quinta-feira, setembro 30, 2010

Docinhos de leite ninho II


Último post do mês. Como o tempo voa! Daqui a pouco é Dia das Crianças e lembrei-me destas fotos na máquina. Há alguns meses atrás me ligaram pedindo um orçamento para dois bolos de aniversário para duas gêmeas com decoração feita com docinhos de leite ninho.
Brinquei de massinha, fiz meus cálculos e passei o orçamento mas infelizmente o pedido não se concretizou. Da experiência encontrei esta receita ótima com passo-a-passo e algumas dicas para modelagens que usa leite de coco light que deixa a massa menos oleosa mesmo sendo bastante manipulada e mais saborosa. Fiz primeiro conforme a receita original com açúcar refinado mas a massa fica granulada e ao comer, dá a sensação de mastigar areia. Com açúcar de confeiteiro fica perfeita.

1 lata de leite ninho
1 lata menos 3 dedos de açúcar de confeiteiro (Glaçúcar)
leite de coco light até dar ponto (cerca de 100ml)
corante alimentício em gel

Despeje o leite ninho numa vasilha. Encha a lata faltando 3 dedos para completar com açúcar de confeiteiro. Se o açúcar estiver empedrado, peneire primeiro antes de medir. Despeje na vasilha com o leite em pó. Vá acrescentando leite de coco até formar uma massa lisa e possível de ser modelada. Vá pegando um pouco da massa e trabalhe para ver se chegou no ponto. Se ficar muito mole, junte mais leite em pó+açúcar de confeiteiro.
Divida em porções e aplique o corante com palito de dente. Vá amassando até obter a coloração desejada. Se precisar de mais corante, use outro palito para não contaminar o corante.
Prefira colorir os mais claros primeiro e ir passando para as cores mais fortes. Trabalhe em superfície que não manche e possa ser facilmente limpada depois. Se não quiser ficar com os dedos manchados, use luvas de borracha próprias para manipular alimentos.
Guarde as massas coloridas dentro de sacos plásticos bem fechadas para que não ressequem. Agora é só usar a criatividade e mãos à obra! ;)


Assim como o mês a época dos morangos também está acabando, que pena! Foi uma ótima surpresa descobrir aqui variedades com texturas e grau de doçura diferentes. Estes foram os últimos bolos entregues com a fruta nesta temporada:



quarta-feira, setembro 29, 2010

Pão de batata do shops


É, o santo padeiro baixou de vez por aqui e a receita de hoje veio da cozinha da Priscila. Se você não conhece, corre lá para se enlouquecer com tantas delícias fora que as receitas são muito bem explicadas como se você estivesse ali na cozinha dela, batendo um papinho com uma xícara de café!
A textura da massa lembra muito o pão que é vendido naquela loja de batatas assadas que tem em todo shopping de São Paulo (e que eu AMOOOO!!! Manteiga+requeijão+frango!= my favorite EVER!!! Nhammmm!!!). Teria ficado idêntico não fosse o cadinho a mais de farinha que usei e acabou ficando um pouco massudo mas mesmo assim saiu macio e fofinho. A textura se manteve mesmo nos dias seguintes. Como a massa fica grudenta é bem complicado chegar no ponto exato. Pouca farinha e o pão sai solado, muita farinha, massudo... Desta vez não recheei com nada porque queria para o café da manhã mas o queijo ralado que vai na massa já dá um saborzinho além do orégano e gergelim que salpiquei por cima. Ficou muito bom, mas colocaria menos sal da próxima vez, acho que 1 colher de chá é o suficiente para o meu paladar. Consegui 24 pãozinhos do tamanho de pão de hamburguer.

