mais azeite, polvilhe sal e pimenta do reino moída na hora. Se quiser, coloque uma bolinha de manteiga de alho ** em cada batata e leve ao forno bem quente ou grelha para corar.

** manteiga de alho: misture um pouco de alho amassado em manteiga amolecida.

Liege Waffles

Quando era criança adorava acompanhar meus pais nas idas ao supermercado, para desespero deles, já que eu sempre implorava por iogurtes e tranqueiras como salgadinhos impossíveis de comer um só. Gostava especialmente de um mercado que tinha do lado de fora um quiosque de favo holandês, um waffle coberto com um tipo de fondant líquido. Na saída do mercado era sagrado eu ganhar um desses favos. Lamentava apenas que essas idas ao mercado eram bem esporádicas mas talvez por isso mesmo certas comidas fiquem mais gravadas em nossas memórias!
Voltei a encontrar os waffles no Japão onde são vendidos em qualquer loja de conveniência. Eram bons mas nada supera os waffles recém assados. Foi com alegria que vi a receita postada pela Cinara destes waffles. O único impedimento era não ter máquina de waffles. A que tinha no Japão já estava com o teflon todo gasto e decidi jogar fora. Procurei pelas lojas do centro e encontrei uma nacional e no mesmo dia coloquei-a para funcionar. Caso você tenha problemas em encontrar a máquina, aqui tem algumas opções com vários preços e marcas!
Infelizmente os sulcos da máquina são rasos o que faz os waffles ficarem mais fininhos mas mesmo assim, funciona bem e consegui matar minha larica. Fiz a receita inteira que rendeu uns 20 waffles, não sei ao certo porque conforme ia assando o Luiz já ia devorando! rsss

* xícara de 240ml

7g de fermento biológico seco

1/3 xícara de água morna

1 1/2 colher (sopa) de açúcar

1/8 colher (chá) de sal

2 xícaras de farinha de trigo

3 ovos

1 xícara de manteiga derretida (200g)

1 colher (chá) de extrato de baunilha

3/4 colher (chá) de canela em pó (opcional)

1 xícara de açúcar em pérolas (substitua por acúcar em cubos como este aqui processado grosseiramente ou coloque em saco plástico grosso e dê algumas pancadas com rolo de massa. Não esmigalhe demais)


Em uma tigela, misture o fermento biológico seco, a água, o açúcar e o sal e deixe descansar por 15 minutos. Na tigela da batedeira, coloque a farinha e faça um buraco no meio. Adicione a mistura de fermento à farinha e bata em velocidade média até incorporar. Adicione os ovos (um de cada vez), a manteiga derretida (aos poucos), a baunilha e a canela. Bata bem após cada adição. A massa ficará espessa e muito grudenta.

Deixe a massa descansar dentro da tigela até dobrar de volume (cerca de 40min). Com uma colher, misture o açúcar em pérolas (ou os cubos de açúcar cristal triturados) e deixe a massa descansar mais 15 minutos. Enquanto isso, aqueça o aparelho de waffles.

Coloque uma bola de massa de 5cm no centro de cada divisória do aparelho de waffles. Não coloque porções muito grande porque a massa cresce bem. Asse de 3 a 5 minutos, até dourar (na minha máquina assou em 10 minutos).

Cuidado ao retirar e para comer porque o caramelo está pelando! Espere amornar ligeiramente para comer e se deliciar!

* O que sobrou, embrulhei individualmente em papel alumínio e guardei na geladeira (pode ser congelado também). Na hora de comer, coloque no forninho elétrico por alguns minutos embrulhado mesmo no alumínio. Tire do forno, desembrulhe e deixe amornar 1 minutinho antes de comer.

