sexta-feira, abril 27, 2007
Comidinha do dia-a-dia
Sempre acho que a comida dos outros é mais gostosa, acho que é o tempero, o jeito diferente de preparar... sei lá, uma impressão que eu tenho sempre que experimento o feijão, a maionese, um cozido de frango que alguma amiga preparou. Comidinha simples mesmo. Sabe aquele cheirinho de bife fritando ou de bolo assando que perfuma todo o prédio? O que me faz pensar "É Fulana que está preparando o jantar! Vai ter bolo na casa da Sicrana!" Será que quando cozinho, os outros também sentem o cheiro????
Carne de panela é outra coisa tão simples e tão saborosa que está quase toda semana na nossa mesa. Um verdadeiro "comfort food" que agrada quase todos, de crianças a idosos!
Na maioria das vezes, uso músculo. Gosto muito da textura da carne com a cartilagem. E estes dias fiquei pensando, como será que minhas amigas blogueiras e leitoras fazem sua carne de panela, que temperos usam, que legumes colocam junto?
Gostaria de propôr a vocês que, quando prepararem sua carne de panela, poste para todas nós vermos! Sem nenhum prazo de tempo. Quem não tiver blog, poderia deixar a dica aqui nos comentários ou mesmo mandar um e-mail com foto, receita e texto que publicarei aqui com o maior prazer! E depois da carne de panela, poderiam vir outras comidas como feijão, bife, arroz, etc, etc... o que vocês acham? Basta colocar no título do post "Comidinha do dia-a-dia".
Vai abaixo minha "receita". Entre aspas porque vai tudo meio a olho, afinal comidinha do dia-a-dia não tem medidas em colheres nem mililitros, certo? ;-)
Começo colocando óleo de canola na panela de pressão e levo ao fogo. Aquecido o óleo, junto os pedaços de carne (músculo, costela sem osso, acém, etc) e douro levemente. Afasto a carne para um lado e no espaço aberto, refogo o alho picadinho. Junto cebola fatiada e dou uma sapecada até murchar. Às vezes coloco pimentão verde também. Adiciono tomates bem madurinhos picados ou quando não tem, uso os pelados em lata e tempero com sal, pimenta do reino, aji-no-moto e cominho. Quando tem cheiro-verde, vai junto também. Coloco um pouco de água, não muito porque as carnes aqui são todas congeladas e soltam muita água durante o cozimento. Tampo a panela e depois que pegar pressão, conto 40 minutos. Gosto da carne bem macia! Coloco debaixo da torneira e jogo bastante água para tirar a pressão. Abro a tampa e junto então as batatas e cenouras picadas em nacos grandes. Tampo de novo e levo ao fogo. Conto 5 minutos depois que pegar a pressão e está pronta minha carne de panela!
Desta vez a carne foi acompanhada de:
* salada verde (alface, horensô, pepino, tomate e cebola temperados com alho amassado, sal, pimenta, azeite, orégano e suco de limão)
* salada de beterraba (beterrabas cozidas e temperadas com cebola, sal, pimenta, vinagre e azeite)
* refogado de tinguensai (acelga chinesa refogada em azeite e alho picadinho e temperado com sal e um fio de shoyu)
* missô shiru de namekô e cebola (despeje o namekô numa peneira e dê uma lavada rápida para tirar a baba em excesso. Numa panela com água fervendo, coloque hondashi, o namekô e fatias de cebola. Espere ferver e deixe cozinhando por alguns minutos. Tire a espuma branca que for juntando na superfície. Coloque missô branco ou vermelho, dissolvendo bem no caldo. Use uma peneirinha que acelera o processo. Quando ameaçar ferver, desligue o fogo)
Desta vez, experimentei servir ao estilo de um café-restaurante que fomos no domingo passado. Sopa na xícara, misturas em cumbuquinhas e na vasilha maior, arroz com salada e o prato principal.
Este é o namekô, um cogumelo vem viscoso. Não tem um gosto muito marcante, o bom dele é a textura, meio "kori kori" como os japoneses diriam. Macio e duro ao mesmo tempo? Difícil explicar! ;-p
Bem, espero contar com a participação de muitas amigas!
quarta-feira, abril 25, 2007
Mousse levíssima de morango e iogurte
Já quase no final da safra de morangos resolvi experimentar esta receita que estava namorando faz algum tempo. É super leve, refrescante e deliciosa! Foi nossa sobremesa depois do jantar e, mesmo de barriga cheia, o Luiz pediu bis!
Recomendo apenas usar morangos que sejam levemente ácidos (beni hoppe, amaou ou tochihime). Caso os morangos estejam doces, diminua no açúcar.
Mousse levíssima de morango e iogurte
Mousse:
150g de morangos
5 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de leite condensado
250ml de iogurte natural
5g de gelatina em pó sem sabor
3 colheres (sopa) de água
1 colher (sopa) de licor de morangos (opcional)
Calda de morangos:
6 morangos
3 colheres (sopa) de mel
1 colher (chá) de suco de limão
1 colher (sopa) de Cointreau
Decoração:
morangos
folhas de hortelã
creme de leite fresco
Para a mousse: coloque a gelatina numa tigelinha junto com a água. Misture bem e deixe hidratando por 5 minutos. Lave os morangos e tire os cabinhos. Coloque no liquidificador e bata até formar um purê.