1 colher (sopa) de fermento seco para pão (10g)
1 colher (sopa) de açúcar
100g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
100ml de leite
2 ovos
3 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
500g de batatas cozidas e amassadas ainda quentes
1 colher (sopa) de sal (usaria 1 colher de chá da próxima vez)
cerca de 700g de farinha de trigo

Fiz uma esponjinha com o fermento, açúcar, o leite morno e um pouco de farinha de trigo. Deixei levedar por 15 minutos. Em seguida, juntei os ovos ligeiramente batidos, a batata amassada e morninha, o queijo ralado, o sal e cerca de 500g de farinha de trigo. Bati na batedeira com gancho para massas pesadas por 5 minutos. Juntei a manteiga e bati mais uns 3 minutos. Despejei a massa na mesa enfarinhada e sovei até ficar macia e lisa. Ainda vai estar grudenta. Volte para a bacia levemente untada com óleo ou manteiga, cubra com filme e deixe descansar por cerca de 1 hora ou até dobrar de volume.
Dé alguns soquinhos na massa e tire da bacia. Divida na quantidade que quiser e modele em bolinhas. Eu precisei enfarinhar as mãos um pouco nesse processo. Cubra com pano e deixe descansar mais 10 minutos. Passado este pequeno descanso, recheie se quiser ou apenas modele e disponha numa assadeira untada e enfarinhada. Gosto de deixar os pãozinhos perto um do outro porque massa com batata tem a tendência de se esparramar na forma e ficar baixinho, mas isso é gosto meu. Cubra e deixe descansar mais 30 ou 40 minutos.
Pincele levemente com ovo bem batido. Se quiser, polvilhe orégano bem esfregado nas palmas das mãos e gergelim. Leve para assar em forno pré-aquecido a 205˚C por 35 a 40 minutos ou até ficarem bem corados.

terça-feira, setembro 28, 2010

Hello Dolly Cookies!


Vi na Fabiana, que viu na Vinni, que por sua vez viu na Ana Paula que descobriu estes cookies numa viagem de férias ao Rio de Janeiro!
E assim esta receita chegou até aqui e, claro, vim correndo compartilhar com vocês! :)
Estes são os cookies mais versáteis, práticos e simples que achei nos últimos tempos! Fora a base, o recheio você pode colocar o que mais gostar ou o que tiver aí na sua despensa, mas deixo apenas um conselho, use chocolate meio amargo para que os cookies/barrinhas não fiquem muito doces.

Para uma assadeira de 22x30cm:

200g de biscoito tipo maisena
100g de manteiga sem sal
canela em pó a gosto
uma pitadinha de sal

um punhado de chocolate meio amargo picado grosseiramente
um punhado de nozes a gosto picadas grosseiramente (usei castanhas do pará)
um punhado de frutas secas a gosto picadas grosseiramente (usei damascos)
coco ralado em flocos (foi quase 1 pacote de 100g)
1 lata de leite condensado

Pré-aqueça o forno a 190˚C.
Forre a assadeira com papel manteiga.

Processe as bolachas até formarem um pó ou coloque-as num saco grosso e bata com rolo.
Coloque a manteiga picada num refratário médio e leve ao microondas por cerca de 1 minuto ou até que derreta completamente. Junte as bolachas processadas, a canela, o sal e misture. Despeje na assadeira e com a ajuda de uma colher espalhe por todo o fundo e pressione levemente formando uma base.
Espalhe o chocolate picado, as nozes, as frutas e o coco ralado. Espalhe o leite condensado por cima de tudo, procurando cobrir de maneira uniforme. Leve para assar por 35 a 40 minutos ou até que a superfície esteja douradinha.
Deixe esfriar na assadeira mesmo e corte quando estiver frio.