Rabada com agrião e polenta

Mais uma receita que vem da cozinha da Priscila! Rabada é um prato daqueles que provocam reações bem radicais, tem quem ama e tem quem odeie. É um prato forte mas se bem preparado, torna-se uma delícia sem igual!
Em casa nunca havia comido rabada. Aliás, estas carnes "diferentes" não apareciam com frequência na nossa mesa. Vez ou outra meu avô cismava que queria comer bucho e aí preparava um panelão. Só de lembrar do cheiro do bucho cozinhando me dá embrulhos no estômago, talvez por isso era a única da família que não participava da lambança. Todos lotavam o prato com a iguaria.
A rabada foi apresentada através da minha sogra. Estava no começo do namoro com o Luiz e certo dia ele me conta que a sua mãe queria que eu fosse almoçar com eles. Era um almoço de domingo e quando cheguei no apartamento ela me diz que tinha feito rabada! Perguntou se eu gostava. Engoli em seco. E agora??? pensei.... Imagina, no primeiro almoço com a futura sogra! Nunca tinha comido, mas disse uma mentirinha que adorava! rss
Na primeira garfada, supresa! Que delícia! A carne macia soltava do osso e o molho misturado ao arroz foi tudo de bom! Comi e repeti e fiquei aliviada por não ter mentido afinal de contas. Virei fã de rabada!
Até encontrar os segredinhos da Priscila, costumava limpar os pedaços de carne ainda crus, preparar a rabada e depois separar a carne do molho e levar à geladeira para que a gordura se solidificasse e fosse desprezada.
No jeitinho da Priscila, a carne fica bem mais limpa e a rabada mais leve e gostosa! Único problema é que é um processo meio demorado, tem que fazer num dia em que você está bem zen e com tempo mas o resultado final compensa! ;)

1ª etapa:

2 rabos de boi (pesando quase 2 kg) cortados em rodelas grossas
1 cebola média cortada em 4
talos de salsinha e folhas de alho poró se tiver
água para cozinhar
suco de 4 limões

Não precisa limpar nada nesta etapa, apenas lave rapidamente os pedaços de rabo e coloque-os na panela de pressão junto com a cebola, talos de salsinha e folhas do alho poró. Cubra com água. Tampe e quando começar a chiar conte 10 minutos. Não abra a tampa. Deixe esfriar naturalmente.
Só depois disso, abra a panela, escorra e descarte o caldo (eu coloquei numa vasilha e deixei na geladeira para separar a gordura da água. É melhor para jogar fora). Lave bem todos os pedaços de carne. Escorra bem e agora vem a parte mais demorada. Pegue uma tesoura de cozinha e comece a limpar os pedaços de carne, tirando todas as gorduras, nervos e peles com cuidado. Vá colocando os pedaços limpos numa vasilha grande. Esprema o suco dos limões aí, misture bem e deixe por 5 minutos.

2ª etapa:

3 colheres (sopa) de óleo
5 dentes de alho picadinhos
1 cebola grande picadinha
1 pimentão picadinho
125ml de vinho branco seco (usei 100 ml de vinho tinto seco)
1 lata de molho de tomate pronto (usei 2 colheres (sopa) cheias de extrato de tomate)
1 cubo de caldo de carne
pimenta do reino a gosto
1 pimenta dedo de moça sem sementes picadinha (não usei)
orégano a gosto
2 folhas de louro
água quente o suficiente
1 maço de cheiro verde picado
1 maço de agrião limpo (só folhas e talos mais finos)

Aqueça bem uma frigideira em fogo forte. Jogue um fio de óleo e frite os pedaços de rabo até que fiquem corados de todos os lados.
Na panela de pressão, faça um refogado com o óleo, alho e cebola. Deixe fritar até começar a ficar caramelado. Junte o pimentão e refogue mais um pouco. Coloque os pedaços de carne e o vinho. Misture e deixe ferver alguns minutos para evaporar o álcool. Acrescente o extrato de tomate, o cubo de carne esfarelado, pimenta do reino, orégano e louro e metade do cheiro verde. Despeje água quente até cobrir toda a carne. Mexa bem e cubra com a tampa. Quando começar a chiar, conte 45 a 55 minutos. A carne deverá estar macia e quase se soltando dos ossos. Verifique o sal.
Eu preparei a carne à noite e deixei tomando gosto uma noite. O molho ficou mais encorpado.
No dia seguinte, aqueça a carne e quando estiver borbulhante, jogue o agrião picado grosseiramente e cheiro verde. Misture e deixe apenas murchar. Sirva em seguida com polenta bem molinha!

Polenta:

1 litro de água fria
1 copo (requeijão) cheio até a borda de ki polenta
1 cubo de caldo de carne esfarelado
2 colheres (sopa) de manteiga
2 dentes de alho amassados
1/2 cebola média ralada
cebolinha picada a gosto
sal se necessário

Coloque tudo numa panela grande e leve ao fogo. Misture sem parar até começar a engrossar (cerca de 20 minutos). Parece muito mole logo que tira do fogo mas depois dá uma encorpada e fica no ponto para comer com a rabada. Depois de fria, dá até para fritar segundo a Priscila, mas isto ainda não testei.