Numa vasilha, coloque o iogurte, o açúcar e o leite condensado. Misture bem com um batedor de claras. Despeje o purê de morangos e misture bem. Derreta a gelatina no microondas por 20 segundos ou em banho-maria e despeje sobre a mistura de morangos. Mexa bem e coloque a vasilha numa outra maior com água gelada. Vá misturando até que comece a engrossar. Despeje em forminhas umedecidas e leve à geladeira por algumas horas.
Para a calda: coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata bem. Coloque numa vasilha e deixe na geladeira até a hora de servir.
Desenforme a mousse colocando a forminha por alguns instantes numa vasilha com água morna. Espalhe a calda e decore a gosto. Para fazer estes corações, pingue algumas gotas de creme de leite sobre a calda. Passe um palito de dente pelo meio das gotinhas e "voila"!
sexta-feira, abril 20, 2007
Pacotinho de salmão
O salmão assado desta maneira é uma unanimidade: simplesmente delicioso, pois mantém o peixe macio e úmido!
Nas minhas primeiras experiências com esta receita, o salmão era bem modesto, mas meu criativo marido foi acrescentado cada vez mais ingredientes e hoje preparamos, na maioria das vezes, desta maneira.
Esta é apenas uma sugestão, você pode fazer sua receita original, usando ingredientes e temperos do seu gosto. Acho tão prático e gostoso que preparamos quase todas as semanas, pois salmão é um dos nossos peixes favoritos. Você prepara o peixe, põe para assar e enquanto isso vai fazendo outras coisas.
Único cuidado que você deve tomar é na hora de fechar a folha de alumínio. Feche bem em cima e nos lados, procurando vedar bem e não rasgar o alumínio. Se houver alguma abertura, o peixe pode acabar ressecado ou pior, vazar e fazer aquela sujeira. Além disso, com o pacotinho bem fechado todos os temperos e outros ingredientes vão se derretendo, misturando e envolvendo o peixe.
Para completar, só uma saladinha verde, arroz e purê de batata bem molinho!
Como eu disse, não existe uma receita exata. Corte uma folha de alumínio grande (uns 30cm) e unte com um pouco de azeite no centro. Faça uma caminha de cebolas fatiadas e deite o salmão. Tempere com sal, pimenta do reino, um pouquinho de alho amassado, ervas de sua preferência e regue com vinho branco ou fatias de limão. Espalhe alcaparras ou azeitonas verdes e cogumelos. Gosto de colocar um fiozinho de shoyu sobre os cogumelos. Coloque um pedacinho de manteiga por cima e feche o alumínio. Coloque os pacotinhos numa assadeira maior e leve para assar em forno pré-aquecido a 200oC por 15 a 20 minutos.
quarta-feira, abril 18, 2007
French toast recheado com banana
Aos sábados é transmitido um programinha de variedades onde tem um quadro mostrando o café da manhã preparado por recém-casadas nos mais diversos países. A casada da vez foi uma canadense que exibia orgulhosa uma barriguinha já de alguns meses. O que me faz lembrar da Regina, nossa amiga do Futiulidades que está esperando um irmãozinho ou irmãzinha para a Sofia! Sei que agora você nem quer saber de ver comida na frente, amiga, mas se vier passear aqui alguma hora, fica aqui meu abraço! Muita saúde para este baby que está à caminho! ;-)
Voltando ao programa, ela preparou um smoothie de frutas variadas (kiwi, morangos, banana, berries congeladas, iogurte de morango, tudo batido no liquidificador), uma saladinha que causou surpresa no pessoal todo do programa (repolho, brócolis e lámen seco picadinho!!!!), sapecou umas salsichas e o que MAIS me encheu a boca d'água: estes french toasts recheados com banana amassada! O maridão (fingiu que) acordou surpreso e ficou mais ainda com os quitutes preparados pela esposa. Muitos beijinhos e comidinha na boca, causando inveja total nas japonesas do programa! rss
Pesquisando na net, vi que é bem comum rechear os French toasts mas nunca tinha comido e tratei de fazer tão logo as bananas que comprei no domingo ficaram maduras.
Mas não é que é muuuuuuuuito bom!!!! Para a foto, cobri com chocolate derretido como a canadense fez, mas gostei mesmo foi com mel! Uma loucura de tão gostoso!!!
Ahhh, se eu fosse você, iria correndo comprar umas bananas para preparar estes French toasts agora mesmo!!!!
Um filão de pão francês (baguete, bengala, batard...)
3 ovos
100ml de leite
uma pitada de açúcar
canela em pó a gosto
1 ou 2 colheres (sopa) de manteiga sem sal
3 bananas amassadas
Descarte a pontinha do pão. Corte o pão numa espessura de 1cm sem ir com a faca até o fundo. Deixe mais 1cm de espaço e desta vez corte até o fim. Faça assim com o restante do filão. Se achar mais fácil, você pode também cortar as fatias grossas e depois cortar ao meio.
Recheio os pães com a banana amassada.
Numa vasilha, bata os ovos com o leite. Junte o açúcar e a canela e bata bem.