quarta-feira, setembro 22, 2010

Pão challat


Este post não era para existir. Foi assim: preparei o pão pela manhã e logo depois de assado tirei algumas fotos. Nenhuma ficou do meu agrado. Arrumava o pão assim, assado, fatiava, virava para lá, para cá... o tempo nublado também não colaborava para uma boa luz e já estava resignada a não publicar, mesmo o pão tendo ficado muito bom. Prometi a mim mesma fazer o pão numa outra oportunidade e fotografar novamente. À tarde fui para cozinha lanchar. Fatiei a trança, tirei o requeijão, a margarina e a geléia da geladeira e chamei o Luiz. Sentei e olhei para o pão. Uma linda luz caia sobre as fatias criando um efeito dourado de um lado com sombras do outro e nem pestanejei ao gritar para o maridão "NÃO MEXE NO PÃO!!!" e sair correndo para pegar a câmera. É, vida de blogueira tem dessas mas ainda bem que o Luiz já se acostumou com doideiras assim! rsss
Voltando ao pão, tirei a receita daqui. A explicação singela e bem-humorada sobre o pão me conquistaram e pesquisando aqui e ali fui descobrindo um pouco mais sobre o challat (pronuncia-se "ralá"). Gosto muito de conhecer a tradição, a origem e lendas por trás de algumas receitas e vocês? BTW não daria uma boa brincadeira entre blogs??? :)

1 ½ colher (sopa) medida de fermento seco para pão
1 ¾ xícara de água morna
½ xícara de açúcar
½ xícara de farinha de trigo

Numa vasilha grande, misture tudo e deixe descansar por 15 minutos para ativar o fermento.

Junte:

4 ovos grandes
½ colher (chá) de sal
½ xícara de óleo

Misture bem e vá adicionando farinha de trigo até dar ponto para trabalhar na mesa (cerca de 1 kg - 800g para mim foi o bastante). Eu coloquei um envelope de melhorador de pão mas é opcional.

Sovar BASTANTE (cerca de 20 minutos) até a massa desgrudar das mãos e ficar bem lisa. Junte um pouco mais de farinha se necessário mas cuidado para não deixar a massa dura e ressecada. Procure secar a massa batendo e sovando muuuuuuito. No começo é uma melação mesmo, gruda na mesa mas tenha fé e força, raspe tudo com espátula e continue a sovar. Modele numa bola e verá que chegou no ponto quando, ao apertar a massa com um dedo, ela oferece resistência e volta. Transfira para uma vasilha levemente untada com óleo. Cubra com filme plástico e deixe fermentar por 1 hora ou até dobrar de volume.

Dê alguns soquinhos sobre a superfície da massa e retire da vasilha. Divida em 6 porções (rende duas tranças enooormes) ou 12 para 4 tranças medias e modele em bolinhas. Cubra com pano de prato e deixe descansar por 10 minutos. Faça rolinhos com cada bolinha e trance de 3 em 3 ou 6 em 6 se tiveres habilidade!!!

Disponha em assadeira untada e enfarinhada, cubra com pano e deixe descansar mais 30 minutos. Pincele LEVEMENTE com ovo batido e polvilhe gergelim branco (muito ovo deixa a superfície dura).

Leve para assar em forno quente (205˚C) por 25~30 minutos ou até ficarem bem douradas.

Tire do forno e deixe esfriar em cima de grade.

terça-feira, setembro 21, 2010

Café com leite diferente


Inspirada na gelatina de café que comi na Liberdade, fui procurar uma receita e encontrei esta versão de uma bebida popular no Japão chamada "Doro Rich", que traduzida ao pé da letra seria "lama rica" mas acredito que "doro" venha da onomatopéia "doro doro" que significa um líquido de textura mais grossa.
Quando cheguei no Japão achei bem esquisito o hábito dos japoneses de tomar café gelado no verão mas aos poucos fui me rendendo e de vez enquando comprava gelatina de café no mercado ou tomava frapputino no Starb...
Esta versão particularmente nunca tomei lá, mas a idéia de "tomar" gelatina deu tão certo que outras bebidas entraram na onda e o que eu mais consumia era um suco de frutas gelatinizado à base de konnyaku, um tipo de batata, ótima para quem sofre de prisão de ventre. Não, eu não tenho este problema felizmente, apenas gostava de tomar!
O grande barato era quebrar a gelatina preparada numa textura mais leve com um canudo mais grosso que vinha incluso. Depois era só tomar com o canudinho. Não era preciso mastigar, era mais um amassar dentro da boca e engolir. Imagine como se você estivesse comendo um pudim, era assim a textura! Será que deu para entender??? Ou compliquei mais ainda??? rsss
Bom, voltando à receita, ficou muito boa e a gelatina ficou na medida para ser "tomada". Caso queira experimentar, prepare assim: hidrate 5g de gelatina em pó sem sabor em 2 colheres (sopa) de água fria. Reserve por 5 minutos. Prepare café conforme o seu gosto (sugiro um pouco mais forte, fica melhor) e adoce se quiser. Meça 400ml. Se o café estiver quente, só colocar a gelatina e deixar dissolver. Se estiver frio, derreta a gelatina no banho-maria ou microondas por alguns segundos e misture ao café. Distribua em 4 copos altos e leve para geladeira por pelo menos 12 horas. Na hora de tomar, complete o copo com leite gelado (mais ou menos o mesmo tanto do café), adoce com leite condensado e misture tudo com colher quebrando a gelatina. Está pronto para tomar!