"O" bolo de maçã

Antes de mais nada, muito obrigada de coração a todas as queridas que passaram por aqui me parabenizando pelos 5 anos do meu humilde cantinho! Li com muito carinho todas as mensagens e a cada novo comentário me senti mais feliz e emocionada! Só posso agradecer e dizer que continuarei aqui publicando e compartilhando todas as comidinhas que saem daqui de casa! :)

Desde que vi esta receita da Paula, fiquei muito curiosa mas sempre que pensava em fazer, cadê as maçãs e quando comprava as maçãs, acabava comendo in natura... :(
Hoje finalmente bati este bolinho e, apesar de ter uma receita postada aqui muito parecida, este bolo realmente tem um quê diferente que surpreende. Sou obrigada também a reconhecer que este é "O" bolo de maçã! Úmido, macio, perfumado e saboroso, este bolo me conquistou e certamente elegeria como top 1! Se fosse você, correria para cozinha agora para prepará-lo! ;)




* xícara medida de 240ml

1⅓ xícara de óleo de canola (usei só 1 xícara)
3 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de açúcar
1 colher (sopa) de canela em pó
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de sal
3 ovos extra
3 a 4 maçãs descascadas e picadas em cubinhos
1 xícara de nozes (opcional - usei metade nozes, metade passas)
1 colher (sopa) de essência de baunilha (opcional - não usei)

Pré-aqueça o forno a 180˚C.
Unte e enfarinhe uma forma de anel grande (eu usei uma forma de bolo inglês grande e forrei com papel manteiga).
Peneire a farinha com a canela, o bicarbonato e o sal. Misture e reserve.

Numa vasilha, coloque os ovos, açúcar e o óleo e bata em velocidade alta na batedeira até espumar e ficar esbranquiçado. Com a velocidade média, junte os ingredientes secos e bata mais um pouco. Tire da batedeira e acrescente as maçãs picadas, as nozes e baunilha se usar. Mexa bem e despeje na forma.

Leve para assar por cerca de 50 a 60 minutos (para mim foi quase 1h e 15 minutos). Faça o teste do palito. Se corar muito e estiver cru por dentro, cubra com papel alumínio e deixe mais alguns minutos assando. Quando o tempo de forno é muito longo, eu costumo colocar outra assadeira por baixo para não ficar muito queimado embaixo.

Desenforme morno e espere esfriar para servir. Eu comi quente e realmente, depois de frio o bolo fica mais saboroso! :)


****PS: algumas leitoras comentaram que tiveram dificuldade com a massa por ser muito densa. O que posso sugerir é misturar com espátula depois de adicionar os ingredientes secos. Pode-se colocar um pouco mais de leite também mas talvez altere na textura do bolo.

5 anos!

Hoje o Pecado da Gula está completando mais um ano! Fico muito feliz por estar comemorando a data este ano já que ano passado com toda a mudança de estado, sem internet o blog acabou ficando em último plano. O retorno virtual foi demorado, pensei que não conseguiria conciliar a nova vida com o blog mas não resisto! Já disse e repito, blogar é viciante e ter o carinho de todas vocês sempre foi e sempre será um estímulo constante para estar por aqui!

Olhando para trás, 5 anos parecem tão pouco! Mas quanta coisa aconteceu em minha vida nesse curto período! Estava sossegada na minha rotina de linha de produção no Japão e um belo dia, acordei desempregada, tinha acabado de mudar de apartamento, todo esforço e dinheiro na mudança jogados no lixo e sem saber do futuro. Foi um baita chacoalhão para quem trabalhou durante quase 18 anos na mesma fábrica! Mas aquele sonho de algum dia voltar ao Brasil que havia sido adiado, engavetado e esquecido, finalmente se concretizou. A adaptação não foi fácil e continua sendo difícil em alguns aspectos. Estava de volta a terra natal mas ao mesmo tempo a um país estranho, tive que voltar a me acostumar com o jeitinho brasileiro de ser. Não estava mais num país de primeiro mundo e no começo é impossível não comparar e lamentar certas coisas por aqui. Não bastasse isto, mudei para uma cidade num outro estado sem conhecer praticamente ninguém nem nada!