Esquente a manteiga numa frigideira. Passe as fatias de pão recheado na mistura de ovos e deite sobre a frigideira. Deixe grelhar em fogo médio até ficar dourado dos dois lados. Retire e sirva morninho.
Enfeitei o prato com geléia de framboesa peneirada e diluída em um pouquinho de licor da mesma fruta, açúcar de confeiteiro, chocolate ao leite derretido e um galhinho de hortelã.
Espaguete com rúcula, presunto cru e mussarela fresca
Este prato é servido frio, mas você pode servir da maneira tradicional, quentinho, que também não vai ter problema nenhum. Este molho aprendi no curso de culinária e é um super curinga. Muito fácil e rápido de se preparar e não fica atrás dos molhos de cantinas italianas! Use ingredientes de boa qualidade sempre! Você não vai se decepcionar com este pratinho de verão!
160g de espaguete
1 dente de alho picadinho (não esqueça de tirar a raiz antes de picar!)
3 1/2 colheres (sopa) de azeite
200g de tomate em lata
40ml de vinho branco
8 tomates cerejas cortados pela metade
sal grosso moído na hora
salsa italiana picada
fatias de presunto cru rasgados grosseiramente
folhas de rúcula
mussarela fresca em cubinhos
Coloque 1/2 colher de azeite numa panela junto com o alho picadinho e leve ao fogo baixo. Quando começar a sentir o cheirinho bom de alho, junte o tomate picado ou esmagado, o vinho e tempere com sal (cerca de 1 colher chá rasa). Deixe apurando por 7 ou 8 minutos em fogo médio. Junte os tomatinhos e dê só uma sapecada rápida. Tire do fogo e deixe esfriando. Se estiver com pressa, coloque água com gelo numa vasilha grande que caiba a panela e deixe esfriando. Depois, junte o azeite restante, a salsa e misture bem. Verifique o sal, mas não se esqueça que o presunto cru já é salgado.
Coloque a água para cozinhar o macarrão no fogo. Quando ferver, salgue e adicione o espaguete. Cozinhe pelo tempo determinado na embalagem. Escorra e lave em bastante água corrente até que fique frio. Deixe escorrendo.
Despeje o espaguete no molho e misture bem. Você pode juntar aí os demais ingredientes, misturar e servir. Ou pode colocar o espaguete no prato de servir e espalhar os ingredientes restantes de maneira bonita e harmoniosa, para ficar com mais cara de restaurante.
terça-feira, abril 17, 2007
Carne de porco sauteado no molho de gengibre (butá niku no shôga yaki)
Esta receita é muito rápida e prática de ser preparada, além de ficar deliciosa! O cheiro que fica na cozinha, enquanto o molho apura, é de abrir o apetite de qualquer um! Ótima pedida para acompanhar uma bela tigela de arroz branco recém-cozido!
Carne de porco sauteado no molho de gengibre
400g de lombo de porco em bifes bem finos
Tarê (molho):
60ml de shoyu
60ml de saquê
60ml de mirin
1/2 cebolinha branca comprida picadinha ou 1/2 cebola picada
um pedaço de 3cm de gengibre ralado
1 dente de alho ralado
Misture todos os ingredientes do molho e reserve.
Forre o fundo de uma frigideira com um pouco de óleo. Deixe aquecer bem e frite os bifes dos dois lados. Não é necessários fritar bem, pois depois será cozido com o molho. Frite alguns bifes de cada vez para que não solte muita água.
Depois de todos os bifes fritos, retire o excesso de óleo da frigideira com a ajuda de um papel toalha. Devolva os bifes para a frigideira, aproveitando o caldo que tiver depositado na vasilha também. Despeje o molho por cima e deixe apurando em fogo médio para alto até que reduza pela metade e fique encorpado. Revolva bem os bifes para que o molho fique bem espalhado.
Faça uma caminha com verduras (usei alface americana, brotinho de nabo e folhas de shisô picadas) e deite os bifes por cima. Regue com o molho e sirva em seguida. Se quiser, polvilhe gergelim branco sobre os bifes.
segunda-feira, abril 16, 2007
Rou Bao Zi (nikuman)
Para participar do novo desafio do Colher de Tacho, escolhi esta receita que já estava querendo preparar faz tempo.
Assim como coxinha é um salgadinho que não pode faltar em nenhum boteco, o nikuman está presente em todas as lojas de conveniência aqui. É difícil você entrar numa e ficar indiferente a estes pães branquinhos, super fofinhos e recheados com carne e legumes variados. Por esta descrição, pode lembrar esfiha mas são cozidos no vapor e seu tempero é completamente diferente. Usam-se vários molhos e pastas chinesas, mas creio que podem ser facilmente adquiridos em qualquer lojinha de produtos orientais, já que eles são a base de quase todos os pratos chineses.
Errei na quantidade de água e a massa não ficou na consistência que vi em alguns sites. Ficaram bem macios mas, no cozimento, acabaram perdendo sua forma que lembra uma flor em botão.
Apesar disto, o sabor ficou ótimo causando grande espanto ao meu marido. Ele disse que ficou melhor do que da loja de conveniência!
Para acompanhar, nada melhor do que um oolong cha (pronuncia-se úrôn tchá), um delicioso chá chinês que também ajuda a queimar as gordurinhas!