Acho que deve funcionar com suco de frutas também, só cuidado com abacaxi in natura porque a gelatina não se solidifica.

sábado, setembro 18, 2010

Comendo em São Paulo


Já tinha até esquecido do ritmo acelerado de São Paulo e depois de quase ser atropelada pelos passageiros do metrô, apertei o botão "andar mais rápido" e comecei a entrar no ritmo de cidade grande.
Além do curso a expectativa era grande para rever familiares, fuçar as lojas do centro, shoppings e comer!!! Selecionei vários lugares mas o tempo foi curto e nem metade consegui visitar. Quem sabe numa próxima vez...
Estava ansiosa para conhecer o restaurante Kidoairaku na Liberdade, muito resenhado em vários blogs de comida. Fica do outro lado do Bunka, já tinha passado em frente trocentas vezes e nunca tinha reparado na sua fachada! O ambiente lembra aqueles "kissatens" (restaurante/cafés) do Japão. Chegamos cedo, nos blogs dizem que o lugar lota e constatamos ser verdade. Antes de terminar nossa refeição, todas as mesas já estavam ocupadas, inclusive o balcão. Outra coisa que notamos é que todos os clientes são japoneses ou descendentes e a nossa volta, só ouvíamos conversas em japonês. Por um instante achei que estava de volta ao Japão!
Confesso que nos assustamos com os preços dos pratos. Imaginava ser na mesma faixa dos outros restaurantes japoneses da Liberdade que costumamos frequentar mas os pratos que pedimos eram bem servidos e saímos bem satisfeitos do restaurante. Pedi peixe empanado e o marido pediu tonkatsu, carne de porco a milanesa. O teishoku vem com muitos acompanhamentos: salada, conservas, sunomono, cozido, missoshiru e uma espécie de chawanmushi mais firme. O arroz é excelente, com direito a repeteco. Não pedimos nada para beber mas serviram chá verde e como sobremesa, gelatina de café regado com leite condensado, delicioso!



Já na região da Avenida Paulista, queria passar na Santa Luzia. No caminho, experimentamos um cupcake na Wondercakes. Pedimos um de frutas vermelhas, um dos poucos que não leva chocolate e ficamos encantados. O bolinho é muuuuito bom!!! Massa úmida, recheada com geléia de frutas vermelhas e uma cobertura super leve. Não estava nada doce em excesso. Até marido que é avesso aos bolos e doces daqui elogiou.