Abracei a profissão de boleira e estou tentando conquistar a clientela maringaense. No começo tudo é difícil mas o que não é, não é mesmo? Nossa vida agora é aqui e vamos dando nosso melhor e em frente porque não tem outro caminho! :)

Aniversário sem bolo não tem graça e mesmo porque seria cobrada e fuzilada por minha querida amiga Valentina já que eu também fui responsável para que ela entrasse na cozinha e batesse o bolinho dos 5 anos do Trembom! rss

A idéia original era um bolinho de chocolate mas ontem me descabelei batendo a receita 3 vezes! Não houve reza que fizesse o bolo não murchar depois de assado! Buaaaa!!! Acredito que o vilão tenha sido a forma inapropriada mas ainda não desisti dele. Se 436 pessoas fizeram e elogiaram o danado, eu TENHO que conseguir fazer! Ahhhh se tenho!!!
Parti então para o plano B que não existia na verdade! rsss Procura nas estantes, procura na net e topei com esta receita. Pelos ingredientes e pela descrição me empolguei na hora e me enfiei na cozinha logo pela manhã.


Só posso dizer que a Naninha não exagerou ao elogiar o bolo. É muito gostoso! Fica molhadinho, o recheio bem cremoso e com o gostinho levemente azedo da laranja! Fiz meia receita que rendeu um bolo de 20cm. Apenas dividi os ingredientes pela metade e não tive problemas. A receita abaixo é INTEIRA e acredito que faça um bolo de 30cm.

* xícara medida de 240ml

Massa de laranja
06 ovos (claras em neve)
1 xícara (chá) de açúcar
½ xícara (chá) de suco de laranja aquecido, quase fervendo
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
½ xícara (chá) de amido de milho
01 colher (sopa) de fermento em pó

Recheio
500 mL de suco de laranja
5 colheres (sopa) de amido de milho
1 lata de leite condensado
Raspas de laranja à gosto
Chantilly batido à gosto

Calda para regar
1 xícara (chá) de refrigerante sabor laranja
½ xícara (chá) de leite de coco
½ lata de leite condensado
2 colheres (sopa) de licor curaçau (usei Cointreau)

Modo de fazer

Modo de fazer da massa
Bata as claras em neve, acrescente o açúcar, bata bem (5minutos) até formar um merengue bem firme, acrescente as gemas e bata mais um pouco. Junte o suco intercalando com os ingredientes secos, sendo por ultimo o fermento em pó. Despeje em forma untada e forrada com papel manteiga e asse em forno pré-aquecido (180ºc) por cerca de 40 a 45 minutos.

Modo de fazer do recheio
Leve ao fogo o suco de laranja com o amido de milho, mexendo sempre, até engrossar, assim que engrossar adicione o leite condensado, mexa mais e deixe cozinhar por alguns minutos em fogo baixo. É necessário adicionar o leite condensado depois que cozinhar a massa de laranja com amido, pois assim o leite condensado não vai talhar. Deixe esfriar e acrescente as raspas e o chantilly, misturando delicadamente. Empregue.

* Eu não li direito a receita e coloquei tudo no fogo e não talhou. Tirei do fogo e juntei as raspas de 1/2 laranja e cerca de 150g de creme de leite UHT (25% de gordura) para meia receita. Misturei e despejei num pirex. Cobri bem rente com filme plástico e deixei esfriar. Antes de usar, bati na batedeira até voltar a ficar cremoso e empreguei.


Modo de fazer da calda
Misture os ingredientes e empregue.

* Eu usei guaraná e suco de laranja natural no lugar do refirigerante sabor laranja.

Montagem
Fatie o bolo em 3 partes, a cada parte molhe o bolo, monte dentro de uma forma de aro removível.
Ficará sempre uma camada de bolo molhada, uma de creme da laranja. Finalize com o bolo.
Deixe no mínimo 4 horas na geladeira ou de um dia para outro.
Desenforme e cubra com chantilly (usei 350ml de creme de leite fresco para meia receita). Decore a gosto (usei castanha de caju moída em volta, gomos de laranja e morangos e tirinhas de casca de laranja por cima).