A receita vem deste site, onde vocês poderão visualizar melhor como é o formato deste pão.
Nikuman
Massa:
150g de farinha de trigo para pão
150g de farinha de trigo comum
3g de fermento para pão
4g de fermento em pó para bolo
2g de sal
20g de açúcar
15g de manteiga sem sal em temperatura ambiente ou banha de porco
160ml de água (para mim foi insuficiente para incorporar toda a farinha. Vá colocando a água aos poucos até que fique uma bola de massa, cuidado para não deixar mole demais)
Peneire as farinhas com o fermento em pó. Junte os demais ingredientes até que se agreguem. Despeje a massa na mesa e sove até ficar lisa e elástica (cerca de 10 minutos).
Cubra com filme plástico e deixe descansando por 20 minutos. Enquanto isso, prepare o recheio:
250g de carne de porco moída
70g de espinafre picadinho
1 pedaço de gengibre de 3cm ralado
1/2 cebolinha branca (daquela comprida que lembra alho-porró) ou 1/2 cebola picadinha
2 colheres (sopa) de pankô (farelo de pão)
2 colheres (sopa) de molho de ostras
1 colher (sopa) de óleo de gergelim
uma pitada de sal
1/2 colher (sopa) de shoyu
1 colher (chá) de XO jan (aqui pronuncia-se éx-ou dyán, pasta escura à base de legumes, camarões e moluscos secos)
1 colher (chá) de tobanjan( tô-bán dyán, pasta de pimenta vermelha)
Misture todos os ingredientes muito bem e divida em 12 porções. Depois faça bolinhas para facilitar na hora de rechear.
Depois da fermentação, divida a massa em 12 porções. Faça bolinhas e deixe descansando por 10 minutos cobertos com um pano de prato úmido, bem torcido. Abra cada bolinha com rolo na mesa levemente enfarinhada até ficar com 12cm de diâmetro. Coloque o recheio no centro e feche puxando um pedaço da massa para cima. Vá pegando uma porção da massa ao lado e puxando como se fossem pétalas. No final, dê uma leve torcidinha e coloque sobre um pedaço de papel manteiga cortado num quadrado de 15cm.
Faça o mesmo com as demais bolinhas. Cubra com pano e deixe fermentar novamente em lugar abafado por 20 minutos.
Coloque água numa grande panela para banho-maria e leve ao fogo. Quando terminar o descanso da massa, ajeite os bolinhos sobre a grade da panela, deixando um espaço entre eles porque crescem durante o cozimento. Na minha panela couberam apenas 2 por vez e os últimos não ficaram muito bonitos, ficaram achatados. Se você não puder cozinhar todos de uma vez, deixe metade crescendo em lugar quente e os demais em temperatura ambiente mesmo para que, quando chegue sua hora de cozinhar, eles não estejam fermentados demais.
Se você tiver aquelas panelas chinesas próprias para cozimento à vapor feitas com bambu, é só tampar e deixar 10 minutos. Se você usar uma panela comum como eu, envolva a tampa com pano de prato para que água acumulada não caia em cima dos bolinhos. Depois é só tampar e deixar cozinhar por 10 minutos. Sirva quentinho! Pode ser congelado depois de cozido também. Embrulhe os bolinhos com filme plástico e congele. Depois é só esquentar no microondas.
Os bolinhos ajeitados para serem cozidos.
sexta-feira, abril 13, 2007
Tá esquentando!
Assim que vi esta receita, sabia que teria que fazê-la de qualquer jeito! Tem ingredientes tão variados e, sozinhos, já são uma delícia, imagine tudo junto, então? Não resisti a preparar esta saladinha o quanto antes!
Acabei de jantá-la e vim aqui correndo para postar porque é realmente uma delíciaaaa!
Este molho é TUDO! Combinou demais com o restante dos ingredientes. Como disse a Valentina, o grapefruit dá um toque cítrico ótimo para contrabalancear com a cremosidade do abacate. Prato único ou acompanhamento, é perfeito para o calor que vem chegando de mansinho!
Folhas verdes variadas (usei rúcula, espinafre e alface americana)
abacate em fatias
grapefruit vermelho em gomos (reserve o suco que for escorrendo na hora de cortar os gomos)
camarões grandes cozidos (coisa bem rápida mesmo, a não ser que você queira comer borracha!)
Faça uma caminha com as folhas verdes num prato bem bonito. Espalhe as fatias de abacate e grapefruit e os camarões. Conserve na geladeira até a hora de servir.
Molho:
1 colher (sopa) de mostarda Dijon
2 colheres (sopa) de catchup
3 colheres (sopa) de óleo de canola
2 colheres (chá) de molho inglês (usei "usta soosu")
1 colher (chá) de brandy
1 colher (sopa) de suco de grapefruit (usei mais um pouco porque o molho ficou muito grosso)
1 pitada de pimenta caiena ou molho de pimenta
sal e pimenta do reino moída na hora
Joguei tudo na minha molheira e chacoalhei bastante. Depois foi só regar e se deliciar!