Na Santa Luzia, por incrível que possa parecer, não encontrei nenhum ítem que procurava. Se não tem lá, acho bem difícil conseguir encontrar em outro lugar... bom, paciência minhas lombriguinhas!
Experimentamos também o famoso pão de queijo da Haddock Lobo e confesso que não achei isso tudo que li por aí. Dizem que sai fornada de 15 em 15 minutos mas não sei se o horário que fomos não ajudou mas o pão já estava meio borrachudo. A única coisa diferente mesmo era o formato. Não sei se valeria outra ida para comprovar sua fama, acho melhor gastar os R$6,00 dos dois pães para comprar polvilho e queijo e preparar em casa...
Experimentamos eclairs no bistrô Le Vin mas achei que não eram do dia. Fomos conhecer também o Nami Choux. A confeitaria é linda, com pé direito altíssimo e uma decoração requintada. Eles oferecem bolos em pedaços, salgados e pães. Assobiei para mim mesma ao ver os preços dos doces, na média de R$7,00 cada. Levei apenas 2 pedaços de chiffon cake de baunilha coloridos para minha sogra experimentar.
A única coisa que lamentei foi descobrir que a confeitaria Premier Cake na Alameda Campinas fechou as portas. Ela também oferecia bolos no estilo japonês a preços bem mais acessíveis e mais saborosos que a Alteza da Liberdade.
Falando em Liberdade, no domingo, antes de viajar de volta para Maringá, voltamos ao bairro para visitar as lojas e as barracas de comida da feirinha na praça. Experimentamos takoyaki. A massa não fica a dever para os japoneses mas o pedaço de polvo era bem pequenininho, compreensível já que aqui custa os olhos da cara. Para ficar mais parecido, só faltou mesmo maionese por cima dos bolinhos.


Comemos também guiozá e nikuman mas achamos a massa bem pesada, bem diferente dos que comíamos nas lojas de conveniência japonesas. Lá a massa é bem levinha, um algodão, talvez seja a farinha de trigo daqui.



Vi muita gente comendo tempurá de camarão mas estava tão encharcado de óleo que certamente meu fígado chiaria depois. Encerrei com um imagawayaki, um bolinho assado na chapa recheado com ankô, doce de feijão. Na aparência lembra muito oban yaki mas a massa é mais fina e uma textura mais borrachuda como pão de queijo.



Fica para uma próxima visita os lugares que não consegui ticar na minha lista de comidinhas a experimentar! Como perceberam, em São Paulo é muito fácil cometer o pecado da gula!!! ;-)

De volta!


Depois de quase um ano voltamos para São Paulo por um motivo muito especial, participar do curso de chocolates da querida Simone do Chocolatria. Foi um sábado memorável, divertido e delicioso! As minhas companheiras de aprendizado não poderiam ser mais agradáveis, cada uma com sua estória de vida mas todas com um interesse em comum: CHOCÓLATRAS e super fãzocas da mestra Simone!!!
Nem preciso dizer que os doces são maravilhosos no sabor e na apresentação. Todas colocamos a mão na massa, nada dessas aulas "alunas-sentadas-apenas-olhando-pelo-espelho", nós aprendemos na prática mesmo dando muitas risadas e experimentando tudo. As horas simplesmente voarem!
Obrigada as minhas colegas de turma Flávia, Marcela, Mônica, Marina, Miriam, Fabiana e Renata! E meu obrigada especial à sensei Simone pelo despreendimento em ensinar técnicas e dicas aprendidas ao longo de 6 anos na Divas Chocolates!

sábado, setembro 04, 2010

Rosca de cebola


Dia desses lembrei-me dos bagels que comprava na estação de Hamamatsu. Os meus preferidos eram de sementes e cebola. Chegava em casa, esquentava e recheava com patê de cream cheese e manjericão vendido na loja também. Era muito bom!!!
É claro que pensando em comida, veio a vontade de comer e lá fui eu à cata de alguma receita com cebolas. Queria algo prático e rápido para saciar a larica e encontrei esta receita.
Enquanto assava, maridão perguntou várias vezes o que eu estava fazendo que cheirava tão bem! Fiz mistério até a hora de servir o nosso lanche da tarde. Não só o cheiro mas o sabor deste pãozinho de minuto é delicioso! Para quem gosta de cebola é um prato cheio!
Confesso que duvidei dessa receita. Desculpe, Cherry Blossom!!!! A massa ficou muito seca (acho que por conta deste ar seco que tem feito ultimamente e do queijo que inventei de colocar talvez) e tive que acrescentar quase 1/2 xícara a mais de leite. Ainda assim a massa ficou beeeem pesada e esponjosa. Como o método de preparar é o mesmo que muffins fiquei com receio de que com tanta "mexeção" na massa ela ficasse dura e solada.
Usei uma forma grande de anel e por isso a massa não cresceu muito mas a textura ficou surpreendentemente leve e macia! Uma delícia comer fatias dela com requeijão cremoso, conforme recomendação da autora. Muito obrigada, Cherry, por compartilhar esta receita deliciosa!!!