Não poderia terminar o post sem agradecer pelo carinho de todas as leitoras anônimas ou não que passam diariamente ou de vez enquando, a todos que se inspiram e confiam nas receitas do PG, as pessoas que elogiam e as que criticam (positivamente), as que incentivam e não desistiram de mim! Sem vocês este blog não teria graça nenhuma! MUITO OBRIGADA!!!! :)

Bolo salgado de abobrinha

Fiz este bolo para meus sogros comerem na viagem de volta a São Paulo. Estava previsto para embarcarem às 1:55h mas o ónibus só deu o ar da graça às 3 da manhã e chegaram ao meio dia do dia seguinte! Uma falta de respeito total dessa empresa de ônibus! Achei que ficariam com fome e bati num instante este bolo enquanto eles tiravam um cochilo antes da viagem. Sei que se minha sogra estivesse acordada protestaria dizendo que não precisava fazer nada... rsss

350g de abobrinha ralada e espremida
2 tomates sem sementes picadinhos
10 azeitonas verdes sem caroços picadas
bastante cheiro verde picadinho
orégano a gosto
sal e pimenta a gosto
1 cebola pequena cortada grosseiramente
50g de queijo parmesão ralado
3 ovos
1/2 xícara de óleo de canola
1/2 xícara de leite
150g de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó

Pré-aqueça o forno a 190oC.

Unte e enfarinhe um assadeira pequena (30x20cm).

Numa vasilha grande, coloque as abobrinhas, tomates, azeitonas, cheiro verde, orégano, sal e pimenta. Misture e reserve.

No copo do liquidificador, coloque os ovos, queijo ralado, óleo, leite e cebola. Bata bem até ficar líquido. Despeje sobre as abobrinhas. Peneire aí a farinha com o fermento. Mexa bem até envolve tudo e despeje na assadeira. Leve para assar por 35 minutos ou até que fique ligeiramente corado. Sirva morno.

Adoro Sushi

O conteúdo do meu blog voltado para culinária japonesa, o Blog da Akemi no Adoro Sushi está sendo migrado para o site Cozinha Japonesa. Ainda são poucos os posts transferidos mas em breve todas as receitas poderão ser encontradas num só lugar. Os novos posts já estão por lá! Se você quiser saber um pouco mais sobre furoshiki e preparar uma deliciosa conserva de chuchu, dêem uma checada aqui!:)

Bolo de mandioca

Com a visita da sogra, lembrei-me desde bolo que preparei ainda em São Paulo um pouco antes de me mudar para Maringá e que ainda não havia postado. A minha sogra havia comprado algumas mandiocas naquele dia. Cozinhou algumas para fritar e separou outras e me pediu para fazer um bolo de mandioca. Disse que tinha uma receita ótima que lhe foi passada por sua irmã mais nova. Bati o bolo e à tarde esta irmã apareceu. Servimos o bolo , ela comeu, elogiou e quis saber a receita! Eu e minha sogra rimos dizendo que a receita era dela. Que coisa, não?
No curso de bolos que fiz no Japão, cada aula era composta apenas por 4 alunas. A professora nos instruía e íamos executando todas ao mesmo tempo, com os mesmos ingredientes, mesmos utensílios, mesmo forno mas quem disse que saía igual??? Nunca vi um bolo igual ao outro! rss
Quantas vezes comia alguma coisa, pedia receita e ao fazer em casa não saia igual? Achava que devia estar faltando alguma explicação, um ingrediente secreto...
Uns dizem que é a mão, outros dizem que é amor... e vocês, qual a opinião? Por que às vezes seguindo a receita a risca não conseguimos chegar no mesmo resultado???
Esta receita é muito fácil e espero que quem se arriscar a preparar em casa não tenha nenhum problema quanto ao resultado! rss

3 xícaras de mandioca crua e ralada
3 xícaras de açúcar
3 ovos
1 colher (sopa) de margarina amolecida
1 colher (sopa) de fermento em pó
50g de queijo parmesão ralado

Pré-aqueça o forno a 190˚C.

Untar uma assadeira pequena com margarina.

Processe a mandioca ou passe no liquidificador. Se fizer no liquidificador, coloque pequenas porções e vá triturando aos poucos para não forçar o motor. Depois de triturar, meça a quantidade pedida na receita = 3 xícaras.
Despeje numa vasilha grande e acrescente as gemas, margarina, 2½ do açúcar e o queijo. Misture com fouet. Bata as claras em neve e incorpore à massa. Misture delicadamente. Coloque o fermento em pó e termine de misturar.
Despeje na assadeira, nivele a superfície e polvilhe a ½ xícara de açúcar restante por cima. Leve para assar por cerca de 45 minutos ou até corar levemente a superfície.

* Se quiser substitua o queijo ralado por coco ralado.