A molheira que veio de brinde com a garrafa de suco de limão. Super prática, não vaza na hora de chacoalhar e o plástico é bom de ser lavado. Já repararam que tem uns tipos de plástico que colocamos detergente puro e ainda assim não sai a gordura? No copo vem receitas de outros molhos de salada indicando o nível de cada ingrediente.
quinta-feira, abril 12, 2007
Fim da jornada
- Sr. Maquinista, por favor, pare o trem que é aqui que vou descer!
Se eu estivesse numa viagem em busca do melhor bolo de fubá, esta seria a frase que eu diria depois de provar esta maravilha.
Sem exageros, é simplesmente PER-FEI-TA!!!
Outra noite estava conversando com a querida Nela e comentei que aqui o pão-de-ló é conhecido como Castela, sendo um bolo bastante famoso na província de Nagazaki. Num programa que assisti há muitos anos atrás, a repórter foi para Portugal conhecer o original bolo Castela e qual a sua surpresa ao descobrir que lá não existe bolo chamado assim!
Fiquei curiosa em saber por que, então, Castela? Porque as claras são batidas em castelo (picos duros que lembram torres de castelo), disse Nela! Péra aí, pensando bem e não é que é mesmo!
Depois da conversa, então, bateu-me uma vontade de fazer um pão-de-ló à moda portuguesa e pus-me a "googlar" em busca de uma boa receita. Eis que dou de cara com este bolo de fubá (mas ainda vou encontrar uma boa receita de bolo Castela!). Os ingredientes são os mesmos da primeira receita de bolo de fubá que postei aqui, mas o modo de preparo e o leite quente são fundamentais para a transformação de um simples bolo de fubá para O BOLO DE FUBÁ! Sim, senhoras, com letras maiúsculas, enormes! Amigas, estou encantada, maravilhada!
Só posso dizer que, se você gosta de bolo de fubá, faça este aqui correndo e me diga se estou exagerando!
A receita original pede para bater os ovos no liquidificador mas eu usei batedeira, talvez isto tenha contribuído para que a massa ficasse mais fofinha ainda. Abaixo passo a forma como eu fiz aqui em casa.
Bolo de fubá tipo pão-de-ló
* xícara de 200ml
4 ovos médios
1 1/2 xícara de açúcar
3/4 xícara de óleo
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de fubá
1 xicara de leite fervendo
1 colher de sopa de fermento em pó cheia
Pré-aqueça o forno a 180oC.
Unte e enfarinhe uma forma (usei uma retangular de 24x18cm).
Peneire a farinha, o fubá e o fermento.
Coloque o leite para esquentar.
Numa tigela grande, coloque os ovos e bata com batedeira rapidamente. Junte o açúcar e bata até formar um creme fofo e esbranquiçado. Vá adicionando o óleo aos poucos, sempre batendo. Desligue a batedeira e peneire os ingredientes secos mais uma vez sobre a gemada. Misture delicadamente. Coloque o leite quente e termine de misturar. Vai ficar uma massa bem líquida. Despeje na forma e dê tapinhas no fundo da forma para tirar bolhas de ar na massa. Leve ao forno e espere a superfície corar (cerca de 20 minutos). Abaixe a temperatura do forno para 160oC e deixe por mais 20 ou 30 minutos. Faça o teste do palito. Tire do forno e espere 5 minutos antes de desenformar. Coloque sobre uma grade para amornar. Este bolo fica bom quente, morno, frio, na hora, no dia seguinte (se sobrar!)...
E para acompanhar, nada melhor do que um cafézinho passado na hora nesta linda xícara, presenteada por uma querida amiga.
quarta-feira, abril 11, 2007
Macarrão com nabaná e bacon ao molho branco
Cheguei em casa com uma vontade imensa de comer lasanha. Mas prometi a mim mesma que não iria comprar ingredientes durante a semana, pois cada ida ao mercado é um rombo na carteira. Nunca saio só com o que tinha ido comprar! rss
Já que não tinha presunto nem carne moída, pensei num macarrão gratinado. Fiz tudo na frigideira mesmo e ficou uma delícia! O nabaná foi uma descoberta recente. Nunca tinha dado muita bola para aquele pacotinho de brotos amarelos envolvidos num pedaço de papel... Sempre reclamo da falta de variedades de verdura aqui em comparação ao nosso Brasil, mas também acabava sempre por comprar as verduras conhecidas. O estranho, diferente sempre ficava de lado. Como preparar, que gosto teria?
Apesar de estar comendo outras tantas coisas diferentes que até minha mãe se espanta. Natô, o terrível "feijão podre", agora é uma coisa que como tranquilamente e até com prazer! Coisa impensável na minha juventude. Não imaginam minha cara de desgosto quando meu avô aparecia com alguns pacotes em casa. Eram avidamente disputados pelos meus irmãos. Como podiam gostar daquela meleca fedida?, pensava nestas horas. Alimentos amargos então nem pensar naquela época. Odiava escarola! E hoje encaro até um nigauri!
Então, um belo dia comentei para uma japonesa que trabalha comigo que tinha ido passear numa plantação de nabaná (ou nanohana) e ouvi dizer que era comestível. Sem demora ela já começou a me passar os dados da planta! E no dia seguinte já me trouxe uma folha com uma receitinha bem básica e que ela sempre prepara em casa. Basta cozinhar os brotos em água fervente com sal por alguns segundos. Escorrer e dar choque térmico com água fria. Espremer bem e picar em duas ou três partes. À parte, coloque shoyu, uma pitade de açúcar e karashi (mostarda japonesa). Misture tudo e sirva sobre a verdura cozida. O nabaná é levemente amargo e muito macio. Se você gosta do amargo do jiló, não vai estranhar o sabor desta verdura.