* xícara medida de 240ml

1 ovo jumbo
1/2 xícara (chá) de bom óleo vegetal ou azeite de oliva
1/2 xícara (chá) de leite (usei 1 xícara, mas inicie com meia xícara e acrescente mais se necessário)
1 colher (chá) de sal ou a gosto
1 colher (chá) de açúcar
1 cebola grande e mais 1/2 unidade para colocar em cima do pão (usei 2 médias)
1 colher (sopa) de fermento em pó
2 ½ xícaras (chá) de farinha de trigo
50g de queijo parmesão ralado (opcional)
Orégano, sal e pimenta do reino a gosto

Descasque as cebolas e corte em fatias finas com um cortador de legumes (eu cortei com faca mesmo). Depois com uma faca corte ⅔ das fatias para que fiquem em pedaços menores. Reserve.

Num recipiente peneire a farinha de trigo, o fermento, o sal, o açúcar e metade do queijo se usar. Misture bem e faça uma cova no meio. Junte então aí a cebola picada miúda, o óleo ou azeite, o leite e o ovo . Mexa rapidamente até tudo fique bem ligado. Você deverá obter uma massa bem pesada e “grudenta”, se achar que ficou muito seca junte mais leite até dar ponto.
Despeje a massa numa forma do tipo bolo inglês ou de anel untada e polvilhada com farinha de trigo e cubra com a cebola fatiada restante. Polvilhe orégano, pimenta do reino (se quiser), o resto do queijo ralado e regue com um bom fio de azeite.
Leve para assar em forno pré-aquecido a 180º C até que as cebolas da superfície do pão fiquem douradas, cerca de 40 a 45 minutos.
Desenforme depois de alguns minutos e sirva morno ou frio cortado em fatias grossas.

Acontece em Maringá


No Japão, era só botar o pé para fora do apartamento para levar a máquina fotográfica na bolsa para "documentar" qualquer coisa que achasse interessante para mim. Desde que aterrisei em terras brasileiras, tal hábito foi deixado de lado. Uma pena porque a cidade para mim é linda e passear com a Laika todos os dias através de ruas arborizadas e calmas tem sido um grande privilégio para mim. Quando vejo um lindo ipê, uma jaboticabeira carregada na casa de alguém, um jardim bem cuidado me arrependo de não estar carregando a máquina para registrar estes pequenos acontecimentos que fazem meu dia mais feliz. Mas prometo reverter esta falha e tentar registrar coisas do nosso cotidiano por aqui.

Maringá carece um pouco de pontos turísticos. Tem a cadedral (que vocês podem ver a pontinha na foto de cima) e o Parque do Ingá mas este está numa reforma interminável desde o ano passado, diminuindo ainda mais as opções...:-(

Apesar disso, Maringá volta e meia tem eventos como exposições, shows, peças de teatro e até circo teve outro dia! Hoje fomos dar uma olhada na Expo Flor que está acontecendo ao lado da prefeitura. São várias plantas vindas de Holambra/SP que estarão à venda até o dia 12 de Setembro.
Tinha desde vasos de flores e folhagens ornamentais até mudas de árvores frutíferas e bonsais. Adoraria ter um terrenão para plantar um pomar com as mudas de mirtilos, amoras, groselhas, pêssegos, uvas....ainda que não entenda nada do cultivo e seus cuidados! rsss
Ficamos namorando os bonsais de figo, romã e até goiaba. Dizem que mesmo sendo pequenos dão fruta! Mas acabei trazendo um de primavera que estava todo florido e lindo. Os preços dos bonsais variavam de R$20 até quase R$ 900,00!!!