Bolo na brasa

Assadas as kaftas ainda havia muita brasa na churrasqueira. Para não desperdiçar o calor, bati um bolo vapt vupt e assei numa panela de ferro bem grossa. Não ficou nada mal! Só é preciso um pouco de paciência e controlar a curiosidade para não ficar levantando a tampa a todo instante!



A brasa também precisa estar baixa para não queimar o fundo do bolo. Dê uma checada nas fotos acima. Deixei a grelha cerca de 20cm acima da brasa. Depois de 40 minutos o bolo estava crescido e assado mas a superfície ficou com aspecto de cozido no vapor. Virei então o bolo, deixando a superfície em contato com o fundo da panela. Mais 20 minutos e ao desenformar, estava com cara de bolo! Servi quentinho com uma xícara de café me sentindo na roça por um instante! ;)

Para uma panela de 24cm de diâmetro

* xícara medida 240ml

2 ovos jumbo
3/4 xícara de açúcar
1/4 xícara de óleo de canola
1/4 xícara de água
1/2 colher (chá) de essência de baunilha
uma pitada de sal
1½ xícara de farinha de trigo
1/2 colher (sopa) de fermento em pó

2 bananas prata em rodelas
2 colheres (sopa) de açúcar cristal
canela em pó a gosto

Coloque a panela tampada sobre a grelha para ir aquecendo.

Pegue dois pedaços de papel alumínio de cerca de 35cm. Unte e enfarinhe o centro de uma das tiras de papel alumínio. Reserve.

Numa vasilha, quebre os 2 ovos e bata com fouet. Junte o açúcar e bata até espumar. Acrescente o óleo, água e baunilha. Bata mais um pouco. Peneire aí a farinha com o sal. Bata até ficar uma massa lisa. Se ficar muito dura, coloque mais um pouco de água. Ao erguer o fouet, a massa precisa escorrer sem dificuldade mas não pode ficar mole demais também. Coloque por fim o fermento e termine de misturar.

Forre a panela com as folhas de alumínio em cruz, colocando a parte untada e enfarinhada por cima. Ajeite dando formato da panela. Cuidado para não queimar as mãos. Despeje a massa aí e espalhe as rodelas de banana por toda a superfície. Polvilhe o açúcar cristal misturado com canela em pó e tampe. Deixe abafado por 40 minutos. Depois deste tempo, vire o bolo com a ajuda do papel alumínio, deixando a superfície do bolo em contato direto com o fundo da panela. Mantive o papel alumínio grudado no bolo. Tampe e deixe por mais 20 minutos. Retire o alumínio, vire sobre um prato e sirva em seguida!

Kafta no espeto

A Laikinha agradece todos os comentários carinhosos deixados no post anterior e pediu para mandar lambidas a todas! ;)
Nós ficamos um pouco preocupados com o alerta dado pela leitora Louise Akemi e consultamos um outro veterinário que nos confirmou que é perfeitamente normal a cadelinha ficar prostrada por um ou dois dias ainda mais que não foi receitado nenhum analgésico. Pode parecer crueldade mas dessa forma os pontos são preservados. Ficamos aliviados e mais cientes de que tomamos a decisão correta. Como bem disse a querida Ameixinha, agora a Laika pode se "divertir" sem preocupações além de estar protegida contra tumores nos orgãos reprodutores e mamas.

Aproveitando o feriado de ótimo tempo queimamos uns espetinhos de kafta. Os árabes que nos perdoem mas tivemos oniguiris (bolinhos de arroz) e tsukemono (picles) para acompanhar! Típico churrasco ajaponesado! rsss

1kg de carne moída (usei acém)
3 dentes de alho
1 cebola grande picada grosseiramente
1 colher (sopa) de zatar
1 colher (sopa) rasa de sal
pimenta do reino a gosto
uma boa pitada de canela em pó
cheiro verde a gosto
hortelã a gosto
1 colher (sopa) de azeite
2 colheres (sopa) de oat bran

Passe o alho e a cebola no processador até quase formar uma pasta. Despeje numa vasilha grande. Junte a carne e os demais ingredientes. Amasse bem até ficar tudo bem incorporado.

Pegue pequenas porções e vá moldando sobre palitos de pau para churrasco. No começo é difícil fixar a carne no palito mas vá amassando com calma que tudo se ajeita. Role sobre uma tábua de carne ou sobre a mesa para nivelar a superfície.

Asse na churrasqueira em brasa média para baixa até dourar de todos os lados. Sirva com limão.