Infelizmente não tirei uma foto da verdura antes de cozinhá-la, mas ela lembra bastante o "yumesakiná" que postei uns tempos atrás.
Para 4 pessoas
150g de macarrão penne ou outra massa curta
1 pacote de nabaná
2 dentes de alho picadinhos
1 colher (sopa) de azeite
4 fatias de bacon picadas em pedaços de 1cm
250ml de creme de leite fresco
2 colheres (chá) de consome granulado
10g de manteiga
uma boa porção de queijo ralado
queijo mussarela ou outro que derreta picadinho
sal e pimenta do reino
noz moscada
Descarte as pontinhas dos nabanás e lave bem em água corrente. Sempre deixo um pouco de molho em água e vinagre e antes de usar dou uma enxaguada. Pique em 3 pedaços.
Coloque bastante água numa panela grande e leve ao fogo para ferver.
Quando abrir fervura, salgue e coloque o marcarrão para cozinhar. Verifique o tempo de cozimento na embalagem. Faltando uns 2 ou 3 minutos para completar o cozimento, acrescente o nabaná e deixe somente o tempo da verdura mudar de cor. Escorra.
Enquanto o macarrão cozinha, organize seu tempo para que o molho esteja pronto junto com o final do cozimento do macarrão. Refogue o alho no azeite em fogo baixo. Quando começar a exalar o cheiro do alho, coloque o bacon e frite por alguns minutinhos. Junte o creme de leite, o consome, o queijo ralado, a manteiga e acerte o sal e pimenta. Polvilhe a noz moscada e junte o macarrão escorrido. Misture bem para envolver bem o molho na pasta. Espalhe a mussarela, misture e deixe só o tempo do queijo derreter. Sirva imediatamente.
Sanduíche assado de bacon com aspargos
Se o passeio ao Flower Park tivesse sido planejado, teria feito este sanduíche para levar. É muito gostoso tanto quente quanto frio e o recheio pode ser substituído conforme o seu gosto. Já imagino um frango desfiado com milho, presunto com queijo e tomate, camarões com espinafre, presunto cru com rúcula, enfim o que sua criatividade mandar!
O nome original da receita é Quiche de bacon e aspargos mas depois do resultado, achei que não tinha praticamente nada a ver com o verdadeiro quiche. Nem por isso é de se menosprezar. Grande parte do creme penetra no pão deixando-o úmido mas uma parte dá "liga" aos ingredientes do recheio. As bordas de pão são de uma crocância deliciosa quando consumida quentinha.
É possível preparar sanduíches individuais também. Use forminhas de alumínio descartáveis para madeleines que são mais reforçadas ou senão, faça como a Cris, usando formas de muffins.
A receita vem do programa "Kyoo no ryouri" da NHK e além do prato, dá muitas dicas de como conservar os alimentos. Os aspargos, por exemplo, são encontrados amarrados em fitas adesivas ou elásticos de borracha nos mercados. Ao chegar em casa, tire as fitas ou elásticos. Umedeça um papel toalha e envolva os aspargos, reforçando a parte do talo cortado. Embrulhe o "buquê" de aspargos em filme plástico e deixe na gaveta da geladeira de pé, com os talos cortados para baixo. Sempre deixava os aspargos deitados, mas segundo a culinarista, os aspargos continuam crescendo na geladeira e começam a virar a ponta para os lados (isso é verdade mesmo) ficando com aspecto bem estranho. Para escolher bons aspargos, prefira os que têm os talos razoavelmente frescos, descarte os ressecados e murchos. As pontas (a parte que parece um botão de flor) deve estar bem compacto. Os que têm os brotos já virando para fora não são tão bons.
Sanduíche assado de bacon com aspargos
10 fatias de pão de forma próprio para sanduíche que já vêm sem a casca (se não tiver, use pão comum mesmo, mas as fatias são mais grossas e pode ser que o creme seja insuficiente. Faça uma forma menor ou dobre o creme se necessário)
margarina para untar as fatias de pão
Recheio:
1 cebola média fatiada em lascas finas
4 fatias de bacon
azeite de oliva se necessário
8 aspargos verdes
3 ovos
1 gema (opcional)
150ml de creme de leite fresco
sal e pimenta do reino moída na hora a gosto
uma pitada de noz moscada (obrigatório segundo a culinarista para aromatizar qualquer prato que leve leite ou derivados)
queijo brie, gouda ou outro que você tiver disponível picadinho
Forre o fundo de uma forma para quiche ou pirex (usei uma retangular de 24x18cm) com fatias de pão. Unte a superfície levemente com margarina e leve ao forno ou tostadeira para dourar levemente. Passe margarina nas outras fatias restantes também. Corte em 4 e depois cada quadradinho em diagonal formando 8 triângulos por fatia.
Faça a borda do sanduíche com esses triângulos de pão e reserve.