De lá fomos ao Shopping Maringá Park para ver uma exposição de carrinhos mas encontramos também esta de Barbies vestidas com roupinhas costuradas por alunas do curso de moda da faculdade Cesumar. Podem me chamar de criançona mas fiquei encantada com as bonecas! Algumas estavam com roupas lindas de época e com detalhes muito ricos.
De cara também me lembrei do Victor Valentin da novela Ti ti ti e dos vestidos maravilhosos que a tia doidinha costura para suas bonecas! rss











Os 350 carrinhos expostos são uma pequena parte dos 2500 mini carros do colecionador Alex Takahashi! Vendo alguns modelos me lembrei dos carrinhos que meus irmãos costumavam brincar e destruir! rss
A exposição já percorreu alguma capitais brasileiras e fica em Maringá até o dia 7 de Setembro. Foi bem divertido ver as miniaturas dos carros de alguns personagens de desenho como do Dick Vigarista, do Scoobidoo, da Família Adams, do Dan Noroboshi que era o Ultra Seven, do Speed Racer entre outros da minha infância!
Ao contrário do que imaginava, o Alex começou sua coleção há apenas 5 anos depois de comprar um carrinho para seu sobrinho. De lá para cá, na ânsia de conseguir mais modelos, ele e sua esposa passam até noites em claro para arrematar carros nos leilões virtuais!







Quem nunca colecionou alguma coisa??? Tenho uma de papéis de carta guardadas até hoje! No Japão iniciei uma de selos porque os de lá são maravilhosos, tem coleção de tudo quanto é tipo: flores, esportes, anime, monumentos japoneses.... mas desisti porque era preciso comprar uma cartela inteira e geralmente os mais bonitos eram os mais caros!  :-(
Depois veio a de imãs de geladeira, de pijamas, gadgets de cozinha... Hoje acho que minha única mania é colecionar livros de culinária, ainda que não tenha feito nenhuma receita da maioria!

E vc, coleciona alguma coisa???

Campeonato de balonismo


Semana passada pudemos apreciar de casa mesmo lindos balões que estavam disputando o campeonato brasileiro de balonismo. Alguns passaram tão perto que era possível escutar o barulho da chama aquecendo os balões. Outro passou tão rasante que achei que iria levar algumas copas das árvores do bairro! rss Já a Laika latiu enlouquecidamente para aqueles "objetos voadores não identificados" do ponto de vista dela! rss





quinta-feira, setembro 02, 2010

Financiers


Mais uma versão destes bolinhos franceses deliciosos que conquistam pela textura macia e sabor delicado das amêndoas. A receita desta vez veio do blog Delícia pilotado pela Marisa Ono, cozinheira de mão cheíssima que tem um respeitável acervo de receitas da culinária japonesa.

Dizem que os financiers têm esse nome porque tradicionalmente são assados em forminhas com formato de barras de ouro. Outra versão diz que era um doce popular no centro financeiro de Paris. Aprendi também num curso de confeitaria que antigamente era um doce para ricos por causa dos ingredientes usados mas hoje em dia, no Japão é tão popular que é facilmente encontrado em qualquer loja de conveniência.

Seja lá qual for o formato ou origem, os bolinhos são muito fáceis e rápidos de serem preparados. São perfeitos para acompanhar um café! ;-)

250g de claras
250g de açúcar
250g de manteiga sem sal
50g de mel
100g de farinha de amêndoas
100g de farinha de trigo

Derreta a manteiga. Nesta versão, não deixei até "queimar" a manteiga.

Peneire a farinha de trigo com as amêndoas.

Numa vasilha, misture com fouet as claras com o açúcar e o mel. Junte as farinhas e misture . Acrescente a manteiga derretida aos poucos, misturando bem.

Leve para descansar na geladeira por 30 minutos.

Distribua a massa em forminhas untadas e leve para assar em forno pré-aquecido a 180˚C por cerca de 30 minutos ou até ficarem corados. Mas fique de olho porque quando começam a dourar o processo é bem rápido. Quase queimei os meus! :-O

Espere amornar alguns minutos antes de desenformar. Deixe terminar de esfriar sobre grade. Nos financiers recém-assados, as beiradinhas crocantes são irresistíveis! No dia seguinte, ele fica macio por inteiro! :)