Leve uma frigideira ao fogo e deite as fatias de bacon. Doure levemente dos dois lados e tire num prato com papel toalha.
Se quiser, limpe a gordura da frigideira com papel toalha e coloque um fio de azeite. Junte a cebola picada e vá dourando em fogo médio mexendo de vez enquando até ficar de cor caramelada. Demora um pouco mas vale a pena porque a cebola fica muito saborosa!
Enquanto isso, coloque água numa panela larga e leve para ferver. Quando abrir fervura, coloque os aspargos e deixe cozinhar por 1 minutos. Escorra e corte ao meio se necessário, depende da forma que você usar.
Pré-aqueça o forno a 180o.
Numa vasilha, coloque os ovos e bata bem com um batedor. Junte o creme de leite e tempere a gosto.
Agora vamos montar o sanduíche: espalhe as fatias de cebola na forma forrada com pão. Coloque as fatias de bacon, disponha os aspargos de maneira bonita e espalhe o queijo picadinho por cima. Deite o creme de ovos com a ajuda de uma concha. Leve ao forno e deixe até dourar bem. Sirva quentinho ou mesmo frio!
terça-feira, abril 10, 2007
Bolo de morango e coco
Como diria minha querida Dadivosa, hoje aplacou-me uma vontade enorme de bater um bolinho. Já estava matutando a idéia de usar uns morangos que comprei duas semanas atrás num bolo. Não queria usá-los para rechear mas, sim, na massa. Os morangos já estavam bem maduros, quase passados, mas bem no ponto que eu queria. Queria amassá-los para preservar alguns pedacinhos da fruta na massa.
Dei uma googlada e encontrei algumas receitas que me ajudaram a preparar a massa. Esperava que o bolo saísse cor-de-rosa e até coloquei um pouco de corante mas não foi o suficiente para dar o colorido que queria. Mas este é um detalhe que não muda em nada no sabor nem na textura. Estes, sim, ficaram exatamente como imaginava. Uma massa leve e aerada, os pedacinhos de morangos aqui e ali e o toque do coco ralado apenas para dar um realce, nada exagerado demais a ponto de você ficar mastigando os floquinhos quando o bolo já foi engolido faz tempo.
* xícara de 200ml
180g de margarina para bolo
180g de açúcar granulado fino
4 ovos médios
3/4 xícara de coco ralado
20g de mel
250g de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
170ml de morangos bem vermelhinhos esmagados com garfo (usei beni hoppe)
2 colheres (sopa) de licor de morango
1 colher (sopa) de suco de limão
Pré-aqueça o forno a 180oC.
Unte e enfarinhe uma fôrma com buraco no meio.
Peneire a farinha com o fermento.
Numa tigela, coloque os morangos, o licor, o suco de limão e o mel. Misture bem e reserve.
Bata a margarina até formar um creme. Junte o açúcar e bata até ficar esbranquiçado.
Com uma espátula, limpe as paredes da tigela e junte um ovo. Bata bem e limpe as paredes da tigela novamente.
Acrescente mais um ovo e vá procedendo da mesma forma até terminarem todos os ovos.
No último ovo, talvez a misture acabe talhando. Junte o coco ralado e termine de bater.
Coloque metade da farinha peneirada e metade da mistura líquida. Misture com cuidado com uma espátula de silicone.
Antes de toda a farinha ser absorvida, junte o restante da farinha com os morangos. Termine de misturar e despeje na forma.
Nivele a superfície com as costas de uma colher. Dê algumas batidinhas no fundo da forma e leve ao forno.
Asse por cerca de 45 a 50 minutos. Faça o teste do palito. Espere uns 5 minutos antes de desenformar.
Deixe sobre uma grade para esfriar completamente. Se conseguir esperar esfriar!
segunda-feira, abril 09, 2007
Flower Park
Os sakurás tiveram o ápice de sua florada semana retrasada mas por conta de uma frente fria que tivemos semana passada, com pouco vento, as flores ainda puderam ser apreciadas este final de semana. Algumas folhas já se misturavam às flores mas não prejudicou em nada a contemplação de sua beleza.
As cerejeiras estão por toda parte aqui. Muitos japoneses nem se importam de ir a um lugar específico para admirar sua florada. Dizem que já se dão por satisfeitos com as árvores que tem perto de casa, no caminho para o serviço... Outros já adoram um "hanami", como é chamado esta contemplação de flores, apenas para poder beber junto com amigos e colegas de trabalho. "Olhar" os sakurás é apenas uma desculpa para estes bebedores.
Na verdade, depois de um longo inverno passando frio, com céu nublado e praticamente entocados em casa, o "hanami" é uma comemoração pelo fim da estação fria. Só que com o tempo acabou-se deturpando o significado desta festividade e hoje, muitos querem mesmo é apenas se embebedar...
Desde que cheguei aqui, costumamos bater ponto no Flower Park, um enorme parque afastado de Hamamatsu que, nesta época do ano, lota de pessoas vindas de cidades e até províncias vizinhas.
Sempre é um acontecimento à parte irmos ao Flower. Preparamos comidas, levamos bebidas para fazermos pic nic debaixo dos sakurás.
Este ano foi um pouco sem graça já que minha sogra, a companheira frequente de nossos passeios, voltou ao Brasil. Ela era a encarregada dos oniguiris, os bolinhos de arroz que ela embalava um a um em filme plástico para não sujarmos as mãos e ainda colocava em caixas de isopor para mantê-los quentinhos! Saudades, saudades!
Resolvemos ir ao parque de uma hora para outra. Estava um sábado nublado, já passava da uma da tarde mas mesmo assim, deu-me uma vontade de ver sakurás. O Luiz ainda perguntou algumas vezes "tem certeza?" e falei "sim, sim, sim!" rss
Compramos uns bentôs no Hokka Hokka na ida e chegamos rapidinho. Pensei que o parque não estaria muito cheio mas enganei-me, de novo! Lembram-se do cinema domingo de manhã? rsss O estacionamento estava lotado!
Já sei de cor e salteado todas os caminhos do parque, mas não me canso nunca de admirar as flores, as árvores. Sempre há um ângulo que você não tinha notado antes. Sempre há uma flor num local inesperado...
E sempre nos passeios lembro-me que preciso comprar um tripé para tirarmos fotos juntos. Ou eu tiro do Luiz, ou ele tira minha foto. Fico sem graça de pedir para estranhos.
Não sei por quê mas sempre pegamos o lado esquerdo depois que entramos no parque. Vamos apreciando a fonte que de hora em hora faz um balé de águas, passamos pelo roseiral (sem rosas no momento) e entramos na estufa com plantas tropicais. Saindo de lá vamos descendo por uma alameda com canteiros de tulipas e amores-perfeitos até cairmos num túnel de sakurás. Ao lado tem gramados para as pessoas descansarem e fazerem pic nics. Um lago cheio de carpas e patos atrai crianças e marmanjões.
As pétalas dos sakurás enfeitavam as alamedas, os gramados e o lago. Olhar as pétalas voando com o vento é outro espetáculo à parte. Em dias de muito vento, as pétalas chegam a lembrar neve, muito lindo de se ver!
Existe um zoológico e um pequeno parque de diversões onde as crianças fazem a festa.
A estas alturas meus pés já estão me matando, oh vida sedentária! rsss
Mas sempre vale a pena voltar mais um ano para admirar mais uma vez os sakurás!
quarta-feira, abril 04, 2007
Pão de queijo com batata
Essa receita já rodou a blogosfera toda e aprovada com unanimidade. Já experimentei assar congelados e ficaram ótimos também.
Pão de Queijo da Pat
1 quilo de polvilho azedo
1 quilo de batata cozida e espremida
1 copo americano de leite em temperatura ambiente
1 copo americano de óleo
1 colher de sopa de sal
1/2 queijo de Minas curado ralado
6 ovos caipiras grandes
Colocar o polvilho numa vasilha, espremer a batata cozida ainda quente em cima do polvilho. Coloque o sal. Misture bem com as mãos. Coloque o leite e misture com as mãos. Coloque o óleo e misture, sempre com as mãos. Coloque o queijo ralado e por último os ovos. Mexer bem com as mãos. Para dar um toque especial, pode acrescentar uma colher de sobremesa de sementes de erva-doce.
A massa deve ficar macia como uma massa de modelar. Se estiver quebradiça, precisa acrescentar mais um ovo. Modelar os pãezinhos e assar no forno pré-aquecido na temperatura mais alta (190oC) por 20 a 30 minutos. Essa massa pode ser congelada.
terça-feira, abril 03, 2007
Pão de banana e gotas de chocolate do Bill
Estava querendo experimentar esta receita desde que a Patricia postou. Além dos comentários super elogiosos, a foto do pão fatiado me atraiu de imediato. E banana e chocolate é mais um casal 20! (alguém se lembra deste seriado? rsss)
Não poderia ter ficado melhor, super perfumado e macio. É claro que já fui comendo um pãozinho recém-saído do forno com o chocolate derretido a lambuzar os dedos e os lábios! :-D
Muuuuito bom mesmo, como tudo que a Patricia divide conosco! Obrigada por mais esta receita inspiradora, amiga! ;-)
Pão de banana e gotas de chocolate do Bill
250g de farinha de trigo
2 colheres (chá) de fermento em pó
125g de manteiga sem sal, amolecida (eu derreti e esfriei)
250g de açúcar
4 bananas maduras, amassadas
2 ovos, ligeiramente batidos
1 colher (chá) de extrato de baunilha
175g de gotas de chocolate amargo, meio-amargo ou ao leite – usei meio-amargo
Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Unte e enfarinhe uma forma de pão de forma de 19x11cm (fiz meia receita e rendeu 4 mini formas de bolo inglês).
Peneire a farinha e o fermento em pó em uma tigela grande.
Misture a manteiga, o açúcar, as bananas, os ovos, a baunilha e as gotinhas de chocolate em uma outra tigela.
Adicione aos ingredientes secos e mexa levemente, tomando cuidado para não misturar demais.
Despeje a massa na forma preparada (espalhei mais algumas gotinhas extras de chocolate por cima) e asse por 1 hora e 15 minutos – faça o teste do palito.
Deixe na forma por 5 minutos e depois inverta o bolo numa grade para esfriar (sugiro comer morninho, com o chocolate derretido... hummmm!).